Condado de Ribe.
28 de dezembro.
Já era meio-dia, Valentim, com seu espírito toda vida iluminado como um pássaro voando além dos céus, já tinha seu coração tranquilo depois que viu seu avô bem e com as forças renovadas. O conde havia passado a noite sobre os cuidados do filho e do marquês do castelo do vale branco, mas, logo bem cedo, pela manhã, regressou com Yoongi, estando bem melhor e com o ferimento quase sarado. Valentim ficou feliz por vê-lo bem. descia as escadas com certa pressa, enquanto Elias o seguia tentando fazê-lo mudar de ideia, mas, o jovem conde não tinha seu coraçãozinho preso em uma gaiola. Gostava de apreciar as aventuras e conhecer infinitos bosques ou cavalgar diante do mar depois do condado.
- Meu jovem senhor, não pode! - Dizia Elias tentando fazê-lo mudar de ideia. - E se houver um monstro de escamas ou sereias feiticeiras.
- Ora, Elias! Que bobagem!
- Mas senhor, é imprudente sair por aí cavalgando perto do rio mágico, não pode ir até lá, nunca ouviu as histórias?
- São lendas, Elias. Deixe de tolices.
Elias sabia que seria difícil convencê-lo, Valentim desejava cavalgar perto do rio intitulado rio mágico, nome dado a sua origem de tantas histórias fantásticas. O jovem conde, no mínimo só considerava interessante todas elas, mas, não acreditava. Elias, por outro lado, era um supersticioso nato, por assim dizer. Acreditava na existência de sereias e feitiços. Era sua característica, e Valentim era habituado, contudo, às vezes ou era hilário, ou era aborrecedor. Havia dias em que mesmo acostumado com o gentil Elias, ficava perplexo com o quanto ele acreditava nas histórias mirabolantes.
- Meu senhor, por favor, não vá. - Suplicava ele, cruzando as duas mãos.
- Qual o seu problema? Por acaso já viu essas criaturas de perto?
- Ora não, meu senhor! Mas isso não quer dizer nada! - Disse convicto e colocando as mãos na cintura.
- Eu vou e se quiser, venha também.
- Fala, meu jovem senhor, como se eu tivesse muitas escolhas. Se eu não for com o senhor, quem vai lhe salvar de qualquer perigo?
- Então vamos.
- Meu senhor, pense um pouco. Não pode ir até lá.
- Elias, você já disse isso uma centena de vezes. Pare de chiliques, você vai ou não?
- Mas Milordy, vosso pai não sabe.
- Meu pai não precisa saber.
- Mas...
- Agora vamos!
- Vai esconder do vosso pai?
- Eu não, mas posso contar quando chegar. Agora vamos.
- Bom, eu... - Elias parou abruptamente quando viu quem estava parado na porta da sala e por um momento ficou sem jeito e beliscando levemente o braço do seu jovem conde. - Meu senhor... Acho que deveria mudar de ideia.
- Pare com isso, Elias! Se não quer ir, não vá! - Disse já aborrecido e decidido, seguindo até a porta.
- Ma-mas seu pai... Ele...
- Elias, eu já disse que... - Valentim cessou as palavras assim que virou-se e o viu ali, observando, não com um olhar severo, porém, com um olhar de advertência, com uma das sobrancelhas seguidas.
Elias olhava para Valentim, um tanto que envergonhado e Valentim, desmantelado por ter sido pego em sua fuga, sorri para o pai, um sorriso não de arrependimento, mas, um tanto sem jeito.
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O padre II : A coroa do rei - Jikook - 2ª temp
Fanfiction"𝐂ativo a uma promessa, Jeon volta a ser o padre "santo", e seus motivos para ter tomado tal decisão, manteria em segredo, assim como os sentimentos que ainda queimavam dentro de seu peito por sua majestade Park Jimin Adeler. 𝐂ontudo, manter em si...