O que começou como uma festinha inofensiva tomou um rumo inesperado quando, após algumas doses de tequila, Emma teve um caso com uma gângster, o que resultou em uma gravidez indesejada e inesperada. Agora, Jenna decidiu que não apenas o bebê é dela...
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Depois de tomar banho coloquei um pijama e fui pra sala de cinema. Elizabeth ficou encarregada de preparar a pipoca pra gente antes de se deitar.
Sim, ela mora aqui. E não, eu não gosto disso, mas fazer o que, né? Parece que ela tem um quarto em algum lugar da casa.
— O que vamos assistir? - Jenna senta ao meu lado.
— Não sei, vamos ver o filme que está em alta na Netflix. O que estiver em primeiro lugar nós botamos. Pode ser?
— Claro - ela me entrega o controle.
Ponho no primeiro filme que aparece, parece um romance. Me aproximo mais da Jenna e ponho o pote de pipoca no meu colo.
É um filme de romance, um que é bem específico na hora do amor. Em poucos minutos de filme já tinham cenas duvidosas.
— Eu acho que perdemos alguma coisa - digo - deve ser uma continuação. Que tal vermos Barbie
— Tenho cara de quem assiste Barbie? - ignoro a pergunta e ponho Barbie e o castelo de diamante.- ok, sem direito de escolha.
Deito minha cabeça no ombro dela e fico assistindo. Meu corpo entra em colapso quando sinto uma mão fazer carinho no meu cabelo, eu gosto disso.
Desço um pouco a cabeça agora deitando no peito da Jenna. Tenho certeza que ela não tá nem prestando atenção no filme, mas pelo menos tá aqui.
Depois do filme da Barbie eu botei outro aleatório, mas nem prestei atenção, fiquei contornado as tatuagens da Jenna com a ponta do dedo.
— Elas possuem algum significado?- ergo um pouco o rosto para encarar ela - ou são aleatórias?
— São aleatórias.
— E as cicatrizes? São por conta do seu trabalho?
— Não, tenho elas a mais tempo do que tenho a minha organização.
— Hmm... - passo meu dedo por uma das cicatrizes.- você não vai me contar como conseguiu elas, né ?
— Prefiro não falar sobre.
— tudo bem. Você já quer ir dormir? Já passa de meia-noite.
— Não, tô bem aqui- ela usa a mão pra levantar a minha blusa e tocar a minha barriga- era minúscula, agora tá crescendo muito rápido.
— Sim, minhas roupas mal cabem em mim. Preciso ir comprar algumas coisas.
— Meu psicológico ainda não está pronto pra ter um bebê aqui com a gente.
— Tô ansiosa pra ver você com ela- ponho minha mão sobre a dela- certeza que ela vai acabar com essa sua postura.
— Você tá mais ansiosa com a possibilidade da Anna me causar um infarto, do que para conhecer a sua filha.
— Eu sei, sou um tipo de mostro. Mas inevitável, você é toda fechada mas tenho certeza que vai ficar babando nela.
Nós duas nos encaramos. Jenna tem alguma coisa, sei lá eu não consigo resistir, por mais errado e burro que seja eu gosto de ficar com ela.
Ortega segura o meu rosto e me puxa para um beijo, ela ainda não tem aquela calma, mas pelo menos não tá sugando a minha alma.
Ela me puxa pra sentar no colo dela enquanto segura meu rosto e me beija, passo meus braços por cima do ombro dela e deixo que aprofunde o beijo.
Quando a falta de ar chega ela interrompe o beijo e fica me olhando de uma forma diferente.
— Você tem um olhar bonito - ela diz com os olhos fixos aos meus.
— Hmm, acho ele bem normal.
— Não são, eu não acho.
Me inclino beijando ela, Jenna segura minha cintura e me deixa comandar o beijo.
Meus amigos vão me julgar muito mas em menos de 20 minutos de beijo acabei nua montada na Jenna.
Eu juro, é mais forte que eu.
Eu detesto ela, mas ao mesmo tempo ela me atrai de uma forma absurda, nem consigo descrever.
[...]
Foram os meus seguranças que me trouxeram pra faculdade hoje. Olyvia cismou que eu estou escondendo algo dela. Dean tá aéreo o dia todo e a Isabel não sai do celular.
— O seu pai já aceitou de vez a Anna? - Olyvia pergunta enquanto devora um sanduíche.
— O problema dele é a Jenna, o meu pai odeia a Marie. Eu não sei mais o que fazer.
— Acho que você tem que aceitar que eles nunca vão se dar bem.
— Deixa eu me iludir, Oly. Eu queria que pelo menos não se farpassem toda vez que sê veem.
— Ué, não deixa eles se verem. - ela diz como se fosse óbvio.
— Obrigada, eu não tinha pensado nisso.
— De nada - ela pisca pra mim- como você vai comemorar o seu aniversário esse ano? Não podemos encher a cara e acordar em outra cidade.
— Não sei, mais ainda tem tempo para programar.
— Podíamos ir para a boate - Isabel diz - Emma não pode beber mas pode dançar. E ainda tem acesso ao camarote.
— Quem sabe - dou de ombros- vou pensar nisso- olho Dean - tudo bem?
— Problemas em casa, mas nada que você precise de preocupar- ele me dá um sorriso.
— Sabe que pode contar comigo para o que precisar né?
— Sei, Emma. Você também pode contar comigo para o que precisar.
A amizade do Dean é muito importante pra mim, eu amo demais esse garoto. E não posso deixar a Jenna tentar tirar isso de mim.
— O que você tanto faz nesse celular? - Olyvia Maria pergunta para a Isabel. — nada demais.
— Hmm....
— Que "hmm" foi esse Olyvia? Eu hein, tenho que contar tudo pra você?
— Será que algum dia vocês vão se dar bem? - pergunto.
— Não- as duas respondem ao mesmo tempo.
Olho pro Dean que dá de ombros. Ele não dá a mínima, na verdade se diverte com esse drama delas.
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Hoje eu nem fui pra escola, tava passando muito mal, agora dei uma melhorada mas voltou a dor 🤩
