Quando os irmãos Lee, meros camponeses, descobrem ser filhos do Rei II e têm que se mudar para o castelo, descobrem ter a capacidade de voltar um pouco no tempo.
Enfrentando diversos desafios durante a nova vida na realeza, eles precisam aprender a...
Capítulo em primeira pessoa na visão do Felix. Aproveite! 🫶
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Depois de uma verdadeira luta pela minha vida, caminhei pela caverna. Era tão lindo e... mágico. Cristais de diferentes cores brilhavam ao meu redor, um caminho de pedras me guiando até a saída, e uma sensação de renovação rodeava meu corpo. Apesar do dia de hoje, da batalha e de todo o resto do Festival de Caça; apesar de eu ter sentido o chão sob meus pés desmoronando, eu tive a oportunidade de me agarrar a Hyunjin e ver esse lugar incrível ao seu lado.
Talvez eu seja apenas um loiro pervertido — como Lino me chamava na época da escola —, mas aproveitar que estou fraco e todo machucado para me agarrar nos braços do meu Duque todo musculoso, que é obcecado pela minha proteção, foi uma das minhas melhores ideias.
Os braços do ruivo passam pelo meu corpo, e sua mão larga pousa na minha cintura, me puxando para mais perto. Eu coloco meu braço em volta do pescoço de Hyunjin, buscando apoio; sinto que posso desmaiar a qualquer segundo.
Quando finalmente a luz da saída da caverna aparece e os raios de sol invadem meus olhos, demônios tentam me atacar novamente. Entretanto, não chegam nem perto de mim, pois o Duque me protege com determinação.
Minha visão está turva e minhas pernas tremem; mal conseguiria me manter em pé se não fosse por Hyunjin.
— Droga. Você está bem? — é a primeira coisa que Minhyun me pergunta quando finalmente alcanço a saída.
Hyunjin aumenta o aperto na minha cintura ao ver Minhyun e me ajuda a me sentar em um banco de madeira próximo. Minhyun não participou do festival e nem deveria estar aqui, mas por algum motivo, ele estava na arena.
— Sua Alteza, os resultados do Festival de Caça serão anunciados em breve. — Hyunjin diz ao notar o sol se pondo.
— O quê? Já acabou? — pergunto, e o ruivo à minha frente assente. — Eu poderia ter matado mais demônios.
Parece que aquilo que as velhinhas religiosas do vilarejo diziam estava certo: "Nunca diga demônio, Lúcifer ou qualquer coisa do tipo se não quiser atraí-los." Porque, assim que termino minha frase, o príncipe herdeiro aparece.
— Alguém parece machucado. — Como eu queria, nesse exato momento, pegar essa espada e encravá-la em seu peito para que tirasse esse sorriso satisfeito do rosto. É uma pena que eu não seja a favor de violência física.
De longe, Minho aparece correndo na minha direção. Ele parece preocupado. Lino não tem nenhum arranhão, pelo contrário, parece que ele acabou de sair de uma sessão de fotos para o jornal do vilarejo: pele brilhante; cabelos roxos, macios e sedosos, se mexendo conforme o vento bate, refletindo a luz do sol; roupa colada ao corpo, destacando seus músculos; um pouco de sangue verde dos demônios em sua bochecha, mas sem parecer que acabou de sair de um massacre. Posso imaginar Han tento leves surtos vendo essa cena da arquibancada, a final, ele é apaixonado no meu irmão. Os treinos de esgrima com Murata foram extremamente eficazes ao ponto de que meu irmão provavelmente derrotou todos os demônios em seu caminho sem sofrer um arranhão, e isso não me surpreende. Minho sempre foi esforçado quando queria algo.
