⚠️Esse livro é um dark romance ⚠️
Até onde um amor jovem pode trazer o passado a tona?
Duas famílias extremamente poderosas estão em guerra há gerações pelo controle de Tijuana. No meio dessa disputa violenta, estão os jovens herdeiros, Ángel Díaz e...
❝Eu só sou sortuda pra caralho, eu nasci com isso Cem milhões de pessoas não conseguiriam lidar com isso❞
Into It-Chase Atlantic
[Capítulo não revisado]
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Tijuana, México 28 de Abril, 2024
Perfeição...
A perfeição é algo que sempre buscamos e nunca podemos alcançar. É como uma ilusão sedutora, sempre além de nosso alcance. De alguma forma, sabemos que não podemos alcançá-la, mas mesmo assim a perseguimos desesperadamente. A perfeição é uma ilusão, uma idéia abstrata que nos motiva, mas também nos frustra. Nunca somos perfeitos o suficiente.
É com uma meta fora do nosso alcance, é como uma estrela no céu, sempre brilhando, sempre fugindo do nosso alcance. Também pode ser como a nossa procura pela imortalidade, sabemos que isso não é possível, mas ainda assim a imaginamos e desejamos. A perfeição é como um sonho distante, um desejo que nunca se materializa.
A ironia é que, enquanto buscamos a perfeição, nunca somos perfeitos o suficiente para perceber que já somos "perfeitos". O segredo pode estar na nossa capacidade de reconhecer e aceitar nossa imperfeição, em vez de lutar contra ela. A imperfeição é o que nos torna humanos, é o que nos torna únicos. E é isso que dá significado à nossa vida.
Talvez eu seja esse modelo de imperfeição e perfeição ao mesmo tempo, afinal eu sou Ángel Díaz, filha de um dos maiores mafiosos do México e futura herdeira desse império todo.
Sinto alguém me erguer no ar e eu sorrio como uma criança feliz, reconhecendo os cabelos loiros que eu nunca esqueceria, a pessoa que me deu a luz, minha mãe.
Martina Díaz era uma mulher com muitos inimigos assim como eu, mas por trás da fachada de mulher rica e poderosa, tinha uma mãe que queria que a filha dela não seguisse as regras convencionais do mundo.
Quando eu era pequena, minha mãe me levava para passeios de helicóptero e viagens de iate e até às corridas de racha onde foi que eu me apaixonei pelas corridas. Minha mãe era a melhor corredora de Tijuana tanto que era conhecida como rainha das ruas, pelo jeito vinha do nosso sangue ser poderoso e perfeito, transmitindo a emoção das pistas diretamente para as nossas veias.
Ela me ensinou que velocidade era uma linguagem, uma arte que fluía em nosso DNA, um legado passado de geração em geração. A cada curva, a cada ronco do motor, sentíamos a pulsação da adrenalina correndo em nós.
Aqueles momentos ao lado dela era o que eu nunca iria esquecer, o amor pela velocidade e adrenalina que forjaram meu vínculo com a paixão pelo asfalto e pela velocidade, algo que se tornaria minha própria identidade e paixão.