Giovanna tem 31 anos, e graças uma genética abençoada que a faz parece ser mais nova, ninguém acredita quando ela conta. Apesar de naquela época ter poucas referências femininas para se inspirar, desde muito nova sabia que queria ser jornalista esportiva, e com certa tranquilidade conquistou seu objetivo. É completamente apaixonada por sua profissão, ama as infinitas possibilidades dela, e foi com muito trabalho que realizou outros sonhos que nunca nem acreditou ser possível. Usa o argumento que sua linguagem do amor é presentes para justificar seu vício em gastar, do tipo que entra em uma loja pra comprar algo específico, mas acaba levando algo que no fundo sabe que nunca irá usar na vida, e de quebra quando olha pro lado vê algo que acredita ser a cara de alguém que conhece (é preciso muita sorte pra lembrar só de uma pessoa), interpreta como um sinal divino de que precisa levar, e então o que era apenas um item, geralmente se transforma em vários, além de incluir seu toque com números impares pra aumentar a lista.
Por fora, uma mulher segura de si, por dentro, há controvérsias. Está quase sempre vivendo as noites paulistas com seus dois amigos mais próximos, Leonardo e Bianca, mas sempre que possível tenta juntar suas amizades de infância e adolescência para colocar os assuntos da vida adulta corrida em dia, e quando não são esses, está com os vários colegas que o jornalismo lhe deu, de chefes a estagiários, até alguns jogadores (incluindo os que já tentaram levar ela pra cama e sempre levaram redondos e sonoros nãos), influencers e atores; no trabalho, a mais próxima, sem dúvidas, é sua companheira de emissora, Marilia, e de brinde tem a grande amizade com sua filha mais nova, a pequena Olivia. Quem a vê dançando, curtindo e até mesmo conversando por aí com seus amigos homens, deve imaginar algo além de amizade, mas ela foge de relacionamentos, assim como o diabo foge da cruz. Costuma dizer que já teve uma experiência na vida, e que isso de romance e viver a dois não é pra ela. Só que sempre quando ela responde isso, não está falando sobre a situação amorosa traumática que viveu, até porque, além de só o Leonardo conhecer a história completa em questão, foi algo que ela se esforçou muito pra apagar da mente, e após anos, finalmente conseguiu.
Talvez por ser filha única, é teimosa, muitas vezes impaciente e não gosta de ser contrariada. Mora sozinha, quer dizer, com sua gatinha Mia, e como são de personalidades idênticas, convivem em perfeita harmonia. É zero apegada a sua família, atualmente sua mãe mora com seus tios em outro estado, e seu pai já faleceu a muitos anos. Mas se você perguntar sobre sua maior saudade, ela certamente te dirá que é seu avô, e te contará incríveis histórias com ele. Contará também que ele é sua maior influência para amar o mundo dos esportes, principalmente o futebol; mas driblando todo o seu lado materno que é corinthiano e de herdar o time do pai, o palmeiras, ela é São Paulina e tem o amor ao clube como uma terapia. O São Paulo a faz sentir das maiores felicidades, as maiores tristezas do mundo em um pouco período de tempo, e apesar dessa montanha russa de emoções, ela ama sentir essa adrenalina de torcer por um time, de viver dias e noites de jogos no estádio com amigos, desconhecidos ou até mesmo sozinha, se necessário for. Sua liberdade é algo que ainda assusta muitas pessoas, é normal olhares de espanto quando ela diz que irá ao cinema, jantar, assistir um show, ir pra academia ou viajar a lazer sozinha. Mas ela verdadeiramente acha incrível esses momentos, afinal, assim como sua gata, é uma mulher que respira sua independência e que se deseja ir a qualquer lugar e não tem uma companhia, vai com a melhor possível, a sua.
Música dela: e se for pra ser sincera - Ananda part. Clarissa
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la mejor compañia ~ Jonathan Calleri
FanfictionNessa história, Jonathan conhece a amiga de alguns colegas de trabalho, e a cada nova descoberta, acredita que ela merece uma investida diferente das demais mulheres que ele se envolve. Os primeiros momentos levemente conturbados, e alertas de ser i...