Para o Inferno Disso - Jason Todd - Tradução - Completa ✔️

Capítulo 10 - Confiança

Andy acordou cedo. O sol estava apenas começando a aparecer através das cortinas muito finas quando ela saiu da cama, desajeitadamente puxou sua trança para fora e saiu do quarto.

Ela congelou, com um pé dentro da sala de estar.

Jason estava dormindo profundamente no sofá dela.

Normalmente, quando ele ficava a noite, ele fugia do prédio antes que ela acordasse na manhã seguinte, não importava o quão tarde ele chegasse. Hoje, ele tinha um braço jogado sobre os olhos, a outra mão arrastada no chão, e um cachorro dormindo espremido em seu lado. Um queixo fofo descansava no estômago de Jason e subia e descia a cada respiração.

A noite passada deve ter realmente esgotado ele. Normalmente ele fazia um houdini depois de ataques de vulnerabilidade não programados.

Ela passou por ele em direção à cozinha, sem fazer nenhum esforço especial para se esgueirar. Provavelmente não daria certo de qualquer maneira. Ela começou a preparar uma cafeteira e abriu a geladeira para considerar as opções de café da manhã. Ela ajustou a gola da camisa do pijama que havia escorregado do ombro.

Se ele precisasse pular do sofá e pular pela janela, essa era sua chance. Ela suspeitava que era um procedimento padrão de vigilante: em caso de dúvida, fuja para a noite. Mesmo quando eram sete da manhã e o sol já estava alto há uma hora.

Ela olhou para um desenho animado com ovos meio cheios, sem realmente vê-los.

Jason era o Capuz Vermelho.

Ela passou o dia anterior espantada e aliviada, depois aterrorizada por ele quando soube que o Coringa estava livre. Mas este era um novo dia: o palhaço estava de volta à sua caixa, as notícias tinham se tornado fatos, e era hora de olhar ao redor e ver onde isso os deixava.

Ela pegou os ovos e um monte de vegetais frescos.

Realmente fazia sentido, o segredo de Jason. E era melhor e pior do que algumas das coisas que ela suspeitava. Ele não estava trabalhando para nenhum dos bandidos ou facções da máfia de Gotham, algo que ela temia, mas nunca teve coragem de encarar. Ele também não era um segurança de peixe pequeno, do tipo que sempre era pego por gangues maiores e forçado a escolher um lado, mais cedo ou mais tarde. Não, ele apenas lutava contra todos eles, sozinho.

Ela quebrou ovo após ovo em um copo medidor e começou a bater.

Certamente explicava sua paranoia e mau humor geral. Realmente era um milagre que ele tivesse falado com ela em primeiro lugar.

Só que não, não era, porque Jason já devia saber quem ela era quando eles "se conheceram".

O garfo dela diminuiu a velocidade até parar no copo.

Aquela primeira conversa não parecia a mesma sob aquela luz. Ele já sabia o nome dela, o endereço dela, todo o desastre com a amiga sequestrada. Ela revirou tudo na mente, tentando decidir como se sentia sobre isso.

Ele não tinha usado essa informação em seu benefício, até onde ela podia ver. Mas se eles não tinham concordado em ser apenas amigos, se ele tinha pressionado por mais?

Uma onda de náusea a percorreu. Ela se lembrou de Kieran colocando câmeras na casa, monitorando-a, usando tudo o que sabia sobre ela como uma coleira.

Ela colocou os ovos no chão com um baque.

Jason pediu para instalar melhor segurança no apartamento dela. Ele queria instalar câmeras na porta e nas janelas, mas ofereceu sensores de movimento quando ela recusou. Ela disse a ele um não geral. Ele recuou. Ela inspirou e expirou cuidadosamente. Ela disse não e ele ouviu.