Capítulo 20 - Um Show Privado

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No meio da noite, a porta do quarto se abriu e o Capuz Vermelho entrou.

Andy levantou os olhos do livro que estava lendo. Passava um pouco das três da manhã com o suspiro abafado do vento passando pelas alturas elevadas de seu apartamento. O abajur de cabeceira lançava luz dourada e sombras turvas sobre o grande cômodo de estilo industrial.

Ele fechou a porta atrás de si.

Ela abriu a boca para perguntar como foi a patrulha, então encontrou as palavras morrendo em sua garganta. Ele ficou parado na porta, capacete inescrutável, observando-a em silêncio.

Tardiamente, ela percebeu que nunca o tinha visto usar sua armadura no quarto antes. Ela deslizou sua leitura para a mesa de cabeceira e inclinou a cabeça para ele.

"Você esperou por mim?" Sua voz retumbou pelo modulador.

"Não consegui dormir." Ela deu de ombros. "Achei que tentaria de novo quando você voltasse."

Ele cruzou lentamente o espaço entre eles.

Ela puxou os joelhos para baixo dos cobertores. Ela não sabia o que fazer com a maneira como ele a estudava, mas seu corpo já sabia como era ter o foco único dele. A armadura só piorava as coisas. Ela se perguntou se ele sabia.

"Você se lembra daquela conversa que tivemos?"

"Qual deles?" Ela olhou para cima, apenas para se lembrar exatamente da conversa a que ele estava se referindo, diante das lentes brancas ofuscantes. "Ah."

Suas bochechas esquentaram. Ela estava muito ciente da figura iminente em pé sobre ela, e a antecipação se desenrolou dentro dela.

"Sim, eu lembro."

Ele tirou as luvas, afrouxando dedo por dedo. Ele estendeu uma mão quente e nua e gentilmente traçou sua bochecha. Seu polegar roçou seu lábio. Ele empurrou para baixo levemente. Ela abriu a boca. Ele deslizou para dentro e ela curvou os lábios ao redor dela.

Ele puxou o polegar úmido para trás e o traçou pelo queixo dela para levantar seu queixo.

"A palavra segura?"

Ela repetiu a palavra. Ela tinha sido marcada em sua mente no momento em que ela concordou com isso. Sua voz saiu ofegante.

Ele se virou.

"Tire suas roupas."

Sua blusa de algodão, depois seu sutiã e calcinha de seda caíram no chão. Seus mamilos endureceram com o frio repentino. Ela sentou-se ereta, aguardando mais instruções. Seu coração na gaiola batia como as asas de um beija-flor.

Jason levantou a mão para tirar o capacete e o colocou sobre a mesa.

"Deite-se," ele disse enquanto removia suas armas. "Abra suas pernas e se aqueça para mim."

Um rubor surgiu em suas bochechas.

Ele sentou-se na poltrona. Ele se recostou, com as pernas casualmente abertas, e acendeu um cigarro. Ele a observou com expectativa.

Ela fez o que lhe foi dito.

Ela nunca tinha feito nada... performático antes, mas não ia deixar que isso a segurasse com ele olhando para ela daquele jeito. Suas mãos deslizaram pelo corpo, pressionando levemente sua carne.

Na maioria das noites, Jason se deleitava com essa parte. Ele era um artista e ela era sua escultura, beleza e prazer extraídos do mármore estóico. Esta noite, ele era o público, e ela era artista e arte juntos.

Para o Inferno Disso - Jason Todd - Tradução - Completa ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora