Sixteen | family connections

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Deus, eu tenho os olhos do meu pai
Mas os da minha irmã quando eu choro
Eu posso correr, mas não posso me esconder
Da minha linhagem

Family line - Conan Grey

20 de maio, 2024Tijuana, México

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20 de maio, 2024
Tijuana, México

Família…

A família é uma das mais importantes instituições da sociedade. Ela representa a união de pessoas ligadas por laços sanguíneos ou afetivos, que compartilham o lar e a vida. Essa estrutura social abrange pais, filhos, avós, sogros, tios, primos, entre outros.

Além disso, a família é uma das principais fontes de apoio emocional, financeiro e prático. Ela oferece a força necessária para ajudar as pessoas a enfrentarem as dificuldades e desafios da vida. Também é uma fonte de amor e alegria, capaz de proporcionar as maiores felicidades.

Abri os olhos com um pouco de dificuldade já que minha cabeça doía muito, ouvi alguns barulhos de máquina e presumi que estava no hospital. Mas que merda tinha acontecido comigo? Tentei mover a cabeça, mas a dor me fez gemer.

— Ah, você acordou — uma voz calma diz e quando me virei para o lado vi uma enfermeira morena, segurando uma prancheta. — Como está se sentindo?

— Como se um caminhão tivesse passado por cima de mim — resmunguei, tentando sentar na cama. — O que aconteceu?

— Um garoto te trouxe aqui há quatro dias — respondeu a enfermeira, olhando para a prancheta. — Ele disse que você tinha desmaiado.

— Um garoto? — murmurei, lembrando vagamente do que havia acontecido. — Benjamín...

Me lembrei da tarde com Benjamín e da briga que me trouxe até o hospital. Passei a mão pelos meus braços, onde o Martínez havia me apertado, e fechei os olhos.

— Ele tá aqui? — perguntei, com a voz falhando um pouco.

— Não, mas ele te visitou nos últimos dias e te deixou algumas flores — A enfermeira apontou para as rosas que estavam na pequena mesinha.

— Ángel. — Uma voz masculina me chamou, e eu estremeci.

Olhei para a porta e vi ele, o monstro que tinha destruído a minha vida.

— Papai… — murmurei, desviando o olhar rapidamente.

— Ah, senhor Díaz… — a enfermeira respondeu, sua voz soando nervosa.

— Pensei que tinha dito para você me avisar se a minha filha tivesse acordado — Rafael disse em tom frio, seus olhos perfurando os da coitada da enfermeira.

A enfermeira lançou um olhar para mim, como se pedisse desculpas pela situação. Eu sabia que ela estava fazendo o melhor que podia, mas a simples presença de Rafael causava um calafrio na espinha.

𝐂𝐎𝐍𝐄𝐂𝐓𝐀𝐃𝐎𝐒Onde histórias criam vida. Descubra agora