𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐃𝐎𝐈𝐒.

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Eu vou fazer por você o que for preciso
Sei bem como é lindo o seu sorriso
O que fazer sem você, eu perco meu juízo
Baby eu quero te ter, como eu quero te ter.

Eu vou fazer por você o que for precisoSei bem como é lindo o seu sorrisoO que fazer sem você, eu perco meu juízoBaby eu quero te ter, como eu quero te ter

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𝐌𝐀𝐘𝐀.

Era mais um almoço de domingo com os meninos, a mesa cheia de risadas e aromas deliciosos. A comida estava incrível. Richard estava ao meu lado, uma presença confortável, bem diferente da primeira vez que tive que sentar ao seu lado.

— Já mandei mensagem pro tatuador — diz Veiga casualmente. — Tá tudo certo.

Meu pai, sentado no fim da mesa, franziu a testa.

— Quem é que vai se tatuar? — Abel pergunta, o tom tentando se manter calmo, mas a tensão evidente na expressão. Ele olhava de Veiga pra mim, Kiara e depois pra Richard, como se tentasse juntar as peças.

— Esses dois — responde Kiara de imediato, apontando para mim e Richard.
— Eu não.

— Graças a Deus. — murmura Ana do outro lado da sala, cruzando os braços. Sei que sou apenas a filha do marido dela, mas essas palavras atingem mais do que eu esperava. Ela não se incomoda que eu faça uma tatuagem, mas é evidente o alívio que sente ao saber que sua própria filha não vai participar disso.

O silêncio se estendeu, carregado de expectativas. Meu pai se virou pra mim, a expressão dele misturando preocupação e curiosidade.

— Vai tatuar o quê?

Eu aponto para o meu punho, a ideia ainda tomando forma na minha mente.

— Alguma coisa aqui — murmuro, incerta. — Só não sei o que ainda.

Ele respira fundo, como se estivesse se preparando para processar essa informação, e pergunta:

— E quando vocês vão?

Antes que eu pudesse abrir a boca, Veiga completou, olhando para o celular.

— Hoje à noite.

tinha um tatuador de confiança, alguém que conhecia bem. Richard, por outro lado, tinha várias tatuagens, mas nenhuma feita no Brasil. Então não conhecia ninguém.

Meu pai olhou pra mim de novo, e pela primeira vez não parecia zangado. Parecia mais preocupado.

— Só não faz nada que vá se arrepender depois — ele disse, a voz mais baixa, num tom quase resignado.

Mas o arrependimento não era a palavra que passava pela minha cabeça. Olhei para Richard, que me respondeu com um sorriso cúmplice, como se estivéssemos numa conspiração secreta. A sensação de controle sobre o que vinha a seguir era exatamente o que eu precisava naquele momento.

                             ●●●

O estúdio de tatuagem tinha uma luz suave, com um leve cheiro de tinta misturado ao som do zumbido das agulhas. As paredes estavam cobertas de desenhos, esboços e fotos de trabalhos anteriores, todos vibrantes e detalhados.

𝐂𝐈𝐂𝐀𝐓𝐑𝐈𝐙𝐄𝐒 𝐃𝐀 𝐀𝐋𝐌𝐀- Richard Ríos Onde histórias criam vida. Descubra agora