Capítulo 13| A vingança

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.⋆꙳・Aleksander・꙳⋆.

A Monroe estava absolutamente certa disse àquele miserável que haviam câmaras de segurança, um fato que ele ignorou. E agora, olhando para o miserável chamado Steven à minha frente, sou grato por tê-las, pois confirmaram o que eu já suspeitava: ele foi o homem que ousou tocar na minha mu- quer dizer, secretária.

Ah, como eu odeio gente chamada Steven.

Eu atrasei a minha vingança para hoje, um dia depois do evento. Quando Anthony enviou-me todas as informações, já era madrugada, e até mesmo os meus subordinados mereciam um breve descanso. Embora eu, consumido pela raiva, tenha sido incapaz de fechar os olhos.

Era essa raiva que movia-me agora, que me consumia, e que fazia a minha mente criar cenas vívidas de tortura. O homem à minha frente não tinha ideia do que estava prestes a acontecer.

Sentei-me na poltrona do meu segundo escritório escondido na empresa, observando-o como um predador olha a sua presa. Ele estava sentado numa cadeira à minha frente, com o medo visível nos olhos, que piscavam nervosamente. O suor escorria pela sua testa, e tremia tanto que parecia estar prestes a cair.

— Sabes por que estás aqui, Steven? — a minha voz saiu baixa, quase um sussurro, mas carregada de uma ameaça mortal.

— N-não, senhor Ivanov, — ele gaguejou, com os olhos fixos no chão, incapaz de me encarar.

A minha paciência era fina como um fio de navalha, e a sua resposta irritou-me ainda mais. Eu levantei-me lentamente, cada movimento calculado, carregando uma aura de morte iminente. A atmosfera no escritório pareceu ter-se tornado sufocante, e o Steven começou a respirar mais rápido, como se estivesse sendo asfixiado.

— Não sabes? — dei um passo à frente, a luz da lâmpada refletiu no aço da faca que eu peguei da mesa. — Talvez eu deva refrescar a tua memória.

Antes que ele pudesse reagir, agarrei a sua cabeça e forcei-o a olhar para mim. Os seus olhos encontraram os meus, e vi o pânico crescer.

— Ontem à noite, no evento beneficente... — comecei, aproximando o rosto do dele, — tu tocaste nela. Uma mulher ruiva, de uma beleza que nunca deverias ter ousado tocar. Isso refresca a tua memória?

Ele engoliu em seco, o pavor transparecendo em cada músculo do seu corpo.

— M-mas... eu... ela que veio até mim primeiro, s-só estava a fazer-se de difícil para eu notá-la... — ele tentou falar, mas eu não dei espaço para mais desculpas.

Empurrei-o com força para trás, e ele caiu da cadeira, gemendo de dor ao atingir o chão. O som deu-me uma satisfação sombria.

— Com que mão, Steven? — perguntei, agora com a faca apontada diretamente para ele.

— Q-que mão...? — ele repetiu, atordoado, tentando arrastar-se para longe de mim.

Dei um passo à frente, colocando o pé no seu peito e forçando-o contra o chão.

— Com qual mão ousaste tocar nela? — rosnei, a minha voz afiada como a lâmina que segurava. — Não te faças de idiota, Steven. Eu sei o que fizeste.

Ele começou a choramingar como um bebé, lágrimas a escorrer-lhe pelo rosto, mas não demonstrava nenhum arrependimento. Era apenas o medo.

— F-f-foi... a direita, — ele finalmente admitiu.

— A direita? — repeti, com um sorriso frio. — Então será essa.

Sem aviso, cravei a faca na sua mão direita, a lâmina atravessando-a. O grito de dor que saiu da boca dele ecoou pelo escritório, mas para mim, foi como música. A sensação de vingança era quase palpável.

A Estrela do VilãoOnde histórias criam vida. Descubra agora