Entre Risos e Rotinas

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A manhã começava devagar em Amesterdão

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A manhã começava devagar em Amesterdão. O sol tímido brilhava pelas janelas do hotel, onde Ross e Camila ainda aproveitavam os últimos minutos antes de iniciarem a viagem para Berlim.

— Dormiste bem? — perguntou Ross, com a voz meio abafada por estar deitado com a cara no travesseiro.

Camila espreguiçou-se ao seu lado, sorrindo enquanto o olhava de soslaio.

— Como um anjo — respondeu ela, divertida. — Embora esteja convencida que alguém aqui ressona como um motor de arranque velho.

Ross virou-se imediatamente, erguendo as sobrancelhas com uma expressão falsa de indignação.

— Motor de arranque?! Isso é insulto! Eu ressono com a harmonia de um tenor. Elegante, suave...

— Sim, sim, suave como um trovão — interrompeu Camila, rindo.

Ele fingiu estar ofendido, mas acabou por rir também.

O relógio lembrava-os que era hora de começar a preparar-se para a longa viagem de carrinha até Berlim. As malas estavam prontas, o espírito leve, e a excitação por uma nova cidade começava a crescer. Amesterdão tinha sido incrível, especialmente com a revelação de Ross durante o concerto, mas agora era altura de explorar novos horizontes.

Depois de uns rápidos preparativos e check-out, seguiram para a carrinha que os levaria a Berlim. Era um dos membros da produção que estava ao volante, deixando Ross e Camila relaxados no banco de trás. Camila, de auscultadores nos ouvidos, escolheu a banda sonora para a viagem, enquanto Ross, ao seu lado, murmurava o queixo, claramente já inquieto.

— Estou com fome — disse ele, num tom quase infantil, quebrando o silêncio.

Camila riu e tirou os auscultadores.

— Já começamos assim? Nem saímos da cidade e tu já pensas em comida? — perguntou ela, divertida.

— O que posso dizer? O meu corpo é uma máquina bem afinada que precisa de combustível. Se eu parar, a música para — respondeu ele, piscando um olho.

Ela abanou a cabeça, rindo, e começou a procurar no telemóvel por algum restaurante de estrada que valesse a pena.

— Ok, ok, vou encontrar um sítio para alimentar o teu "motor de arranque". Mas promete que não vais adormecer enquanto comemos, porque sabes que eu não sei conduzir esta carrinha gigante!

Ross soltou uma gargalhada, lembrando-se bem da vez em que tinha adormecido durante uma viagem e Camila quase entrou em pânico ao pensar que teria que assumir o volante.

— Prometo, prometo! Estou demasiado entusiasmado com Berlim para adormecer. Além disso, quem iria fazer as piadas secas para te entreter?

A verdade é que, mesmo sendo longas, as viagens de carro com eles eram sempre divertidas. Entre piadas, Ross cantando trechos de músicas em voz alta, muitas vezes inventando a letra, e Camila a tentar imitar os instrumentos com a boca, o tempo passava depressa. Quando finalmente pararam para almoçar, estavam ambos com as bochechas a doer de tanto rir.

ÚLTIMO APLAUSO || Ross LynchOnde histórias criam vida. Descubra agora