Capítulo 23

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✯AGNES WALDORF✯

Andrew aperta meu corpo contra o dele, sem parar de me beijar e apertar meus seios rígidos. Estou quente e ofegante, sentindo minha intimidade latejar em excitação.

Minhas unhas deslizam pelo seu abdômen, enquanto me mantenho nas pontas dos pés para continuar sentindo seus lábios.

Seus braços rodeiam minhas coxas, fazendo com que eu prenda minhas pernas em sua cintura. Ele caminha até a cama e me deita nela, logo ficando por cima de mim, distribuindo beijos pelo meu pescoço, descendo para meus seios, passando levemente a língua quente pela minha barriga. 

Andrew se coloca entre minhas pernas. Solto um gemido baixo e me contorço, sentindo sua língua deslizar pela parte interna da minha coxa esquerda; até alcançar minha entrada. Suspiro e mordo o lábio inferior, evitando que mais algum gemido escape. 

Ele abocanha minha buceta, chupando e lambendo enquanto mantém seu olhar firme em mim. Suas mãos se entrelaçam com as minhas, evitando que eu continue a apertar os lençóis entre os dedos.

— Andrew — gemo, rebolando minha intimidade em sua boca para que continue. 

Levo minha mão à boca, cobrindo o gemido alto que deixo escapar ao atingir meu ápice. Meu corpo está quente e, em completo êxtase. Estou ofegante e suada, sentindo alguns fios loiros grudados na minha testa e pescoço. 

O sinto lamber todo meu liquido, se voltando a mim com um olhar satisfeito e o sorriso ladino. Seu corpo fica por cima do meu, enquanto ele me observa em silêncio, também ofegante, porém menos do que eu. 

Afundo minhas mãos em seus cabelos, o puxando para um beijo lento. Ainda sentindo sua ereção pulsando contra o tecido da cueca box. Quero senti-lo dentro de mim, preenchendo cada centímetro, e sei que ele almeja isso tanto quanto eu. 

— Terminamos isso em casa — diz com a voz suave, depositando um selinho em meus lábios e se afastando. 

— O que? — balbuciei, sem acreditar em seus palavras. 

— Você entendeu, gracinha. — Pegou a toalha do chão e colocou na beirada da cama. — Não me faça repetir. 

Entrou no banheiro do quarto logo em seguida, fechando a porta. Não acredito que esse garoto fez isso comigo! Quem ele pensa que é pra me deixar assim? Sua vontade de me provocar consegue ser maior que seus próprios desejos? 

Eu sei que sou um ser humano horrível, que não deveria ter me deixado levar pelo momento... Mas Andrew, conseguiu arrancar qualquer fio de sanidade que eu ainda tivesse. Ainda posso sentir meu corpo pulsando, implorando por mais. 

Se a intenção dele era me deixar louca e excitada ao ponto de querer transar com meu próprio irmão, ele conseguiu. Mas se acha que vou deixá-lo me tratar desse jeito, está errado. Agora é a minha vez de jogar e deixá-lo passar vontade. 

Levanto da cama e me enrolo na toalha, sentindo minhas pernas bambas e a umidade entre minhas coxas internas. Prendo meus cabelos em um coque e respiro fundo, abrindo a porta do quarto. 

— Oi — murmura, fazendo com que eu me assuste e dê dois passos para trás. 

— Alex, oi! — forcei a animação.

— Minhas coisas estão nesse quarto, posso entrar? — pergunta sem jeito. Ela ouviu tudo? Espero que tenha chegado agora, ou então estaremos fodidamente fodidos.

— Só um segundo — respondo com um sorriso gentil, fechando a porta em sua cara.

Pego as roupas de Andrew no chão e o celular junto. Ele vai me matar, mas ele meio que pediu para que eu fizesse isso. Só assim vai entender que é eu quem estou no controle. 

Abro a porta novamente e deixo Alexandra entrar, me despedindo dela com um sorriso amigável. 

Pego o vestido e saltos que deixei no banheiro principal. 

Entro na sala e ouço meus pais se despedindo de meus avós. Até parece que se importam de verdade uns com os outros. 

— Quando eu me mudo? — pergunto, deixando as roupas de Andrew no estofado. 

— Fico feliz que pensou nas tuas opções, querida — fala minha mãe, abrindo um sorriso. 

Se Elizabeth soubesse o que o filhinho favorito dela estava fazendo comigo naquele quarto, tiraria esse maldito sorriso do rosto.

— Assim que acabar suas aulas, você vêm passar um tempo com seus avós, pode ser? — Se aproximou de mim, acariciando o lado direito do meu rosto. Sua voz doce não me engana, sei que isso não passa de uma atuação na frente da minha tia e avó. — Está transpirando, tudo bem com você? — perguntou, pousando a mão em minha testa. 

Claro, mamãe! Esse é apenas o efeito que seu querido filho me causa depois de me fazer ter um orgasmo. 

Foram estes os pensamentos que invadiram minha cabeça, mas me mantive quieta e balancei a cabeça em concordância.

— Por que as roupas do seu irmão estão aqui? — questionou, erguendo uma sobrancelha.

— Encontrei no corredor do quarto de hóspedes — Não acredito mesmo que vou inventar uma mentira tão grande, mas se eu quiser mesmo que Andrew deixe de ser o favorito, preciso provar a ela que ele não é um anjo. —, aliás, Alex não está ficando uns dias naquele quarto? — perguntei, erguendo uma sobrancelha, do mesmo jeito que ela. 

Uma mentirinha suja que pode acabar com o jeito que Elizabeth vê Andrew. 

— Alex, a minha afilhada? — perguntou tia Elena. 

— E tem outra Alex nessa casa? Ou melhor — formulei minha pergunta, carregada de sarcasmo —... No mesmo quarto que meu irmão? 

— Eles estão juntos? — ponderou Aylla, segurando uma risada. — Andrew deve ser até gay — resmungou, voltando a colocar os fones de ouvido.

Andrew gay? Eu não teria tanta certeza disso... Ela só deve ter falado isso para testar nossos pais. E com certeza deu certo, pois mamãe arregalou os olhos. 

Se Alex está no quarto, e Andrew também... Eu não deveria ter pegado suas roupas. E se ele sair desnudo na frente dela? Pode achar que é eu e dizer alguma merda que nos entregue.

Sinto meu rosto esquentar de ciúmes, só de imaginar o motivo de Alex não ter saído do quarto ainda. Andrew não faria isso com a própria prima... Faria? E o que o impede de transar com Alexandra se quase fez isso comigo? 

Alex é linda, tem olhos castanhos, cabelos lisos e a pele bronzeada. Lábios carnudos e um humor invejável. Sem contar que já parece uma mulher adulta, com um corpo escultural. Enquanto eu sou apenas magra e loira, sem graça alguma. 

— Eu vou chamar ele — aviso. 

— Não. Vamos esperar eles descerem para não termos surpresas desagradáveis. 

— Isso é sério? — perguntei incrédula. 

Surpresas desagradáveis? Ela deixaria o filho transar com a prima só para não incomodá-lo? 

— Quantas vezes vou ter que te falar que seu irmão é homem e... 

Antes que Elizabeth terminasse sua fala ridícula e machista, mandei ela se foder, atravessei a porte da frente sem olhar para trás. Sei que ela deve estar horrorizada, e é bom que esteja mesmo. Sinceramente, não esperava que ela fosse tão imunda a esse ponto. 

Entrei na merda do carro e desbloqueei o celular de Andrew, disposta a descobrir todas as suas merdas e então esfregar na cara da mulher que se nomeia mãe. 

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