Capítulo 17 - Faltam 8 dias

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Acordei com mordidas suaves na minha bochecha. Ainda de olhos fechados, senti o peso da Juliette sobre meu corpo e sorri. Era a maneira dela de me acordar, e por mais que eu ainda carregasse algumas inseguranças, esse gesto sempre conseguia aquecer meu coração.

– Bom dia, meu amor... – ela sussurrou em meu ouvido, a voz suave e carinhosa.

Abri os olhos lentamente, encontrando o olhar amoroso dela. Juliette estava ali, tão perto, com aquele sorriso que sempre fazia meu coração disparar.

– Bom dia – respondi, minha voz saindo em um sussurro sonolento.

Ela me deu um selinho e se afastou um pouco, permitindo que eu me espreguiçasse e me acomodasse melhor na cama.

– Você dormiu bem? – ela perguntou, acariciando meu rosto.

– Sim, muito bem – respondi, sentindo-me um pouco mais leve após a conversa da noite anterior.

Juliette sorriu, e seus olhos brilhavam de uma forma que me fez sentir uma onda de calor no peito. Ela estava ali, disposta a enfrentar nossos desafios juntos, e isso significava muito para mim.

– Que bom. Eu fiquei aqui te observando enquanto você dormia. Você parecia tão tranquila e serena. – Ela suspirou, ainda acariciando meu rosto. – Eu quero que você se sinta assim sempre, meu amor.

Sorri para ela, sentindo um misto de gratidão e amor profundo.

– Eu também quero isso, Ju. E sei que, com você ao meu lado, tudo fica mais fácil.

Ela sorriu de volta, e naquele momento, todas as minhas preocupações pareciam menores. Estávamos juntas, e isso era o mais importante.

Com carinho, voltou a dar beijos no meu rosto, me apertando em seus braços.

Enquanto Juliette continuava a distribuir beijos pelo meu rosto, uma onda de emoções tomava conta de mim. A cada toque suave de seus lábios, eu sentia um calor reconfortante espalhando-se pelo meu corpo, como se cada beijo fosse uma promessa silenciosa de amor e proteção.

Seu carinho me envolvia, criando uma sensação de segurança e pertencimento. Era como se, naquele momento, o mundo exterior desaparecesse, deixando apenas nós duas e o amor que compartilhávamos. Seus beijos eram leves e delicados, mas carregavam um peso enorme de significados: perdão, ternura, desejo e, acima de tudo, compromisso.

Senti meu coração acelerar, mas não de nervosismo ou insegurança. Era um bater ritmado de felicidade, um lembrete constante de que, apesar de tudo, estávamos ali, juntas. Cada beijo parecia apagar um pouco das dores do passado, substituindo-as por lembranças de momentos felizes e promessas de um futuro brilhante.

Fechei os olhos, entregando-me completamente àquela experiência. Era como se a cada beijo, Juliette dissesse sem palavras que eu era amada, desejada e valorizada exatamente como eu era. Essa sensação trouxe lágrimas aos meus olhos, mas desta vez, eram lágrimas de pura alegria.

Quando abri os olhos novamente, encontrei os dela, brilhando de amor.

Seu abraço se apertou um pouco mais, e eu podia sentir o batimento do seu coração, forte e constante, alinhado com o meu. Essa sincronia, essa conexão profunda, era o que tornava tudo suportável e belo.

– Eu queria acordar cedo e te surpreender com café na cama, já que você tem preparado todos esses dias pra mim. Mas... – ela suspirou, me olhando com um sorriso, – não consegui sair daqui do seu lado.

Dei risada, tocando seu rosto suavemente.

– Não tem problema, amor. Só de acordar assim, nos seus braços, já é a melhor surpresa do mundo.

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