Capítulo 15

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oi :)

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Aoom e Meena decidiram que precisavam de uma pausa da rotina intensa de Bangkok. Com o recente aprofundamento de seu relacionamento, sentiram que uma viagem poderia ser a chance perfeita para relaxar e se conectar ainda mais. Chiang Mai, com seus templos antigos e paisagens deslumbrantes, parecia ser o destino ideal.

O voo até Chiang Mai foi tranquilo, e ao desembarcar, as duas estavam animadas para explorar tudo o que a cidade tinha a oferecer. Aoom dirigia o carro alugado pelas ruas movimentadas, enquanto Meena consultava o guia turístico no celular.

— O primeiro lugar que quero visitar é o Wat Phra That Doi Suthep. Dizem que a vista de lá é incrível! — Meena exclamou, empolgada.

— Ótimo, também quero ver esse. Vamos começar o dia com uma boa dose de espiritualidade. — Aoom respondeu sorrindo, apreciando a animação de Meena.

Chegaram ao Wat Phra That Doi Suthep, um dos templos mais icônicos de Chiang Mai, localizado no topo de uma montanha. Para chegar até lá, precisaram subir uma longa escadaria ladeada por uma serpente Naga esculpida com detalhes intrincados. Ao chegarem ao topo, foram recompensadas com uma vista panorâmica da cidade, que se estendia abaixo como um mar de telhados dourados e verdes colinas.

— É realmente incrível. — Aoom murmurou, admirada com a grandeza do lugar. — Você consegue sentir a paz daqui.

— É como se o tempo parasse por um momento. — Meena acrescentou, respirando fundo e fechando os olhos para absorver o ambiente.

Elas caminharam pelos terrenos do templo de mãos dadas, passando por monges em meditação e visitantes acendendo velas e incensos. O som suave dos sinos tocando ao vento criou uma atmosfera quase etérea, e as duas se sentiram envolvidas pela serenidade do local. Em um momento de silêncio, Aoom parou ficando na frente de Meena.

— Fico feliz de estar aqui com você, Meen. — Aoom disse, seus olhos refletindo o brilho do sol.

Meena sorriu, apertando a mão de Aoom em resposta.

— Eu também, amor. Acho que precisávamos desse tempo para nós, longe de tudo. — Meena disse, encostando sua testa na de Aoom.

Depois de explorarem o templo, as duas se sentaram em um canto tranquilo, observando os monges em suas rotinas diárias e aproveitando a calma que o lugar oferecia. Meena aproveitou para fazer uma oração silenciosa, pedindo força e paz para seguir em frente, enquanto Aoom fazia o mesmo ao seu lado.

Deixando o templo para trás, Aoom e Meena seguiram para os mercados locais, começando pelo famoso Sunday Walking Street Market. O mercado estava lotado, cheio de barracas que vendiam de tudo, desde roupas tradicionais até artesanatos locais e, claro, comida tailandesa deliciosa. Aoom não resistiu e comprou algumas lembranças para Durian e Mark, imaginando a reação deles ao receberem os presentes.

— Vamos experimentar algo daqui? — Meena sugeriu, parando em uma barraca que vendia Khao Soi, uma sopa de macarrão com curry, típica do norte da Tailândia.

— Claro! Ouvi dizer que esse é o melhor lugar para provar Khao Soi. — Aoom respondeu com um sorriso, animada para experimentar os sabores locais.

Enquanto comiam, Meena e Aoom aproveitaram para conversar sobre tudo e nada ao mesmo tempo. Eram momentos simples, mas que para elas significavam muito. A leveza da conversa, as risadas e os sorrisos trocados deixavam claro o quanto se sentiam bem na companhia uma da outra.

— Sabe, Aoom, é engraçado como me sinto mais leve aqui. Como se todos os problemas em Bangkok estivessem a quilômetros de distância. — Meena comentou, entre uma garfada e outra.

— Eu sinto o mesmo. Acho que precisamos de mais momentos assim. Longe da pressão do trabalho, das expectativas dos outros... — Aoom concordou, olhando para Meena com um brilho nos olhos. — Só nós duas, aproveitando o momento. — Ela sorriu.

Depois de uma deliciosa refeição e muitas risadas no mercado, as duas seguiram para o Wat Chedi Luang, um dos templos mais antigos de Chiang Mai. A grandiosidade do chedi em ruínas, que um dia foi o mais alto da cidade, era impressionante. Enquanto caminhavam ao redor do chedi, Meena e Aoom discutiam sobre a história do templo e imaginavam como deveria ter sido em sua época de esplendor.

— É incrível como algo pode ser tão bonito mesmo estando em ruínas. — Aoom refletiu, observando as estruturas desgastadas pelo tempo.

— Sim, é como se cada rachadura contasse uma história. — Meena respondeu, pensativa. — Acho que a vida é assim também, sabe? Não importa quantas vezes nos quebremos, sempre podemos encontrar uma forma de continuar bonitos à nossa maneira.

Aoom sorriu, puxando Meena para um abraço suave.

— Você é a prova viva disso, amor. Mesmo com tudo o que passou, você continua forte e bela.

Meena sorriu, sentindo-se confortada pelas palavras de Aoom. Era exatamente o que precisava ouvir naquele momento. Ela colocou suas mãos na cintura de Aoom trazendo-a para mais perto de si.

— Obrigada, meu amor. — Meena disse, sorrindo. — Eu te amo.

— E eu amo você. — Aoom respondeu, colando os lábios nos de Meena suavemente.

À medida que o sol começava a se pôr, as duas decidiram explorar a vida noturna de Chiang Mai. Foram até o Night Bazaar, um mercado noturno vibrante e colorido, onde as luzes piscavam em tons quentes e as ruas estavam cheias de música e risadas. O som dos músicos de rua e as vozes animadas dos vendedores criavam uma atmosfera viva, quase mágica.

Aoom e Meena se perderam entre as barracas, comprando algumas guloseimas e explorando o que o bazar tinha a oferecer. Em certo momento, elas pararam para assistir a uma apresentação de dança tradicional tailandesa. As dançarinas, vestidas com trajes ricamente decorados, moviam-se com graça e precisão, encantando a plateia.

— É tão bonito. — Meena comentou, fascinada pelos movimentos fluidos e pela música hipnotizante.

— Sim, é como se cada movimento contasse uma história. — Aoom concordou, encantada com a performance.

Enquanto a noite avançava, Aoom e Meena decidiram terminar o dia de forma relaxante. Foram a um café acolhedor, onde se sentaram em uma mesa na varanda, observando as luzes da cidade e as pessoas passando. Pediram bebidas quentes e ficaram conversando sobre seus planos para o futuro, compartilhando sonhos e esperanças.

— Eu sinto que cada vez mais estamos construindo algo muito especial. — Aoom disse, olhando nos olhos de Meena. — Algo que eu quero que dure.

— Eu também sinto isso, meu amor. — Meena respondeu, segurando a mão de Aoom sobre a mesa. — Não sei o que o futuro nos reserva, mas sei que quero você nele.

Aoom sorriu, seu coração aquecido pelas palavras de Meena. A noite em Chiang Mai parecia ainda mais mágica com Meena ao seu lado.

— Eu quero um gato. — Aoom disse e as duas gargalharam.

Com o passar das horas, a cidade se acalmava e as luzes brilhavam suavemente, refletindo a tranquilidade que ambas sentiam naquele momento.

Voltaram para o hotel já tarde da noite, cansadas, mas felizes. Meena se aninhou nos braços de Aoom enquanto observavam a vista noturna de Chiang Mai da varanda do quarto. As luzes distantes pareciam estrelas, e o silêncio era preenchido apenas pelo som suave do vento.

— Obrigada por hoje, amor. — Meena disse suavemente, sua voz carregando um misto de gratidão e carinho.

— Não precisa me agradecer, linda. Eu amei cada segundo. — Aoom respondeu, beijando o topo da cabeça de Meena.

Elas ficaram ali, abraçadas e em silêncio, deixando que a tranquilidade do momento falasse por elas. Não precisavam de palavras para saber o que sentiam; o simples toque de mãos e o bater sincronizado de seus corações já diziam tudo.


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lindinhas, af 😍

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