Amor Frenético - Apollo MC

Capítulo 32: Futebol

Ana acordou com o sol invadindo o quarto, mas a primeira coisa que ela viu foi o rosto de Apollo, dormindo ao seu lado. Ela sorriu, sentindo uma felicidade tranquila. A noite anterior havia sido difícil, mas agora, naquele momento de paz, tudo parecia estar no lugar. Ela começou a encher o rosto dele de beijos, de um jeito carinhoso e suave. Cada beijo carregava uma mistura de gratidão e amor. Apollo abriu os olhos devagar, rindo levemente ao sentir os beijos de Ana, como se aquela fosse a melhor maneira de acordar.

— Bom dia, meu amor — ela sussurrou.

— Bom dia, princesa — ele respondeu, com os olhos ainda fechados, aproveitando o momento.

Para Ana, aquele era um daqueles dias que ela queria congelar no tempo. Estar com Apollo fazia com que ela se sentisse verdadeiramente ela mesma, e agora, mais do que nunca, ela sabia que tinha encontrado alguém especial. Eles se entreolharam por alguns segundos, em um silêncio confortável, antes de finalmente levantarem da cama.

Depois de se arrumarem, os dois seguiram para a cozinha, onde Tavin já estava preparando o almoço. O cheiro de comida estava por toda parte, e Ana não conseguia deixar de rir. Ver o primo cozinhando era uma cena rara.

— O que é isso, chef Tavin? — Ana brincou, olhando o prato que ele preparava.

— Strogonoff de carne, prima. Hoje o pai tá inspirado — respondeu Tavin, com um sorriso satisfeito.

Eles se sentaram à mesa, e para a surpresa de Ana e Apollo, o strogonoff estava realmente muito bom. Tavin, que geralmente não era conhecido por suas habilidades culinárias, recebeu uma chuva de elogios.

— Tá de parabéns, cara — disse Apollo, enquanto colocava mais uma porção no prato.

Ana também elogiou o primo, rindo do quanto ele estava se achando o mestre da cozinha.

— Vou ter que te contratar pra cozinhar aqui em casa todo dia — brincou Ana.

Depois de almoçarem, Apollo anunciou que ia jogar futebol com seus amigos. Tavin, sempre animado para qualquer partida, também ia junto. Ana, que não gostava de ficar sozinha, decidiu acompanhar os dois. Ela sabia que qualquer momento com Apollo era divertido, mesmo que fosse só assistindo ele jogar.

Eles chegaram ao campo e Apollo se preparou para a partida. Ana se acomodou na lateral, junto com outras namoradas e amigos que também estavam lá para assistir. O jogo começou, e logo ficou claro que Apollo estava inspirado naquele dia. Ele fazia jogadas rápidas, dominava a bola com facilidade e, a cada gol, corria em direção a Ana, apontando para ela e gritando:

— Esse é pra você, amor!

Ana ria e aplaudia, seu coração batendo forte a cada vez que ele dedicava um gol a ela. Apollo estava realmente se superando. Em quatro partidas, ele fez sete gols, e cada um deles foi dedicado à namorada. O entusiasmo dele contagiava todos ao redor, e os amigos brincavam que ele estava jogando como se fosse a final da Copa do Mundo.

— Acho que vou ter que trazer você pra todos os jogos, hein? — Apollo disse a Ana durante um intervalo, beijando sua testa.

— Se for pra você jogar assim, com certeza! — ela respondeu, rindo.

Enquanto isso, Big Mike estava no comando da churrasqueira, mas o churrasco parecia nunca ficar pronto. Ele fazia piadas e tentava se defender, dizendo que churrasco bom era aquele que demorava. Quando finalmente ficou pronto, o cheiro irresistível de carne assada e pão de alho tomou conta do lugar. Todos se aproximaram para comer, e o pão de alho, especialmente, estava delicioso.

— Finalmente, Bode! Eu já tava achando que ia desmaiar de fome aqui! — brincou Jota, pegando um pedaço de carne.

Ana estava se sentindo leve, feliz, cercada por pessoas que amava. O dia tinha sido tranquilo, cheio de risadas e bons momentos, sem nenhum sinal dos dramas que pareciam rondar suas vidas recentemente. Ver Apollo jogando, dedicando cada vitória a ela, a fez sentir ainda mais conectada a ele. Parecia que, juntos, eles podiam superar qualquer coisa.

Com o churrasco finalmente pronto, todos se reuniram ao redor da mesa improvisada no campo. Entre conversas, risadas e histórias engraçadas, Ana e Apollo estavam cada vez mais próximos. Eles trocavam olhares, sorrisos e toques discretos, como se o mundo ao redor não importasse.

Quando o sol começou a se pôr, pintando o céu com tons de laranja e rosa, Ana se encostou em Apollo, sentindo a brisa suave do fim de tarde. Ele a envolveu em seus braços, e os dois ficaram ali, quietos, apreciando a companhia um do outro.

— Amo você, sabia? — disse Apollo, baixinho.

— Eu também te amo — respondeu Ana, sorrindo.

E, naquele momento, enquanto o dia terminava de forma perfeita, Ana sabia que havia encontrado o lugar onde pertencia: nos braços de Apollo.