O que começou como uma festinha inofensiva tomou um rumo inesperado quando, após algumas doses de tequila, Emma teve um caso com uma gângster, o que resultou em uma gravidez indesejada e inesperada. Agora, Jenna decidiu que não apenas o bebê é dela...
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Jenna me trouxe pra faculdade e disse que vem me buscar meio-dia. Tô animada pro dia de hoje.
— Quer almoçar? Podemos comer no shopping e depois fazer compras.- Isabel sorri animada.
— Não dá, Isabel. Vou almoçar com a Jenna- aponto para a BMW.
— Ela tem vindo com mais frequência, né?
— Sim. Estamos nos aproximando, vamos comprar roupas pra Anna.
— Só toma cuidado. O que vem fácil vai fácil.
— O que você quer dizer com isso?
— Ela ficou legal com você do nada, provavelmente vai voltar a ser uma babaca do nada.- ela pisca pra mim- até amanhã, gata - observo ela se afastar.
Vou até o carro da Jenna, abro a porta traseira ponho a bolsa e vou para o banco do passageiro.
— Oi - dou um sorriso e quase cometo a burrice de dar um selinho nela.
— Oi- ela segura o meu maxilar e comete a burrice por mim- onde quer comer? - ela liga o carro
— Tanto faz.
— Algum problema? -ela vira o rosto na minha direção
— Não.
— Hmm- ela dá a volta com o carro - é por causa de sábado? Você não subiu porque não quis.
— Tá tudo bem, Jenna. Não estou irritada por sábado e nem tenho o direito de estar.
— Sei...
Ortega dirigiu até um restaurante famosinho e nós almoçamos um carbonara incrível. Agora estamos comprando roupinhas.
— O que acha desse? - ergo um vestidinho amarelinho.
— É bonito- ela pega um body azul bebê - gosta desse?
Estamos levando poucas peças coloridas. O enxoval em geral vai ser neutro, a maioria é da cor marrom, branco e cinza.
Os vestidinhos e frufrus vou comprar com a Olyvia Maria, tô animada pra isso.
— Olha esse sapatinho - pego o mini tênis.
— Isso é minúsculo, amor.
— Jenna, a Anna vai ser bem pequenininha no começo.- ela pega o sapatinho.
— Ok, você conseguiu me deixar mais preocupada ainda- isso me tira um sorriso e viro pra Jenna- não sei ser delicada.
— Você vai saber lidar com ela - pego a mão dela e ponho na minha barriga - tenho certeza disso.
Jenna fica me encarando enquanto faz carinho na minha barriga com o polegar. As vezes ela me olha de um jeito que faz com que eu me esqueça de qualquer tipo de antipatia que sinto por ela.
— Acho que já pegamos o suficiente- digo
— Tem certeza?
— Sim. Bebês crescem rápido, vamos comprar mais durante o crescimento.
— Certo- ela põe o sapatinho no nosso carrinho.
— Os produtos de higiene prefiro comprar lá pro final do sétimo mês.
— Tudo bem. Podemos ir? - concordo
[...]
Jenna me trouxe pra casa. Elizabeth ficou responsável por lavar as roupinhas da Anna. Quando estiver limpa ela trás para o quarto para eu passar.
Agora já estou deitada na cama.... Na cama da Jenna. Estamos em silêncio enquanto ela desliza a mão pela minha barriga.
E então do nada o choque de realidade me pega. É a Anna, tudo isso é pela Anna. A aproximação dela só aconteceu por causa da nossa filha.
Essa atração entre a gente realmente existiu em algum monto ou é só uma forçação de barra?
— O que foi? - Jenna chama minha atenção- seu corpo ficou tenso de repente.
— Não é nada demais- deito de lado
— Por que parece que você acabou de ficar irritada comigo?
— Não.
— Vira pra mim....vira pra mim - bufo e viro deitando de frente pra ela.
— Eu quero dormir estou cansada.
— Eu tô tentando ser legal. Tô tentando ser uma pessoa melhor, mas esse tipo de atitude infantil me irrita. Em algum momento vou explodir e ser grossa. Daí você vai querer me fazer de vilão.
— É que a minha ansiedade tá me dominando. Isso tá bom, e uma hora vai acabar. Não consigo controlar.
— "Isso tá bom"? Defina "isso".
— Essa situação entre a gente.
— Isso não vai acabar, Emma. Você não vai se livrar de mim.
— Isso eu sei. Não acho que vou me livrar de você, acho que vou me livrar da Jenna legal.
— O que?
— Você ama a Anna, e ela já é muito importante pra você. Só que você não conhece ela, então você não sabe bem onde direcionar esse afeto. Acho que talvez você esteja projetante um pouco desse afeto em mim....
— Hmm....
— Quando a Anna nascer você vai saber onde projetar o seu afeto e isso entre nós vai desandar.
— Eu sou muito boa em separar as coisas. Como você disse a Anna é muito importante pra mim. E não, não estou projetando nada em você. Sei diferenciar muito bem vocês duas. O que eu fiz com você e foi por vontade própria, te garanto que não estou confundindo nada.
Viro de volta na cama. Anna estaria me xingando se soubesse.
— Sei separar o que sinto por cada uma de vocês.
Ah. Sinto o corpo dela se encaixar no meu e a mão dela tocar na minha barriga. Odeio a forma positiva que meu corpo reage a ela.
— Boa noite, Jenna.
— Boa noite, amor.
Ansiosa pra ela parar com esse deboche.
Fico deslizando meu dedo por cima da mão dela até senti a respiração dela ficar calma contra o meu pescoço.
É tão burro da minha parte deixar me envolver tanto. Mas eu não consigo parar....
Agora é só esperar pelo momento que eu vou quebrar a cara.
Não demora muito pra eu pegar no sono.
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Eu dormi e não vi que tinha batido a meta! Perdão.