027. 𝗜 𝗪𝗔𝗦 𝗢𝗡𝗟𝗬 𝗦𝗜𝗫𝗧𝗘𝗘𝗡

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GATILHO: MENÇÃO A ESTUPRO

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GATILHO: MENÇÃO A ESTUPRO.

Draco nem sabia por onde começar.

Ele não sabia como começar a se abrir com alguém. Ele não sabia como alguém simplesmente contava o que havia passado, sem sentir uma pontada no coração. Mas isso o estava comendo vivo — ela estava certa. Ela se abriu com ele, contou o que havia passado e ele foi capaz de ajudá-la.

Ele esperava que ela pudesse ajudá-lo.

Então ela se deitou em seus braços, enrolada em seu peito enquanto esperava que ele falasse. Ele estava feliz que ela não o estivesse sondando com perguntas, mas Lucille não é assim.

— Eu tinha uma namorada, em Hogwarts. — Ele disse, um nó se formando em sua garganta enquanto as lágrimas estavam ameaçando cair de seus olhos.

Como ele contaria isso a ela?

Ele não conseguiu nem se recuperar do que ela fez — e quando finalmente se recuperou, foi horrível. Foi uma visão terrível de se ver, algo que ele nunca mais queria passar e não faria agora que tem Lucille.

— O nome dela era Astoria. — Ele apontou seus olhos para o chão enquanto seu aperto aumentava sobre ela. — Tivemos um exame de poções, eu faltei... ela também.

Ele sentiu como se sua palavra estivesse desabando sobre ele, como se não conseguisse nem respirar.

Ele nunca havia contado a ninguém o que estava prestes a contar a ela. Ele nunca havia falado sobre isso com ninguém, mesmo quando precisava de conforto em alguém.

— Eu tinha apenas dezesseis anos.

Foi só então que ela levantou a cabeça do peito dele, ouvir como sua voz falhou e como isso fez seu coração questionar sobre o que ela fez com ele. Ele não olhou para os olhos dela, apenas inclinou a cabeça para cima e manteve os olhos no teto tentando se distrair da sensação de mal estar.

— Eu não estava pronto para isso, não estava pronto para ser tocado. — Seus olhos lacrimejaram. — Minha mãe me disse para ter certeza de que estou pronto, eu não estava, Lucille. Eu não estava-

Ele engasgou com o próprio soluço e o rosto de Lucille ficou horrorizado.

As mãos dela pousaram em seu peito, movendo-se em seu colo e ele ainda não olhou para ela. Parecia que ele estava se esforçando ao máximo para não arranhar a garganta — como se estivesse tentando ao máximo não arrancar seu coração e enfiá-lo fora. Tentando reprimir suas emoções para que ninguém possa vê-las — tentando agir como se o que ela fez com ele não o afetasse.

— Ela me fez- ela me fez tocar seu corpo e eu não queria-

Ele soltou outro soluço. seu coração se sentia cheio de puro desespero. — Eu não queria fazer sexo com ela... ela me disse que eu... eu gostaria, mas... mas ela me enfeitiçou, eu... eu não conseguia me mexer...

𝐅𝐎𝐑𝐄𝐏𝐋𝐀𝐘 | Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora