Capítulo 6: Um Toque de Esperança

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A noite chegava ao fim, e o grupo, satisfeito após a comemoração no bar, começou a se despedir. Ana, sempre carinhosa, deu um abraço em cada um, mas quando chegou a vez de Apollo, ela parou por um segundo. Olhou para ele com um sorriso leve, e sem dizer muito, deu-lhe um abraço apertado e um beijo na bochecha, mas dessa vez, um pouco mais demorado do que o normal.

Ela sabia que, naquele momento, tinha dado a ele uma pequena esperança, sem se comprometer completamente, mas também sem afastá-lo. Ana gostava desse jogo, mas ainda queria ir com calma.

Quando chegou em casa, a primeira coisa que fez foi tirar a maquiagem e colocar seu pijama confortável. O celular vibrou ao lado da pia do banheiro.

Apollo🍥: "Boa noite, princesa. Sonha comigo."

Ana sorriu, lendo a mensagem. Ele era insistente, mas de um jeito que a fazia rir. Ela respondeu rapidamente.

Ana: "Boa noite, Apollo. Quem sabe..."

Com isso, apagou as luzes e se jogou na cama, finalmente aproveitando seu "sono de princesa".

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O que parecia ter sido minutos de descanso foi interrompido pela sensação de algo suave batendo em seu rosto. Ana abriu os olhos devagar e deu de cara com Tavin, com um travesseiro na mão, pronto para mais uma batida.

— Acorda, dorminhoca! — ele riu, acertando outro golpe suave de travesseiro em Ana, que ainda estava atordoada pelo sono.

— Tá maluco? — disse ela, rindo e se protegendo com o próprio travesseiro. — Que horas são?

— Hora de ir pra praia! Todo mundo vai, e você não vai escapar! — Tavin respondeu, já indo para fora do quarto. — Se arruma logo!

Ana suspirou, mas sorriu. A ideia de ir à praia, especialmente com o sol forte lá fora, parecia perfeita. Ela levantou-se preguiçosamente, foi até o armário e escolheu um biquíni que sabia que a deixava bem. Era simples, mas destacava sua beleza natural. Antes de sair, prendeu os cabelos para garantir que a água do mar não os estragasse.

Quando chegaram à praia, o grupo já estava lá, montando cadeiras e arrumando toalhas na areia. O vento fresco e o som das ondas criavam um clima perfeito. Assim que viu as meninas — Maria, Lili e Kakau —, Ana correu até elas, dando abraços e beijinhos. Depois foi cumprimentar os outros, passando por Jotape, Magrão e os demais. Quando chegou até Apollo, ela fez o mesmo que tinha feito com os outros, mas o abraço foi um pouco mais demorado, e quando ela lhe deu o beijo na bochecha, sentiu algo diferente. Apollo, com seu sorriso maroto, claramente notou também.

— Oi de novo, Ana — disse ele, com aquela voz que sempre carregava uma pitada de diversão.

— Oi, Apollo — ela respondeu, piscando antes de se afastar.

Logo depois de chegarem, o grupo todo decidiu ir para o mar. A água estava convidativa, brilhando sob o sol, mas quando Ana chegou perto, hesitou. Mesmo com o calor do dia, a água parecia gelada, e ela não estava muito certa se queria se molhar de cara.

— Tá com medo da água, Ana? — perguntou Kakau, já entrando no mar e rindo.

— Um pouco! Tá gelada! — Ana gritou de volta, colocando apenas os pés na água.

Mas Apollo, que já estava mais à frente, não deixou barato. Ele voltou até onde Ana estava, e sem dar chance para desculpas, a puxou pela mão com um sorriso provocador.

— Vem, você vai se acostumar rápido — disse ele, sem dar muito espaço para recusa.

Ana riu, mas tentou resistir. — Ai, Apollo, calma! Tá muito fria!

— Deixa de ser medrosa — ele brincou, puxando-a mais para dentro, até que a água chegasse à altura da cintura.

Quando a primeira onda bateu nas pernas dela, Ana deu um gritinho de surpresa, mas logo começou a rir, sentindo a adrenalina tomar conta. A água, embora fria, logo se tornava suportável, e estar ali com Apollo, que não parava de fazer piadas e jogá-la de leve para frente, a fazia esquecer do desconforto inicial.

— Tá vendo? Eu disse que você ia se acostumar — Apollo comentou, ainda segurando a mão dela, enquanto uma nova onda passava por eles.

Ana, agora mais relaxada, soltou a mão dele e deu um leve empurrão no peito de Apollo, rindo. — Tá, tá, você ganhou dessa vez.

O sol brilhava alto, e o dia parecia se desenrolar de uma maneira perfeita. Ana estava cercada de amigos, sentindo-se leve, e apesar de todas as provocações, estava se deixando levar um pouco mais pela presença de Apollo. O jogo entre eles estava ficando cada vez mais interessante, e Ana sabia que, mais cedo ou mais tarde, precisaria decidir até onde queria ir.

Amor Frenético - Apollo MCOnde histórias criam vida. Descubra agora