Entre Quatro Paredes - Bucky Barnes

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O neón piscava do lado de fora, lançando sombras suaves no quarto pequeno e aconchegante. A chuva batia suavemente contra a janela do motel, criando um som rítmico que preenchia o silêncio entre eles. S/N olhava para Bucky, tentando esconder o nervosismo com um sorriso tímido, enquanto ele terminava de tirar o casaco encharcado pela chuva.

- "Você tem certeza disso?" - Bucky perguntou, a voz grave, mas suave, como sempre. Havia uma leve hesitação nos olhos dele, algo que só S/N conseguiria perceber. Afinal, ele queria garantir que ela estivesse confortável, que aquilo fosse algo que ela desejasse tanto quanto ele.

S/N se aproximou, o calor de seus corpos criando uma tensão palpável no ar. Ela sorriu, encostando as mãos no peito de Bucky, sentindo os músculos tensos sob o tecido da camiseta. - "Eu nunca estive tão certa de algo na minha vida," - respondeu, com sinceridade.

Havia algo profundamente íntimo em estar ali, num motel simples à beira de estrada, longe do mundo caótico e das responsabilidades que normalmente os cercavam. Era só eles dois, naquele espaço isolado, sem qualquer distração além do desejo que crescia entre eles há semanas, talvez meses. O motel era pequeno e modesto, mas naquele momento parecia o lugar perfeito.

Bucky observava cada movimento de S/N com cuidado, como se estivesse tentando gravar cada detalhe daquele instante. Ele a puxou suavemente pela cintura, os corpos se colando. Ela sentiu o calor que emanava dele, o jeito que suas mãos grandes e firmes seguravam sua cintura com tanta delicadeza, como se temesse quebrá-la. Mesmo sendo o super soldado, mesmo sendo alguém que tinha passado por tanta coisa, Bucky sempre tratava S/N com uma ternura que derretia seu coração.

- "Você me deixa nervoso," - ele murmurou contra sua pele, o toque dos lábios dele no pescoço dela fazendo com que sua pele se arrepiasse.

S/N soltou uma risada suave, inclinando a cabeça para que ele pudesse continuar com aqueles beijos torturantes que a faziam sentir como se estivesse flutuando. - "Eu acho isso difícil de acreditar. O grande Bucky Barnes, nervoso?"

Ele sorriu, parando por um momento para olhar nos olhos dela. - "Você não tem ideia."

E então, sem mais palavras, Bucky a puxou para um beijo. Um beijo profundo, urgente, como se estivesse esperando por aquilo durante toda a sua vida. As mãos dele deslizaram pelas costas de S/N, explorando seu corpo com uma mistura de reverência e desejo. Ele a segurava como se fosse algo precioso, algo que ele temia perder.

O quarto, iluminado apenas pela luz suave do abajur ao lado da cama, parecia se fechar ao redor deles. O som da chuva lá fora e o calor dentro do quarto criavam um contraste perfeito. Cada toque, cada suspiro era carregado de uma eletricidade que fazia o ar ao redor deles vibrar.

Quando S/N o puxou para a cama, Bucky hesitou por um breve momento. - "Eu não quero te machucar..." - ele começou, sua voz rouca.

S/N sorriu e o puxou para mais perto. - "Você nunca me machucaria, Bucky. Eu confio em você."

Essas palavras pareceram aliviar o peso que ele carregava. E então, naquele pequeno quarto de motel, longe dos olhares do mundo, eles finalmente se entregaram um ao outro, de corpo e alma. Bucky foi gentil, atencioso, mas também apaixonado e intenso. Ele a amava de uma forma que palavras não poderiam expressar.

Cada momento foi vivido com uma conexão que ia além do físico. Eles estavam unidos por algo mais profundo – uma compreensão mútua, um amor que havia crescido entre eles, silencioso, mas inabalável.

Quando finalmente estavam deitados lado a lado, com os corpos entrelaçados e o som suave da chuva ainda preenchendo o ar, Bucky olhou para S/N e sorriu, o tipo de sorriso que ele raramente mostrava.

- "Eu te amo," - ele sussurrou, a voz baixa, mas cheia de verdade.

S/N sorriu de volta, se aconchegando mais perto dele, sentindo o calor de seu corpo e o conforto que ele trazia. - "Eu também te amo, Bucky."

O mundo lá fora poderia estar cheio de incertezas e desafios, mas ali, naquele pequeno quarto de motel, eles tinham encontrado um refúgio. E, naquele momento, isso era tudo o que importava.

Imagines Sebastian Stan/Bucky BarnesOnde histórias criam vida. Descubra agora