Roda de Samba | Wagner Moura

• Totalmente seu

"Se vai dar pé
Ou não vai dar jeito
O tempo irá dizer
Só sei que agora é forte, perfeito
Sou totalmente seu"

Acordei com a luz suave entrando pelas janelas, iluminando o quarto de forma delicada. Sentia o corpo ainda relaxado do calor dos braços de Wagner, que permanecia ao meu lado, dormindo tranquilamente. Por um momento, fiquei apenas observando-o, em paz, o rosto sereno, como se o peso de todas as preocupações tivesse desaparecido enquanto estávamos juntos.

Não demorou muito para que ele acordasse também. Wagner sorriu ao me ver acordada, puxando-me para mais perto.

— Bom dia, meu amor — disse com a voz rouca, beijando-me suavemente.

— Bom dia. — respondi, sorrindo de volta.

- Você sempre me olhando dormir. - diz Wagner sorrindo e me abraçando mais forte.

Ainda era cedo, mas sabíamos que o dia seria especial. Decidimos aproveitar a manhã para explorar Los Angeles. Wagner parecia animado em me mostrar seus lugares preferidos na cidade. Depois de um café da manhã leve, seguimos para o carro. O calor típico da Califórnia já começava a se fazer presente, mas estávamos prontos para aproveitar.

Primeira parada: a icônica praia de Santa Monica. O céu estava azul, e a brisa do oceano parecia aliviar o calor do verão. Caminhamos lado a lado pelo calçadão, de mãos dadas, aproveitando o momento simples, mas cheio de significado. Wagner me contou histórias sobre quando havia filmado ali perto, e sobre como sempre sentia uma paz especial perto do mar.

— Eu venho aqui quando preciso clarear a mente — ele comentou, olhando para o horizonte. — É um dos meus lugares favoritos.

Enquanto andávamos, Wagner sugeriu uma visita ao Griffith Observatory, para vermos a famosa vista de Los Angeles. Lá de cima, com a cidade aos nossos pés, ele me abraçou por trás, deixando o silêncio e a imensidão do lugar falar por nós. Estar juntos, sem a pressa de antes, era tudo o que precisávamos.

— Sabe, Wagner, às vezes eu me pergunto se a gente está mesmo vivendo isso. Parece tão surreal. — eu disse, quebrando o nosso silêncio. Wagner deposita vários beijos em meu ombro e pescoço, apertando mais seu abraço em minha cintura, colando mais nossos corpos. - Às vezes eu penso que estou sonhando — respondi, rindo de leve. — Mas se for um sonho, é o melhor de todos. - digo sendo sincera com meus sentimentos por ele.

Wagner sorriu e me puxou para um beijo suave. O resto do dia foi passado entre risadas, conversas e toques gentis. Parecia que o mundo lá fora havia sumido, e éramos só nós dois, explorando cada canto da cidade e de nós mesmos. Mas, por mais perfeito que fosse o momento, ambos sabíamos que o tempo juntos era precioso e limitado.

No final do dia, sentados no sofá de sua casa, ele segurou minha mão com firmeza, me puxando para sentar em seu colo.

— A gente vai dar um jeito nisso tudo, Margot. Você tá sendo importante demais pra mim.— disse ele, com a voz firme, mas também carregada de emoção, e pude sentir verdade em suas palavras.

Olhei para ele e sorri, sabendo que, mesmo com a distância, estávamos dispostos a lutar por isso.

Eu sentia que Wagner conseguia ser ele mesmo quando estamos juntos, e vice-versa. Posso ser aquela que fala várias besteiras por minuto e ao mesmo tempo entrar em assuntos mais sérios. Também sinto que com Wagner posso me abrir sem medo, demonstrar minhas fraquezas e qualidades, baixar minha guarda sem me preocupar. Nossas conversas são dinâmicas e divertidas, falamos de tudo um pouco. Sua inteligência e habilidade de navegar em qualquer assunto, me faz ficar cada vez mais admirada e fascinada por esse homem! Wagner tem muitas qualidades, mas acho que ser versátil é uma das melhores qualidades que ele poderia ter. Quando estamos juntos, não consigo imaginar que temos 15 anos de diferença.