O que começou como uma festinha inofensiva tomou um rumo inesperado quando, após algumas doses de tequila, Emma teve um caso com uma gângster, o que resultou em uma gravidez indesejada e inesperada. Agora, Jenna decidiu que não apenas o bebê é dela...
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Estou com uma cólica horrível desde o jantar de ontem, faz quase 24 horas e ainda não passou por completo
Agora eu estou na área externa da casa sentada na borda da piscina sentindo a água aquecida esquentar meu pés.
Viro minha cabaça ao escutar passos e vejo a Jenna se aproximando, eu estou esgotada, não aguento mais discutir. Mas a gente não consegue parar, é briga atrás de briga, uma hora vamos chegar ao limite.
— Você não vem jantar?
— Estou sem fome.
— Você ainda está se sentindo mal? Talvez devêssemos ir na doutora Santiago.
— Vou ficar bem, eu fui avisada sobre o efeito colateral do estresse.
Observo ela tirar o sapato e erguer a calça até os joelhos, logo Ortega está sentada ao meu lado com os pés dentro da piscina.
Ela é uma babaca mas está sempre cheirosa. A gravidez fez eu enjoar da maioria dos perfumes, até mesmo do meu, mas o da Jenna não, o cheiro dela é bem agradável.
— Anna - viro o rosto.
— O que?
— Eu gosto de Anna, o nome da nossa filha.
— Anna Ortega. Eu gosto, melhor do que as outras opções.
— Qualquer um é melhor que Angel.
— Então tá.- a garota pegou trauma da garota de programa.
— Olha Emma, eu não simpatizo com você e nem você comigo- concordo - mas temos que chegar em um acordo.
— Você percebe que todas as discussões são causadas por você?
— Você que começou ontem- olho indignada pra ela - Minha filha vai ter mãe e mãe, não tem essa de padrasto e madrasta e ponto final. Isso não está aberto a discussão. Tudo bem pra você, ela ver em uma mulher uma figura materna? Pra mim não está nada bem ela ver em outro outro homem uma figura paterna.
— Somos pessoas diferentes Jenna. Eu quero daqui a algum tempo conhecer alguém, me apaixonar e quem sabe ter outros filhos. Da forma como fala... sei lá, da a entender que você é minha dona e que eu vou ter que viver a minha vida conforme as suas regras.
— Emma, pode me xingar do que quiser, pode fazer birra e até bater os pés, mas você não vai ter relações sexuais com um estranho enquanto estiver carregando minha filha.
— Eu viro celibatária e você continua fodendo Los Angeles inteira?
— Eu não tô grávida.
Olha a audácia desse mina, um soco bem dado ajudaria.
— Tá sim, nós duas estamos grávidas.
— Emma...
— Que tal um meio termo? - abro um sorriso- não vou transar com todo mundo, só com a mesma quantidade de pessoas que você transar.