⚠️Esse livro é um dark romance ⚠️
Até onde um amor jovem pode trazer o passado a tona?
Duas famílias extremamente poderosas estão em guerra há gerações pelo controle de Tijuana. No meio dessa disputa violenta, estão os jovens herdeiros, Ángel Díaz e...
❝Deus, eu tenho os olhos do meu pai Mas os da minha irmã quando eu choro Eu posso correr, mas não posso me esconder Da minha linhagem❞
Family line - Conan Grey
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20 de maio, 2024 Tijuana, México
Família…
A família é uma das mais importantes instituições da sociedade. Ela representa a união de pessoas ligadas por laços sanguíneos ou afetivos, que compartilham o lar e a vida. Essa estrutura social abrange pais, filhos, avós, sogros, tios, primos, entre outros.
Além disso, a família é uma das principais fontes de apoio emocional, financeiro e prático. Ela oferece a força necessária para ajudar as pessoas a enfrentarem as dificuldades e desafios da vida. Também é uma fonte de amor e alegria, capaz de proporcionar as maiores felicidades.
Abri os olhos com um pouco de dificuldade já que minha cabeça doía muito, ouvi alguns barulhos de máquina e presumi que estava no hospital. Mas que merda tinha acontecido comigo? Tentei mover a cabeça, mas a dor me fez gemer.
— Ah, você acordou — uma voz calma diz e quando me virei para o lado vi uma enfermeira morena, segurando uma prancheta. — Como está se sentindo?
— Como se um caminhão tivesse passado por cima de mim — resmunguei, tentando sentar na cama. — O que aconteceu?
— Um garoto te trouxe aqui há quatro dias — respondeu a enfermeira, olhando para a prancheta. — Ele disse que você tinha desmaiado.
— Um garoto? — murmurei, lembrando vagamente do que havia acontecido. — Benjamín...
Me lembrei da tarde com Benjamín e da briga que me trouxe até o hospital. Passei a mão pelos meus braços, onde o Martínez havia me apertado, e fechei os olhos.
— Ele tá aqui? — perguntei, com a voz falhando um pouco.
— Não, mas ele te visitou nos últimos dias e te deixou algumas flores — A enfermeira apontou para as rosas que estavam na pequena mesinha.
— Ángel. — Uma voz masculina me chamou, e eu estremeci.
Olhei para a porta e vi ele, o monstro que tinha destruído a minha vida.
— Papai… — murmurei, desviando o olhar rapidamente.
— Ah, senhor Díaz… — a enfermeira respondeu, sua voz soando nervosa.
— Pensei que tinha dito para você me avisar se a minha filha tivesse acordado — Rafael disse em tom frio, seus olhos perfurando os da coitada da enfermeira.
A enfermeira lançou um olhar para mim, como se pedisse desculpas pela situação. Eu sabia que ela estava fazendo o melhor que podia, mas a simples presença de Rafael causava um calafrio na espinha.