Vinte e dois

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Felix saiu pela janela da Torre Mágica, evitando ser visto por Hyunjin

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Felix saiu pela janela da Torre Mágica, evitando ser visto por Hyunjin. Ele sabia exatamente onde procurar o novo mágico: a biblioteca. Se havia alguém em todo o reino que poderia estar usando magia, seria Minho.

Assim que entrou na biblioteca, Felix avistou o irmão sentado à mesa, concentrado em um livro antigo. Sem perder tempo, ele se aproximou com passos decididos e o chamou, a voz carregada de uma mistura de frustração e preocupação:

— Lee Minho!

Minho parou de ler e olhou para trás curioso. Mas ao ver o irmão, seu rosto se iluminou em um sorriso.

— Felix! Que bom ver você — Minho exclamou, claramente por fora do motivo da irritação de Felix.

Felix puxou uma cadeira ao lado de Minho, sentando-se bruscamente. Não havia um pingo de alegria em seu rosto, pelo contrário, ele estava sério e sua expressão mostrava uma raiva que estava sendo segurada.

— Está tudo bem? Onde está Hyunjin? — Minho perguntou, ainda sem entender o motivo do mau humor do irmão.

Felix respirou fundo, tentando conter as palavras que estavam prestes a sair em um turbilhão de raiva. Se não tomasse cuidado, sabia que acabaria gritando com Minho, e isso não seria eficaz.

— Minho, preciso que você seja sincero comigo — começou Felix — você está brincando com o tempo?

Minho o olhou deprimente, o sorriso desaparecendo de seu rosto. Ele sabia que não poderia mais esconder a verdade. Felix estava irritado e Minho não queria piorar as coisas.

— Felix...

— Não adianta tentar esconder, Minho. Eu sei que você está fazendo algo estranho. Há quanto tempo você vem viajando no tempo? — Felix insistiu.

Minho olhou para o teto, como se estivesse tentando buscar as informações em uma gaveta em uma cômoda escondida no fundo de sua mente, refletindo sobre todas as vezes que usou seus poderes.

— Bem... vamos ver — ele começou hesitante, buscando as palavras — quando precisei convencer Park Jinyoung a assinar o contrato... Ah, e teve aquela vez em que evitei derrubar curry no Han... Hm, deixe-me lembrar.

Felix o observava incrédulo enquanto Minho continuava a contar.

— Já usei para dormir mais, para não tropeçar na multidão, para conseguir ler 50 livros em um dia, evitar pisar em coco de cachorro... — Minho enumerava casualmente, como se fossem tarefas diárias.

Felix cruzou os braços, aguardando pacientemente enquanto Minho continuava:

— Também usei para evitar que você se afogasse naquela banheira enorme no templo. E, claro, para impedir que os demônios fugissem da arena e matassem o Han...

— Espera aí, o quê? — Felix interrompeu descrente — os demônios fugiram da arena e tentaram matar o Han?

— 16 vezes, para ser exato — Minho respondeu, como se fosse um fato normal — numa dessas, eles até arrancaram a cabeça dele, coitado. E também usei meus poderes para não me atrasar, para treinar mais, para impedir que o Han caísse no vão do trem e que uma carruagem passasse por cima da cabeça dele, como aconteceu com o Pierre Curie, o marido da Marie Curie.

The blue butterfly crown - Minsung e HyunlixOnde histórias criam vida. Descubra agora