Hermione Granger era uma universitária comum, dividia um apartamento com seus dois melhores amigos, Gina e Ronald Weasley, e passava metade do tempo tentando encontrar um estágio e enlouquecendo com as matérias da universidade. E claramente, tinha u...
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A balada estava lotada.
O som grave das batidas da música eletrônica vibrava no ar, luzes coloridas piscavam ritmicamente iluminando a multidão que dançava no centro da pista. Havia pessoas de todos os tipos movendo-se ao som da música, algumas sozinhas, outras em grupos, com drinks nas mãos e sorrisos soltos. Harry liderava o grupo enquanto entravam. O espaço estava tão cheio que era difícil se mover sem esbarrar em alguém e o cheiro de perfume misturado com o ar abafado do lugar deixava um ambiente tenso. Ele acenou para um dos seguranças que prontamente abriu caminho para eles em direção à escada que levava ao andar superior.
— Venham, tenho algo reservado para nós. — Harry subiu os degraus com o grupo atrás dele.
No andar de cima, o ambiente era mais exclusivo. O camarote, cercado por cortinas transparentes que balançavam levemente com a ventilação, oferecia uma visão ampla da pista de dança abaixo. As luzes eram mais suaves ali, e havia sofás confortáveis espalhados ao redor de uma mesa central onde garrafas de champanhe e drinks já os esperavam.
— Bem-vindos ao paraíso particular. — Harry brincou, abrindo os braços enquanto se sentava no sofá, relaxando como se fosse o dono do lugar. Pansy já tinha pegado um drink e brindava ao grupo enquanto Gina e Theo riam tentando esquecer a confusão de mais cedo.
Draco e Hermione se acomodaram próximos a Harry, observando o movimento lá embaixo. A vista do camarote era perfeita, eles podiam assistir toda a animação da pista de dança, sem a necessidade de se espremerem no meio da multidão.
— É assim que se faz. — Harry comentou com um sorriso satisfeito, tomando um gole de seu drink.
As garrafas de champanhe foram abertas com estalos audíveis, e os drinks começaram a circular entre o grupo. Harry encheu as taças e entregou uma a cada um. Pansy, já sorrindo e se sentindo à vontade, propôs um brinde.
— A uma noite sem drama! — ela riu erguendo o copo no ar. Todos brindaram juntos, rindo da ironia depois da confusão no restaurante.
Mas o primeiro gole desceu suave, mas logo as rodadas começaram a se acumular, e o efeito do álcool começou a aparecer. As risadas ficaram mais altas, as conversas mais soltas, e a música, que antes parecia alta demais, agora estava perfeitamente sincronizada com o estado de euforia que tomava conta do camarote.
Theo e Gina foram os primeiros a sentirem a energia contagiante da pista de dança.
Rindo, Gina puxou Theo pela mão.
— Vamos, quero dançar! — ela gritou por cima da música, já com os olhos brilhando pela bebida.
Logo, a maior parte do grupo desceu, rindo e tropeçando enquanto se jogavam na multidão da pista de dança que parecia ter ganhado ainda mais vida com as luzes piscando e a música batendo cada vez mais forte. Eles se perderam na multidão, o som alto e as luzes transformando a pista em uma massa de corpos em movimento.
