O que começou como uma festinha inofensiva tomou um rumo inesperado quando, após algumas doses de tequila, Emma teve um caso com uma gângster, o que resultou em uma gravidez indesejada e inesperada. Agora, Jenna decidiu que não apenas o bebê é dela...
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Jenna liberou agenda pra passar o dia comigo. Vamos fazer o ultrassom e depois vamos fazer compras.
— Você pode fazer um suco de morango pra mim? - peço para a Elizabeth.
— Claro - ela força um sorriso.
— E se não for pedir muito eu gostaria de ovos mexidos- ela concorda e vira as costas indo pra cozinha.
Viro pra Jenna que tá tomando café e mexendo no celular. O celular não é um objeto, é um pedaço dela.
— Essa mulher em odeia - digo frustrada
— Elizabeth não odeia você, ela tava até sorrindo.
—Claro, um sorriso super reconfortante- ela desliga o celular e me encara.
— Quer que eu demita ela?
— Não, ela está aqui a mais tempo que eu.
— Ela não está grávida de uma filha minha.
— Tenho a impressão que ela adoraria isso.....
— Emma, se quer ela fora é só dizer. É o que posso fazer a respeito das suas reclamações.
— Não. Só espero que ela se acostume logo comigo, a situação tá ficando chata.
Em poucos minutos a Elizabeth volta com o meu café da manhã. Depois de comer eu escovei os dentes e sai de casa.
Jenna e eu fomos no carro dela, mesmo de longe eu sabia que o João Lucas estava seguindo a gente. Já até me acostumei com a presença dele, e também estou me acostumando com o Jordan.
— Tá tudo bem? - Jenna pergunta - você tá inquieta.
— Anna tá treinado pra ser uma lenda no futebol, não para de se mexer e por consequência me chutar.
Jenna estica uma das mãos e põe na minha barriga acariciando. Eu gosto disso
— Vamos ficar calminha Anna, tá machucando a sua mãe.
— Não acredito- digo indignada- eu vou carregar essa criatura por nove meses pra ser uma puxa saco da outra mãe?
— Bom gosto desde cedo.
— Tá dizendo que pra gostar de mim tem que ter mau gosto?
— Lá vem a dona Emma puxar briga.
— Só fiz uma pergunta nervosinha.
Ortega passou o resto do caminho com a mão na minha barriga.
Eu tô dizendo, Anna já tá tirando a marra dela todinha. Mas ela gosta de fingir que não.
Chegamos no horário então fomos logo ver a Anna, nós vimos ela e também escutamos o coraçãozinho.
É sempre tão bom escutar esse som, eu não sei em que momento aconteceu e nem quem tomou a iniciativa, mas Jenna e eu estamos de mãos dadas observando o monitor.
Depois do exame Jenna me comprou um milkshake na padaria/cafeteria que tem de frente pro hospital.
Ela dirigiu até a loja que eu disse que eu queria ir e nós começamos a olhar as coisas da bebê.
— Não quero um quarto rosa - digo - acho que vai ficar muito enjoativo. Eu acho que quero os móveis de cores neutras e os enfeites coloridos. Eu gosto da ideia de ursos de pelúcia. Que tal o tema safári?
— Amor, me pergunta sobre os melhores pontos de drogas da cidade que eu sei. Mas não pergunta sobre decoração - reviro os olhos- você não quer contratar alguém pra fazer isso? Alguém pra te ajudar?
— Queria que você me ajudasse - dou de ombros - que a gente fizesse isso juntas. Mas tudo bem...
— Me fala desse tal tema de safári - ela para do meu lado - acho que é uma boa. Mas se a nossa filha não gostar do quarto vou fazer questão de dizer que você escolheu tudo.
— Que madura, Jenna.- ela sorri - vamos lá - puxo ela pra ver os berços.
— Vai ser um longo dia ....
— Você não faz ideia.
Passamos a manhã toda nessa loja, só saímos no almoço. Almoçando juntas em um restaurante bem legal. Depois do almoço voltamos as compras.
Advinham só, o pessoal da Jenna que vai levar os móveis. Ela não quer dar o endereço pra loja. Segundo ela é perigoso, ela é paranoica demais.
Sei que a Jenna deve ter achado o dia uma tortura, mas eu amei cada segundo.
Agora estamos voltando pra casa.
— Eu gosto disso - digo chamando atenção da Jenna.
— Disso o que?
— Da nossa atual relação, óbvio que a gente ainda briga muito e temos muito a melhorar. Mas eu tô gostando da relação que estamos criando.
Nossa relação ainda não é 100%, mas melhorou muito nas últimas semanas.
— também gosto. Você não é tão ruim assim.
— Vindo de você isso é um elogio e tanto.
— Já te elogie várias vezes.
— Naquele tempo você queria me comer.
— Ainda quero - reviro os olhos e dou um tapinha nela - o que? A gente tem uma química legal.
— É temos sim.- até demais.
Essa química toda tá se tornando perigosa pra mim. Não posso me permitir sentir algo a mais pela Jenna. Eu me iludiria e depois quebraria a cara.
Eu sou o lado mais fraco nesse cabo de guerra, sabemos que é que vai sair machucada nessa história.
— Quer parar pra jantar? - nego
— Tô muito cansada.
— Claro, foi um dia longo.
— Espera só quando for a hora de comprar as roupinhas.
— Socorro ....- isso me tira um sorriso.
— Vai ser divertido.
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Esqueci o livro de inglês, fui expulsa da aula e fui escrever capitulo 😘.