Entre Sussurros e Sonhos

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O dia do concerto em Edimburgo começou com uma luz suave a filtrar-se através das cortinas, dançando em pequenos feixes sobre o rosto de Camila

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O dia do concerto em Edimburgo começou com uma luz suave a filtrar-se através das cortinas, dançando em pequenos feixes sobre o rosto de Camila. Ao acordar lentamente, sentiu o calor do corpo de Ross ao seu lado. O coração disparou ao perceber que ainda estava ali, a serenidade do momento proporcionando-lhe um conforto que não conseguia descrever. Acordar ao lado dele tornara-se um ritual que a deixava feliz.

Camila virou-se de lado, observando Ross enquanto ele dormia. A luz matinal iluminava o seu rosto, realçando os traços marcantes e os cabelos despenteados que caíam sobre a testa. Havia uma expressão de paz nos lábios dele, e, por um momento, ela desejou que o tempo parasse. Naquela manhã, não havia pressa, apenas o desejo de permanecer ali, imersa no seu calor.

— Bom dia — murmurou Ross, abrindo os olhos lentamente e sorrindo ao vê-la. O sorriso dele fez com que o coração dela aquecesse.

— Bom dia — respondeu ela, tentando não parecer demasiado emocionada. Havia algo de especial na maneira como ele a olhava, como se fosse a única pessoa no mundo.

Após um pequeno-almoço leve, decidiram dar um passeio pela cidade. Edimburgo era uma cidade vibrante, cheia de história e beleza, e aquele dia parecia perfeito para explorar. Camila pegou na mão de Ross, e juntos caminharam pelas ruas empedradas, admirando a arquitetura antiga e os artistas de rua que se apresentavam nas praças.

— Olha, aquele artista está a desenhar — disse Camila, apontando para um homem que criava uma obra-prima em carvão. — É incrível como conseguem capturar a essência da cidade.

— É verdade. Cada um aqui tem uma história — respondeu Ross, observando o artista concentrado. — E nós também temos a nossa.

A menção disso fez com que Camila sorrisse. Ela sabia que a sua história estava apenas a começar e que o concerto daquela noite seria um capítulo importante. As conversas fluíam naturalmente entre eles, tocando em temas que iam desde música até sonhos e ambições. Era como se o mundo à sua volta tivesse desaparecido, e só existisse a conexão que partilhavam.

Após um tempo, pararam numa pequena café acolhedor, o aroma do café fresco e dos bolos quentes a envolver os dois. Sentaram-se numa mesa junto à janela, onde podiam observar a vida a passar lá fora.

— Sabes, sempre que estou aqui, sinto que há algo mágico na cidade — comentou Camila, olhando para a movimentação da rua. — É como se cada esquina guardasse uma história, uma memória.

— Concordo. E a música também faz parte disso. Cada concerto que fazemos é uma forma de partilhar essa magia — respondeu Ross, pegando na mão dela sobre a mesa.

O toque dele enviou um arrepio pelo corpo de Camila. Era uma sensação de conforto e excitação, e, sem querer, começou a pensar no que aquele concerto significava para eles. Havia uma carga emocional naquela apresentação, mais intensa do que qualquer outra.

ÚLTIMO APLAUSO || Ross LynchOnde histórias criam vida. Descubra agora