Capítulo 12

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Manhã em família?

Eu sou ruim nisso...
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Em algum momento durante a noite, Aizawa sentiu os lábios de Hizashi repousarem em sua testa. Não muito tempo atrás, seu marido e companheiro vigilante ainda estavam falando animadamente sobre suas aventuras. Muitas das quais Eraser havia participado, e muitas outras das quais ele nunca tinha ouvido falar. Com o som de sua criança problemática falando entusiasticamente e relaxada, e seu amado sendo brincalhão, era lógico que Eraser relaxasse e adormecesse.

"Querido, bebê, vou dormir" sussurrou Zashi para ele.

"Criança Problema?" Aizawa perguntou sonolento.

Os lábios do marido se curvaram em um sorriso doce. Com um aceno de cabeça, ele apontou para o outro lado do sofá. O vigilante estava completamente esticado, dormindo de bruços. Ele parecia um anjo com um rosto descansado e uma língua quieta. Sem aquela atitude arrogante, seu rosto parecia mais jovem. Ele parecia a criança que um dia foi.

"Ele é um amor, Sho. Fui ao banheiro por um momento, e quando voltei, ele tinha adormecido" Hizashi sussurrou ternamente. "Podemos ficar com ele?"

Aizawa riu. "Ele não é um gato, 'Zashi."

"Sho ..."

"Shhhhhh, você vai acordá-lo," Shota rapidamente o silenciou. "Você acha que ele vai acordar se eu movê-lo para o quarto de hóspedes?"

Hizashi levantou uma sobrancelha. "Você quer dizer o quarto dele" o loiro corrigiu com um brilho perigoso nos olhos.

Aizawa xingou mentalmente. Ele sabia que isso aconteceria eventualmente. Bem, não é como se ele fosse recusar a ideia de adotar outro vira-lata.

Com cansaço, Shota se levantou do sofá e se aproximou da criança. Ele parecia estar dormindo profundamente, como se uma grande carga de exaustão o tivesse deixado completamente inconsciente. Primeiro, ele tentou tocar seu braço. Era bom saber que ele se tornava tangível quando dormia. Isso tornaria as coisas mais fáceis. Shota pegou sem esforço a criança problemática em seus braços. Ele pesava quase nada. Era incrível que uma coisa tão pequena pudesse enfrentar sem medo pessoas duas ou até três vezes maiores e mais pesadas. Não era impossível, apenas surpreendente o quão extraordinária aquela criança poderia ser.

Hizashi foi na frente dele, tirando os lençóis e cobertores da cama. Uma cama de casal padrão parecia um campo de futebol comparada a uma criança tão pequena e frágil.

"Não sei como esse garoto consegue dar tanto trabalho para você e Naomasa" Hizashi sussurrou, colocando a criança na cama com cuidado. "Ele é muito adorável."

Izuku se virou na cama até encontrar algo para se segurar. Algo que Shushi, seu gato mais velho e gordo, não reclamaria. O gato mais afetuoso sempre apreciou a companhia de um humano. 'Zashi não conseguia conter sua excitação, repetidamente dando tapinhas no ombro do marido. Aizawa teve que arrastar o marido para fora do quarto depois que ele tirou inúmeras fotos com seu telefone. Tsukauchi ficaria verde de inveja. Então ele gritaria com ele por não tê-lo levado para a delegacia.

Você não pode ter tudo, Naomasa, pensou Aizawa em seu cenário mental hipotético.

"Querida, eu só passei algumas horas com o pequeno ouvinte, mas eu mataria por ele" disse Hizashi com grande reconhecimento. Ele estava se envolvendo em uma guerra cujo inimigo ele nem sabia que existia.

Aizawa, por outro lado, tinha mais detalhes a seu favor.

"Mic, ele não é órfão. Ele tem uma mãe que está procurando por ele. Uma em quem eu não confio" ele rapidamente acrescentou enquanto apagava todas as luzes do apartamento, indo em direção ao quarto deles.

Causa Perdida (Tradução)Onde histórias criam vida. Descubra agora