Entre Palcos e Noites

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A segunda noite em Madrid estava a ferver

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A segunda noite em Madrid estava a ferver. As ruas estavam cheias de fãs excitadas, e eu mal podia esperar pelo meu terceiro concerto dos The Driver Era. O entusiasmo era contagiante e eu estava completamente elétrica com o que estava para vir. O concerto foi incrível, a banda estava em grande forma e, mesmo estando um pouco mais atrás na plateia, a experiência foi de fazer vibrar.

Ross Lynch estava em grande. O tipo tinha uma presença magnética no palco, e cada movimento seu fazia o meu coração acelerar. O som das guitarras e a batida da bateria envolviam o recinto de uma forma que me fazia sentir como se estivesse a flutuar na música. O concerto foi absolutamente inesquecível.

Depois do show, chegou a vez do Meet and Greet. A fila estava cheia de fãs ansiosas, e eu esperava com a sensação de estar numa pequena montanha-russa de emoções. Finalmente, foi a minha vez de entrar. O espaço era simples, mas confortável, e Ross estava ali, com aquele sorriso cativante que iluminava o ambiente.

— Olá, Camila — cumprimentou-me Ross com um sorriso genuíno. — Como estás?

— Olá, Ross — disse eu, tentando parecer calma. A minha voz tremia um bocadinho. — O concerto foi brutal. Vocês deram um espetáculo incrível!

— Que bom que gostaste — respondeu ele, visivelmente satisfeito. — Nós também nos divertimos imenso.

Eu hesitei por um momento, olhando à minha volta. — Eu disse-te que ia acompanhar a tour, mas, para ser sincera, estou a ter algumas dificuldades em encontrar onde ficar a cada noite. A vida de fã não é fácil.

Ross pareceu captar a minha preocupação. — Deves estar a ter um tempo complicado com isso. E, honestamente, deve ser difícil encontrar um lugar em cada cidade.

Ele fez uma pausa, como se estivesse a considerar algo. — Se precisares de ajuda com isso, posso ver o que posso fazer.

Eu sorri, aliviada. — Se puderes ajudar, seria ótimo. Agradeço imenso.

Ross pediu-me para esperar um momento enquanto ele tratava de algumas coisas. Fiquei a observar as outras fãs ao meu redor, e não pude deixar de reparar nos olhares invejosos e curiosos que me lançavam. A sensação de estar a ser julgada deixou-me um pouco desconfortável, mas ignorei e esperei pacientemente.

Quando Ross voltou, a sua expressão estava séria, mas com um toque de sugestão. — Parece que não conseguimos arranjar um quarto no hotel onde estamos — disse ele, com um tom casual. — Mas se não te importares, posso oferecer-te um lugar para passar a noite comigo. Pode ser uma solução temporária, mas deve ser melhor do que te preocupares com isso.

Eu estava um pouco surpreendida, mas também aliviada. Aceitei a oferta com um sorriso. — Se puderes ajudar, agradeço. É uma boa solução para hoje.

Fomos para o hotel e, ao chegarmos ao quarto, o ambiente estava carregado de uma tensão indefinida. O quarto era acolhedor e bem decorado, mas o facto de estarmos sozinhos criava uma atmosfera diferente. Ross parecia um pouco nervoso, mas ao mesmo tempo, havia um charme na sua maneira de se comportar.

Conversámos sobre a tour, a música e vários assuntos, e a noite foi preenchida com uma conversa agradável. Embora houvesse uma tensão no ar, nada de concreto aconteceu entre nós. O respeito e a atenção mútuos eram evidentes, mas ambos sabíamos que o ambiente era apenas uma parte de uma nova dinâmica que estávamos a explorar.

— Se me permitires, gostaria de tomar um banho antes de começarmos a conversar — disse eu, tentando disfarçar a minha ansiedade com uma atitude prática.

Ross assentiu, e eu fui para a casa de banho. O banho foi rápido, e ao sair, envolvi-me numa toalha, sentindo o frescor da água contra a pele quente. Quando saí, vi Ross sentado na beira da cama, parecendo pensativo.

— Preciso de algo para vestir. Podes emprestar-me uma t-shirt? — pedi, tentando não parecer demasiado nervosa.

Ross levantou-se e entregou-me uma t-shirt. — Claro, aqui tens. Senta-te, fica à vontade.

Pus a t-shirt sobre a toalha e sentei-me no chão, ao lado de Ross, que se acomodou também. O quarto estava imerso numa luz suave, e o silêncio era confortável, mas carregado de uma tensão palpável.

— Então, como está a correr a tua viagem até agora? — perguntou Ross, tentando iniciar uma conversa enquanto olhava para mim com um sorriso brincalhão.

— Está a ser uma aventura incrível, mas esta noite... — comecei a dizer, olhando para ele com um sorriso sedutor —, estou um pouco perdida. É um pouco estranho não saber onde vou dormir, especialmente depois de um concerto tão intenso.

— Entendo. — Ross respondeu, a voz baixa e envolvente. — Deve ser difícil estar a viver assim, sem um lugar fixo.

Havia uma certa proximidade na maneira como falávamos, e a conversa começou a ganhar uma nuance mais pessoal. Ross parecia estar a procurar por algo nos meus olhos, e eu sentia a tensão crescer.

De repente, Ross inclinou-se ligeiramente e envolveu-me num abraço. O gesto foi inesperado, mas acolhedor. Senti o calor do seu corpo contra o meu, e um arrepio percorreu a minha espinha. O abraço foi confortável e carregado de uma eletricidade que não conseguíamos ignorar. Quando nos afastámos um pouco, ele inclinou-se e deu-me um beijo suave no pescoço, o que me fez estremecer.

— Desculpa, não pude resistir. — murmurou ele, com um olhar de desejo nos olhos.

Eu olhei-o profundamente, sentindo uma onda de atração. Não era apenas o desejo físico, mas a conexão que parecia crescer entre nós. Decidi me aproximar ainda mais e, com um movimento confiante, sentei-me no colo de Ross. A proximidade era intensa, e o calor do seu corpo contra o meu era quase palpável.

Os nossos olhares encontraram-se, e a tensão no ar era inegável. Os nossos lábios se tocaram num beijo lento e exploratório, que rapidamente se tornou mais apaixonado. O beijo foi uma mistura de desejo e necessidade, e a sensação era avassaladora.

Depois de alguns momentos, enquanto nos afastávamos, eu olhei para Ross com uma expressão decidida e sexy. — Tens duas opções: ou depois de cada concerto acabamos assim, só os dois, a curtir a noite, ou eu desapareço. A escolha é tua.

Ross estava claramente dividido, mas o desejo nos seus olhos era inconfundível. Ele sabia que estava diante de uma oportunidade única, e a tensão entre nós era palpável. O desejo era quase tangível, e a ideia de passar cada noite com Camila era irresistível.

— Estás a fazer uma proposta muito interessante — disse Ross, com um sorriso cheio de intenções. — Não posso negar que a ideia de ter-te por perto é bastante atraente.

Enquanto ele falava, o olhar de Ross era fixo em mim, e eu podia sentir a sua vontade de explorar essa conexão mais a fundo. A noite prometia ser memorável, e a expectativa estava no auge.

— Acho que fiz a minha escolha — disse Ross, com um sorriso cheio de intenções. — Depois de cada concerto, eu quero que fiques comigo. Não importa onde estivermos, vamos explorar cada noite da forma como preferirmos.

Eu sorri, satisfeita com a resposta. A noite estava apenas a começar, e a promessa de aventuras futuras só aumentava a excitação. A tensão e o desejo entre nós estavam elevados, e eu estava pronta para aproveitar cada instante.

Enquanto o relógio avançava, o quarto estava carregado de uma energia palpável. A sensação de estar tão perto de Ross, a química inegável entre nós, fazia com que cada momento fosse carregado de expectativa e desejo. A noite prometia ser memorável, e eu estava pronta para ver onde isso nos levaria.

ÚLTIMO APLAUSO || Ross LynchOnde histórias criam vida. Descubra agora