Thirty | The best night of our lives

187 26 60
                                    

Num beijo a gente esquece
O porquê a gente deu tão errado
A mais bonita das despedidas
A melhor noite das nossas vidas❞

Jão - A última noite

24 de Outubro, 2024São Paulo, Brasil

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

24 de Outubro, 2024
São Paulo, Brasil

Entrei no quarto com Ángel ao beijos, como se o mundo inteiro fosse feito para esse momento. Seus beijos eram suaves, quase tímidos, mas tinham um poder inegável de me consumir por completo.

Meus dedos deslizaram por sua nuca, mergulhando em seus cabelos macios enquanto ela pressionava seu corpo contra o meu. O aroma único dela me cercava, uma mistura de algo doce e viciante, e eu sentia como se pudesse ficar assim para sempre.

Me afastei o suficiente para encarar seus olhos, que brilhavam como se estivessem guardando segredos que só eu tinha permissão para desvendar.

— Para alguém que estava furiosa no começo da viagem, você parece bem interessada em ter meus lábios nos seus — provoquei, me inclinando mais perto, deixando minha voz baixa e carregada de malícia.

A garota mordia os lábios, tentando disfarçar o efeito que minhas palavras tinham sobre ela. Mas eu percebia cada detalhe — o jeito que seus olhos deslizavam rapidamente para minha boca, o leve rubor em suas bochechas, a respiração que ficava um pouco mais pesada.

— Talvez eu só esteja deixando você se divertir, Benjamín — respondeu Ángel, se afastando de mim com um sorriso malicioso enquanto tirava sua jaqueta lentamente.

Minha atenção foi imediatamente capturada pelas costas dela, expostas pelo que restava da blusa rasgada. Eu me lembrei, com uma pontada de orgulho, do momento no avião em que, no calor do desejo, rasguei não apenas a blusa, mas também o sutiã dela. Agora, ela estava praticamente nua na parte de cima, e sabia muito bem o quanto aquilo mexia comigo.

Minha garganta secou, e minha mão apertou involuntariamente ao lado do corpo. Não era só o corpo dela que me enlouquecia, mas a forma como ela se divertia me provocando, sabendo que eu estava no limite.

— Me divertir? — repeti, minha voz carregada de malícia enquanto dava um passo à frente. Ela não recuou, apenas virou a cabeça ligeiramente, como se estivesse esperando pelo próximo movimento. — Você sabe como eu realmente me divertiria, Ángel?

Antes que pudesse responder, andei até ela em um movimento decidido e a puxei para mim, minhas mãos firmes segurando sua cintura. Ela arfou levemente, surpresa, quando sua bunda se chocou contra meu pau duro, ainda coberto pela calça. A sensação foi o suficiente para me fazer perder o fôlego por um instante.

𝐂𝐎𝐍𝐄𝐂𝐓𝐀𝐃𝐎𝐒Onde histórias criam vida. Descubra agora