| 06 - Sentindo você |

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ROBERTO NÃO HESITOU  em tomar Íris nos braços assim que a porta do carro se fechou. O beijo que seguiu foi cheio de uma urgência primitiva, como se ambos estivessem à beira de um precipício. As mãos dele percorriam sua cintura com firmeza, cada movimento desenhando as curvas do corpo dela como se quisesse memorizar cada detalhe. O beijo não era só paixão, mas um encontro de desejo e necessidade, enquanto seus lábios exploravam o pescoço e a clavícula de Íris, deixando rastros quentes e úmidos de beijos ao longo da pele sensível.

Ela retribuía com a mesma intensidade, sentindo o calor dele se espalhar por todo o seu corpo, e a cada novo toque, um arrepio subia por sua espinha. Os dedos de Íris agarravam sua camisa, puxando-o mais para perto, como se quisesse eliminar qualquer distância que restava entre os dois. Não havia mais nada além daquele momento — tudo ao redor parecia sumir, e eles se entregavam àquela conexão.

Ao entrarem em casa, a porta se fechou com um baque, mas o beijo continuou ininterrupto. Roberto encurralou Íris contra a parede, segurando seus pulsos acima da cabeça com uma das mãos, enquanto a outra deslizava provocativamente por sua cintura e quadris. Os corpos estavam alinhados, pressionados um contra o outro, e cada movimento gerava uma tensão crescente, uma energia entre eles que parecia impossível de conter.

— Íris... — murmurou ele, com a voz rouca e cheia de emoção. Com um movimento sutil, ele soltou um dos pulsos dela, deslizando a mão livre para acariciar seu rosto, enquanto a outra permanecia firme, mantendo-a cativa de seu toque. — Você não tem ideia do que tá fazendo comigo.

Os lábios de Roberto desceram pelo pescoço dela, deixando um rastro de beijos que eram promessas silenciosas. Íris, sentindo a intensidade aumentar, o empurrou suavemente para o sofá. Sem perder o ritmo, ele a deitou com cuidado, arrancando a blusa dela e a jogando de lado, como se não pudesse mais esperar.

— Tão linda... — murmurou Roberto, olhando para o corpo dela com uma mistura de admiração e desejo.

Sem demora, ele tirou a própria camisa, revelando seu corpo que agora tocava o dela de forma mais direta, o calor de suas peles se misturando em uma química irresistível. Seus dedos desceram com precisão, removendo o short de Íris com delicadeza, enquanto seus olhos permaneciam fixos nos dela. Ele abriu o zíper de sua calça, e ela observava cada movimento, o desejo refletido em seu olhar.

Íris mal conseguiu conter um sorriso enquanto ele se aproximava para mais um beijo, intenso e urgente, quebrado apenas pelos suspiros de ambos. As mãos de Roberto exploravam seu corpo como se soubessem exatamente onde tocar, onde provocar as reações mais intensas. Ele desceu lentamente pela pele quente dela, seus dedos parando na calcinha de renda preta, que ele deslizou para baixo sem hesitação, revelando sua intimidade.

O olhar de Roberto era faminto, e ele sorriu de lado, sem desviar os olhos dela. A visão a fez tremer, sentindo o corpo reagir instintivamente.

— Você tá tão gostosa... — disse ele, sua voz grave, quase rouca de desejo.

Roberto inclinou-se sobre Íris, seus olhos fixos nela por um instante, como se quisesse saborear cada momento. Então, sem aviso, ela sentiu a língua dele deslizar suavemente pelo seu clitóris, o calor do toque úmido a atingindo de forma arrebatadora. Íris arqueou o corpo, seus músculos contraindo-se enquanto um gemido suave escapava de seus lábios, sem que ela pudesse conter. O sofá parecia insuficiente para conter o prazer crescente que tomava conta dela, e sua respiração se tornou mais rápida, irregular, em resposta ao toque habilidoso de Roberto.

A língua dele era habilidosa, ora leve e provocativa, ora intensa, levando-a a um estado de prazer absoluto. O sofá parecia pequeno demais para conter a intensidade do momento, e Íris sentia-se cada vez mais próxima de se perder completamente naquele instante. O som de sua respiração ofegante enchia o ambiente, seus dedos agarrando o estofado como se precisasse de algo para se ancorar.

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