A noite estava escura e silenciosa enquanto o Soldado Invernal se movia pelas ruas de uma cidade desconhecida. Cada passo era calculado, cada movimento, preciso. Ele não tinha dúvidas, não sentia medo. Era uma máquina de combate, um fantasma que vinha e ia sem deixar rastros. Seu próximo alvo já estava marcado, e ele sabia o que precisava fazer.
As ordens eram claras. Eliminar o homem no prédio em frente, um traidor do regime. Não importava quem ele era, nem as razões por trás de sua traição. Para o Soldado Invernal, tudo se resumia a um simples comando: executar.
Subiu pelas escadas de emergência com a agilidade de um predador, seus sentidos aguçados para qualquer ameaça ao redor. A arma em sua mão estava pronta, o braço de metal refletindo a luz fraca dos postes. A máscara cobrindo seu rosto mantinha seu verdadeiro eu escondido. Ele não era mais Bucky Barnes. Era o Soldado Invernal, uma ferramenta letal de Hydra.
A janela do apartamento estava entreaberta. Em silêncio absoluto, ele entrou. O alvo estava sentado em uma mesa, de costas, completamente alheio ao perigo que o cercava. O Soldado Invernal ajustou sua mira, pronto para apertar o gatilho. Sua respiração era estável, seu coração implacável.
Mas algo no ambiente parecia diferente. Uma foto pendurada na parede chamou sua atenção, um lampejo de memória que ele não conseguiu reprimir. Era um homem sorrindo ao lado de sua família, uma esposa e duas crianças. Algo familiar ressoou em sua mente, uma dor que ele não conseguia identificar. Ele não sabia por quê, mas aquela imagem o abalou.
Por um breve momento, ele hesitou. Sua mão tremeu levemente, como se algum fragmento de quem ele era tentasse emergir das profundezas do controle que Hydra havia estabelecido sobre ele. Mas o controle logo voltou, rápido e brutal.
Sem mais hesitação, ele puxou o gatilho.
O som abafado do disparo ecoou pelo quarto, e o corpo do alvo tombou sem vida sobre a mesa. O Soldado Invernal permaneceu imóvel por um momento, o eco da morte ainda reverberando em seus ouvidos. Mas havia uma dissonância dentro dele, um desconforto crescente que ele não podia ignorar.
Ele olhou uma última vez para a foto na parede. Algo dentro dele sussurrou, uma voz fraca e distante. Bucky Barnes. O nome soou em sua mente como uma memória distante, mas o Soldado Invernal a descartou. Ele não era Bucky Barnes. Não mais.
Saindo pela mesma janela por onde entrou, o Soldado Invernal desapareceu na noite. Mais uma missão concluída, mais uma alma tirada. Mas a inquietação permaneceu. Algo estava errado dentro dele, algo que não podia ser silenciado com ordens ou controle mental.
E, no fundo, enquanto as sombras o engoliam, uma pequena faísca de quem ele já foi começava a lutar contra as correntes que o aprisionavam.
Enquanto Soldado Invernal se movia pelas ruas escuras, desta vez, com sua mente não tão clara quanto costumava ser. O lampejo que o havia interrompido durante a missão continuava a ecoar em seus pensamentos, como uma fissura na muralha de controle que o cercava.
Ele parou em um beco, respirando fundo, tentando se concentrar no que vinha a seguir. Mas as imagens voltaram, mais fortes desta vez. A foto daquela família – um homem, uma mulher e duas crianças – parecia agora assombrá-lo. Ele piscou, e a visão daquela imagem se sobrepôs a algo ainda mais estranho.
A mulher...ela não era uma desconhecida. Ela era S/N.
O choque percorreu seu corpo. O nome de S/N, tão familiar, tão...perdido. A memória flutuou à superfície de sua mente, fragmentada e incompleta, mas impossível de ignorar. Ele não conseguia mais afastar aquela sensação de reconhecimento.
Imagens vagas começaram a invadir sua mente. Ele lembrou-se de um riso suave, de mãos delicadas segurando as dele. Havia momentos de calor, de amor, como se a vida que ele conhecia antes tivesse sido completamente apagada, mas que agora tentava emergir das profundezas de sua consciência. E então, ele viu. Duas crianças pequenas.
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Imagines Sebastian Stan/Bucky Barnes
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