la mejor compañia ~ Jonathan Calleri

capítulo cinco ~ Giovanna

As 7 da manhã eu acordo com uma música alta de alarme, e depois de enrolar alguns minutos sigo para um banho despertador.

Antes de me trocar, arrumo as coisas da minha gata e elimino essa tarefa.

Volto pro quarto e separo a roupa que já tinha imaginado pra hoje: Macacão jeans claro, um lenço amarelo como top, e um tênis confortável.

Mesmo sabendo que sentirei calor em algum momento, e vou precisar prender o cabelo, faço algumas ondas nele com o babyliss, e depois perco alguns minutos numa maquiagem rápida.

Escolho uma bolsa que seja compatível para qualquer ocasião possível pro decorrer do dia, até porque não sei se aparecerá algo pra emendar após a festa.

Pego alguns acessórios leves e dou uma rápida olhada no espelho enquanto fecho o colar.

Passo no outro quarto e pego os presentes que comprei pra Olivia. Brinquedos, livros e também muitas pulseiras, já que é sua nova moda.

Antes de sair, faço um carinho na Mia que ainda dorme no sofá, e consigo sair de casa no horário que me programei.

Chamo um carro de aplicativo, e dentro de pouco mais de 20 minutos já chego no condomínio da Marília. O porteiro já me conhece, sabia que eu estaria aqui cedo e libera minha entrada.

Toco a campainha da casa dela e seu marido Paulo atende com o grande sorriso de sempre.

Eles são daqueles casais que se complementam.

Além da Olivia, que hoje completa 5 anos, eles também são pais do Frederico, de 9 anos, e do Teodoro, de 7 anos. É uma família que me abraçou logo quando comecei a trabalhar com a Marilia, e sempre agradeço o carinho que eles têm por mim.

Cumprimento o Paulo com um abraço, entrego a ele a sacola com presentes da Olivia, e assim que entro em sua casa já vejo os dois meninos jogados no sofá, cada um com um tablet na mão, e como os conheço bem, muito provavelmente estudando. Passo por eles e dou um beijo na testa de cada um.

Olho pra frente e a Marilia está terminando de arrumar a mesa.

- E o medo que eu estava de você usar o argumento das férias pra não vir. Sério, ainda bem você sabe que a Olivia ia te anular da vida dela se fizesse isso. - ela fala e vem me abraçar.

- Senti saudades também. - digo e sorrio pra ela.

Ajudo ela com o que falta trazer da cozinha, e a aniversariante finalmente aparece, com uma linda carinha de sono, segurando um grande urso de pelúcia.

- Bom dia. Oi, tia Gigi. Eu pensei que você não ia conseguir acordar cedo pra vir. - ela fala com a voz sonolenta e todos riem.

- Viu só como eu te amo? Fiz esse sacrifício só porque é você! - digo, a pego no colo e contínuo: Parabéns princesa linda! - finalizo e lhe abraço forte.

- Obrigada, tia. Eu também te amo. - ela fala sorrindo.

Tomamos o café da manhã tranquilamente e eu ia ouvindo as novidades de todos eles.

Quando chegou a vez de saber das minhas, apenas disse que descansei muito nesses poucos dias de férias, e que ainda não estava preparada pra voltar a rotina corrida da redação.

Aproveitamos que entramos nesse assunto, pra puxar um coro de zoeira com o Paulo, que é o único palmeirense na mesa. O restante da família é corinthiana.

E, além da grande competência da Marília como comentarista, o time que ela torce é um grande fator pra minha mãe ser muito sua fã e querer conhecê-la um dia.