It should be me - Choni.

capítulo 25.

Toni Topaz pov.

- Eu posso explicar, eu juro. - Tento acalmar os meus pais, antes mesmo que eles possam surtar ou ter um treco na minha frente. Eu conheço muito bem.

- Ah, mas você vai mesmo.

E então, eu conto tudo para eles.

Como o Foca me manipulou no meu momento mais vulnerável para vender drogas para ele.

Um dos motivos de me fazer ter pensando em terminar com ele antes de todo o ocorrido, foi esse.

Ele sempre vendeu drogas, mas me dizia que não usava e que isso era só temporário. E eu, acreditava.

Quando descobrimos que a minha mãe estava muito doente, eu fiquei desesperada.

Nós tínhamos que pagar a quimioterapia dela, mas não tínhamos dinheiro o suficiente.

A minha única saída foi essa. Vender drogas que o Fangs me passava para conseguir pagar o tratamento da minha mãe.

E embora eu sempre soubesse a família que cresci, a educação que tive e o caráter que tenho, eu me deixei levar pelo desespero.

E os meus pais sempre seguiram achando que o Foca tinha me emprestado esse dinheiro.

Eu tinha medo que eles soubessem de uma forma sem ser a que eu contaria. Eu conheço os meus pais.

Mas não adiantou temer. A verdade chega uma hora ou outra.

- Mãe, pai. Desculpa. - Me ajoelho na frente dos dois, segurando as suas mãos. - Eu juro que eu procurei todo jeito possível, mas eu estava desesperada. Eu tinha medo que a mamãe morresse... Eu... Eu não iria suportar. Eu sei que não.

- Filha, calma. - Mamãe segura a minha mão. - Nós não vamos te repreender. Você fez isso para ajudar e nós te amamos por isso.

- Só por favor, minha filha. Nunca mais faça algo do tipo. E da próxima vez, venha à nós primeiro.

- Tudo bem, me desculpa por isso.

- Está tudo bem, meu amor. Não se preocupe.

- Mas... Você não vai continuar com esse garoto, vai? - O meu pai olha para mim, esperando que eu dê alguma resposta do seu agrado. E eu darei.

- Não mesmo! Vocês podem ter certeza que a única coisa que me fazia estar com ele, era essa ameaça idiota.

- Sobre isso, iremos conversar com os pais dele. E denunciá-lo também.

- Obrigada por acreditarem em mim. Mas agora... Preciso resolver uma coisa.