𝔚𝗮𝗿 𝗢𝗳 𝗛𝗲𝗮𝗿𝘁𝘀 | ʳʰʸˢᵃⁿᵈ

.𖥔 ݁ ˖ 𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐞𝐥𝐞𝐯𝐞𝐧

Nikova caminhava ao lado do sentinela para fora da mansão quando parou na escadaria ao ver Tamlin e Feyre conversando com alguém que chegará em uma carruagem dourada, a estranha estava coberta por um manto azul-celestial adornado com um cinto de pedras transparente que destacava a fina cintura, identificando que era uma mulher. Não dava para ver muito com o capuz que usava, nada além do longos cabelo courado levemente cacheado que caia sobre o busto.

Nikova sentiu mais quatro presença aos seu lado, três servos e Lucien parados e observando a estranha mulher. Pelo o olhar deles, nenhuma gostava da presença dela, muito menos o ruivo e o seu sentinela. A humana decidiu que não gostava dela também, principalmente quando a estranha ergueu o olhar, e o que pareceu um sorriso dócil — dócil demais para Nikova — surgiu por baixo do manto quando ela se aproximou de braços abertos. Aquela estranha fedia a coisa errada, e foi puro instinto quando Nikova arrancou a faca de caça do cinto de Garrick e apontou para a fêmea, que parou imediatamente.

— Mais um passo e será a próxima feérica na minha lista de mortos. — ergueu o queixo em uma ameaça mais clara e perigosa. Tamlin gritou pela mulher, Ianthe, que deu um passo para trás. —

— Como ousa apontar uma faca para uma Grã-Sacerdotida? — a voz doce era ainda mais irritante do que imaginou. — Não tem medo do pecado das deusas?

Nikova revirou os olhos.

— Até aqui tem prostitutas devotas, vá cospir sua baboseira para alguém que realmente acredite.

— Como ousa a chamar uma sacerdotisa... me chamar de prostituta? — a humana abriu a boca para responder, mas Feyre foi mais rápida em meio ao que se tornaria uma briga. Nikova não escondeu o desdém ou nojo no rosto. —

— Nikova é minha amiga e está passando um tempo aqui, acho que sabem que ela é...

— Sei exatamente quem é a Assassina da Amarantha. — o título fez o canto da sua boca subir um pouco com orgulho, tinha começando o apreciar. —

— Primeiro — virou-se para a Archeron. —, diria que prefiro ser amiga do diabo do que sua, mas é capaz dele aparecer aqui querendo cobrar o acordo, mas eu e você... estamos muito, muito longe de sermos se quer colegas. — Feyre se encolheu ao lado de Tamlin, tanta culpa e dor correndo e seus olhos que dera algum prazer breve para Nikova, que logo encarou a sacerdotisa. — E você, pouco me importo se acha ruim ou que a chame de...

— A se-se... senhora Acrux vai patrulhar comigo, se nós derem licença estamos atrasados. — gaguejou Garrick a puxou deseparado para baixo e então para o estábulo, longe daquelas pessoas. Ianthe. Nikova decorou o nome da mulher que entrar para sua lista de feéricos que odiava, mas também para meios de atormentar Tamlin e Feyre. — A senhora não tem amor a vida não? Falar daquela maneira com a Grã-Sacerdotida e a futura senhora da Corte?

Nikova só soltou uma risada desprezível, montando no garanhão que fora celada para ela.

— Não, e pouco me importo com a posição delas. — ela encaixou a faca de caça do homem na cintura. — E isso agora é meu.

— O Grão-Senhor poderia puni-la por isso.

— Eu gostaria de vê-lo tentar.

— Eu deveria está louco quando aceitei isso. — remsungou ainda descrenço ao montar em seu cavalo, ela não disse nada apesar de ter a resposta em sua língua, apenas o seguiu para fora. —

Nikova agredeceu quando o sentinela permenceu calado durante todo o percurso, qualquer momento que envolvesse encontrar o Grão-Senhor e Feyre exauriam toda sua paciência e paz. Ver toda aquele amor e felicidade dos dois eram especial irritante. Inveja? Talvez tivesse uma boa pitada disso em sua raiva, era impossível não ter quando eles estavam ali construído uma vida enquanto ela tivera a sua totalmente destruída. Era justo que pudesse atrapalhar aquilo, era justo sentir raiva, era justo querer vingança... Não era? Cada pequena coisa que tinha feito com eles nas últimas semanas tinha sido pouco, praticamente nada.