Ela só queria assistir ao concerto da sua banda favorita, mas um encontro inesperado muda tudo. Depois de ser notada por Rocky, o guitarrista, acaba por conhecer Ross. Juntos, fazem um acordo especial: encontrarem-se após cada concerto, em qualquer...
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Ross Lynch!
Ele era o meu ídolo, o famoso que fazia o meu coração acelerar só de pensar nele. A sua foto estava sempre visível no ecrã do meu telemóvel. O pensamento de estar perto dele era o que me fazia sentir que todas as minhas escolhas estavam certas, mesmo que isso significasse estar sozinha.
Na verdade, eu tinha um namorado até há duas semanas. Acabámos. A relação tinha-se transformado numa amizade que dormia junta, e ele já não era a pessoa por quem me apaixonei. Sentia que estava a perder tempo e, se fosse para continuar assim, preferia ficar sozinha.
Apesar disso, eu tinha dois bilhetes para o concerto dos The Driver Era em Lisboa. O evento, que inicialmente era para ser um fim de semana romântico, transformou-se numa aventura solitária. Vendi o bilhete extra e decidi enfrentar a multidão sozinha. Afinal, era o Ross Lynch que ia ver.
Ah, não me apresentei.
Sou a Camila. Tenho 25 anos e, como devem ter percebido, não sou exatamente uma especialista em relacionamentos. Vocês vão conhecer-me melhor ao longo da história. O que posso adiantar é que o que vou contar não é tão ficção assim.
Hoje é o grande dia. Estou a caminho do local do concerto e a ansiedade está a tomar conta de mim. São quatro da tarde, o que significa que tenho de esperar quatro longas horas até o concerto começar. Sinto-me como se estivesse a explodir de excitação.
Para piorar, o meu lugar na fila está exposto ao sol. O calor é quase insuportável. As minhas roupas estão suadas e a sede é constante, mas a expectativa é maior do que qualquer desconforto.
Conheci algumas pessoas na fila, o que ajudou a passar o tempo. Mas, sinceramente, não consigo entender quem teve a ideia de vir de top preto com 30ºC. Devia ter pensado melhor.
Quando faltava uma hora para as portas abrirem, alguém da produção apareceu a vender bilhetes VIP a metade do preço. Achei injusto, mas comprei um. Tudo para estar o mais perto possível do Ross.
Conclusão: consegui um lugar na grade, bem em frente ao palco. Estava mesmo em frente ao Rocky, o guitarrista. Já era um sonho realizado.
O concerto começou e a magia do momento envolveu-me imediatamente.
As luzes do palco brilharam e a multidão explodiu em aplausos e gritos quando a banda entrou. A energia era contagiante, e eu estava totalmente imersa no espetáculo. O som das guitarras e a bateria ecoavam pelo recinto, criando uma sensação de euforia coletiva.
Ross Lynch estava lá, brilhante e carismático, como sempre. O seu sorriso iluminava o palco e a sua presença era magnética. Cada vez que ele se aproximava da borda do palco, o meu coração parecia querer saltar-me do peito. A música era poderosa e a sua voz, uma mistura de rock e pop, era perfeita ao vivo.
O calor da sala parecia quase palpável, misturado com a excitação da multidão. Eu estava espalmada contra a grade, o que me permitia ver cada gesto, cada sorriso e cada movimento de Ross de uma forma intensamente pessoal. Ele tinha uma forma de conectar-se com o público que era quase hipnótica. As suas performances de guitarra eram eletrizantes e eu sentia como se estivesse a flutuar com a música.
