Acordei sentindo um pouco de frio e com o nariz coçando, e logo entendi que minha rinite estava atacada.
Olhei a hora e ainda não estava tão tarde.
Me virei para o outro lado na tentativa de dormir mais um pouco, mas meu celular tocando não permitiu.
Era minha mãe, e eu atendi porque já sei que ela continuaria a ligar caso eu ignorasse.
- Bom dia, pensei que ainda estava dormindo. - ela diz aos risos.
- E estou. - respondi, ouvi as risadas dos meus tios e continuei: - Fala oi pros meus tios. - conclui e ri também.
- Eu estava vendo seu instagram. Você deu parabéns pra Olivia por mim? Deu também algum presente pra ela? - ela pergunta empolgada.
- Claro que não. Ela não te conhece ainda. Quando ver o gênio forte vai se assustar. - falo e me viro na cama.
- Impossível, ela parece ser um anjinho, ou melhor uma princesinha. - ela diz e suspira.
- E é, mas bem rebelde também. - falo, rio lembrando do seu machucado de ontem e completo: - Mas é o que já falei, é só aparecer por aqui que te apresento pra ela e pra toda família. - finalizo.
- Qualquer hora eu vou sim. E tá tudo bem? Volta a trabalhar essa semana? - ela pergunta mudando de assunto.
- Tá sim. Volto na terça. - respondo e bocejo.
- Já entendi, vou desligar e deixar você dormir mais. Tchau filha, amo você. - ela diz e ri.
- Tchau mãe. Beijo. - falo e encerro a ligação.
Minha mãe me conhece e sabe que sou fria com sentimentos, na verdade especificamente em falar. Sou adepta a outra linguagem do amor.
Em mensagens eu até costumo digitar coisas como "te amo", principalmente para meus amigos. E eles já sabem que se me ouvirem falando isso, significa que o álcool já me fez atravessar alguns portais.
Depois que desliguei a ligação, resolvi levantar e tomar um banho pra ver se me sentia melhor.
Não ajudou muita coisa, e enquanto comia algo a campainha da minha casa tocou.
Era o Léo e a Bia, já prontos pro jogo de mais tarde.
- Já? Vão abrir o estádio? - pergunto enquanto dou passagem pra eles entrarem.
- Oxe, e nós não chegamos sempre cedo por lá? Nosso esquenta de sempre. - Léo responde e senta todo largado no sofá.
- Não vou beber hoje não, tô com a rinite atacada. Só vou mesmo porque é clássico. - falo e me sento no braço do meu sofá.
- Pior do que tá não fica, aliás, as vezes até ajuda. Sou a favor de beber sim. - Bia diz aos risos.
- Depois dos 30 essa teoria não vale da mesma maneira. - falo enquanto rio do Léo sofrendo com as unhadas da minha gata, depois contínuo: - Mas sério, eu vou sair bem em cima da hora, e depois volto direto. Se quiserem ir na frente, tá tranquilo por mim. - termino e sigo rindo da implicância da Mia com ele.
- Eu vou trabalhar lá hoje, preciso chegar cedo. Vou nessa então, mais tarde eu venho aqui. - ela diz, me abraça e continua: - E você Léo, vem comigo ou vai ficar? - ela fala e olha pra ele esperando uma resposta.
- Ah! Já que a Gi não vai beber eu vou contigo. Vou mandar umas mensagens aqui e encontro com alguém por lá. - ele diz, também me abraça e depois complementa: - Te encontro lá no nosso setor de sempre. Beijo Mia, também te amo. - ele conclui rindo e vai até a porta.
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la mejor compañia ~ Jonathan Calleri
FanfictionNessa história, Jonathan conhece a amiga de alguns colegas de trabalho, e a cada nova descoberta, acredita que ela merece uma investida diferente das demais mulheres que ele se envolve. Os primeiros momentos levemente conturbados, e alertas de ser i...