*48º Capítulo*

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***Certifiquem-se que leram o capítulo 46 e o capítulo 47, antes de iniciarem a leitura. Obrigada :) Boa leitura muahaha***

Capítulo anterior

A felicidade borbulhava dentro de mim e sentia-me bastante empolgada com tudo isto. E não aguentando mais, atirei-me para os seus braços, apertando o seu tronco para junto do meu pequeno corpo.

"Obrigada, Harry, obrigada, obrigada, obrigada." Gritei e senti os seus braços a retribuírem o meu abraço. "Eu estou capaz de te beijar, neste preciso momento!" garanti enquanto sentia a sua camisola ainda húmida colada ao meu corpo.

Um sorriso apoderou-se da sua cara outrora pálida, o que me fez sorrir ainda mais.

"Desta vez eu não me vou importar!" assegurou, piscando-me o olho e juntou os nossos lábios num só. "Eu odeio-te!"

48º Capítulo

Um trovão iluminou a sala gélida e escura, onde eu e o Harry nos encontrávamos. Um susto repentino fez com que os meus batimentos cardíacos aumentassem. Harry, ao ver a minha reação soltou uma gargalhada contagiante, recebendo um murro no seu ombro esquerdo em troca. Porém, tal ato pareceu não o ter afetado de maneira nenhuma, o que me deixou frustrada.

"Estás com medo?" Harry gargalhou no meu ouvido, o que me fez erguer uma sobrancelha em desaprovação.

"Não, querido, eu estou com fome!" afirmei altivamente e dirigi-me, mais uma vez, para a cozinha de minha casa.

Senti umas passadas atrás de mim, indicando-me que Harry seguira o meu caminho até à minha divisão sagrada.

Por momentos, senti o seu olhar a queimar a parte traseira do meu corpo, o que tornou a sua presença um pouco desconfortável. Direcionei o meu olhar na sua direção, e vi-o encostado nas laterais da porta, observando atentamente todos os meus movimentos.

"Vais ficar aí?" interroguei o ser que permanecia estático, no mesmo local de à pouco.

"Algum problema?" respondeu, fazendo troça da minha cara enfastiada.

"Sim, há um pequeno problema. Eu estou a tentar cozinhar algo para comer, mas se continuares a olhar para mim não irei conseguir." declarei sarcasticamente, e num gesto ágil e veloz, Harry dirigiu-se até a mim, com uma expressão apavorada.

"Não!" gritou, e apreendeu todos os utensílios que se encontravam nas minhas mãos. "Eu cozinho." manifestou-se, enquanto me empurrava para o exterior da divisão suavemente. "Não quero que a minha sogrinha pense que eu tentei matar a sua estúpida filha, provocando um incêndio na casa, okay?"denotou, mas após ter utilizado aquele adjetivo para descrever a minha mãe, esbugalhou os olhos (tal como eu), e alterou a sua expressão galante para uma totalmente rude e fria. "Vai para a sala, agora." ordenou severamente, surpreendendo-me pela sua drástica mudança de humor.

[...]

A chuva parecia nunca mais terminar e o frio que com esta se anexava, faziam-me tremer incansavelmente. O silêncio predominava naquela divisão, bem como em quase todos os compartimentos do mesmo.

Encontrava-me sozinha naquela parte da casa e a espera pela comida estava a dar cabo de mim.

O meu pé batia freneticamente no soalho de madeira e os suspiros produzidos pela minha boca tornavam-se cada vez mais frequentes. O meu corpo começava a demonstrar visíveis sinais de cansaço, bem com a minha mente que repetia vezes e vezes sem conta as palavras proferidas por Harry.

"Não quero que a minha sogrinha pense que eu tentei matar a sua estúpida filha."

Eu estava frustrada, porque milhares de perguntas surgiam mas nenhuma possuía uma resposta correta e coerente.

"Voilá!" Harry surgiu no meu campo de visão, de súbito, apanhando-me desprevenida. Nas suas largas mãos, um enorme jogo de cores compunha-se sobre o tabuleiro negro que transportava, fazendo-me salivar pela comida que adentrava a minha visão e o cheiro que desta provinha, que penetrava as minhas narinas.

"Não sabia que falavas italiano, Harry!" comentei, enquanto agarrava desajeitadamente uma panqueca com chocolate, ingerindo-a prazerosamente logo de seguida.

"Isto é francês, idiota!" respondeu esmorecido. "E sim, falo fluentemente esta língua." Gabou-se, enquanto descansava o seu corpo no sofá de pele.

O ambiente estava estranho entre nós, pelos simples facto de, mais uma vez, Harry ter mudado o seu humor num abrir e fechar de olhos. E depois, eu é que sou maluca?

"Que seja!" encolhi os ombros, enquanto pegava num pequenos pedaço de morango.

Harry suspirou derrotado, impondo um silêncio bastante constrangedor. E mais uma vez, a chuva era o único som audível entre nós. O tempo só parecia ter piorado, deixando-me ligeiramente preocupada sobre o paradeiro dos meus pais.

Agarrei no meu telemóvel, sobre o olhar atento de Harry, e digitei o número do meu pai. Esperei até ao terceiro toque, momento em que o meu progenitor atendeu.

"Olá, Rachel! Está tudo bem?" inquiriu preocupado.

"Sim, está tudo bem. Eu estou com o Harry." Informei o meu pai, com o intuito de o descansar. "Eu só queria saber se já chegaram ao hotel?" perguntei, enquanto remexia os meus pés sobre o soalho.

"Não te preocupes, querida, eu e a tua mãe já estamos hospedados." Revelou, o que me fez suspirar. "Mas, por favor, usa proteç..."

Um forte relâmpago fez-se ouvir, encerrando instantaneamente a chamada com o meu pai e acabando com a luz que iluminava a casa durante esta noite tão sombria.

Coloquei as mãos sobre os ouvidos, enquanto algumas lágrimas rolavam pelas minha bochechas. Apercebi-me que me encontrava no colo de Harry, após sentir uns braços sobre o meu tronco.

Uma das suas mãos limpava as lágrimas constantes que embaciavam a minha visão, enquanto a outra executava movimentos sobre as minhas costas tentando amenizar o enorme medo que me preenchia.

"Porque é que estás a chorar, Rachel?" indagou Harry, enquanto passeava a sua mão sobre os fios loiros do meu cabelo. "Está tudo bem com os teus pais?"

Acenei afirmativamente, não encontrando forças para comunicar com ele. As lágrimas caíam de forma intensa dos meus olhos, e ao ouvir um outro trovão, agarrei o corpo de Harry desesperadamente.

Eu estava aflita, no meio da imensa escuridão, amparada pelos braços do ser que considero inimigo.

"Rachel, para de chorar, por favor!" Harry pediu extremamente baixo, e senti que os seus olhos estavam bastante semelhantes aos meus, embaciados e vermelhos.

"Harry, beija-me, por favor." pedi inconscientemente, debaixo de lágrimas intensas e cheias de receio.

Um sorriso formou-se no seu rosto e um choque tomou conta do meu corpo, quando os seus lábios embateram nos meus.

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Oi, oi, oi :)

Eu acho que mereço algum prémio, não? Como é que isto é possível? 3 capítulos em 2 dias??? Meu Deus, isto é histórico ahahhahahahahaha

Só porque vos adoro do fundo do meu coração <3 <3 <3 <3 <3 Estamos quase a chegar às 12k visualizações e quase aos 1,45k votos ecnjvfhryjfujswvQNHUG3UFACIMXJDSHBFNDJGHVFIDG

VOCÊS FAZEM O MEU DIA <3 <3 <3 <3 <3 EDCFRVGTH5MW4GA,FJIUHWYUEIHF8YEH OBRIGAAAAAAAADA 

Dedico o capítulo à JulianaP16 porque acompanhou a fic desde sempre e sempre me apoiou <3 OBRIGADA *-*

Ainda não acredito que consegui publicar um capítulo tão depressa!!!!

P.S - Alguém que um Harry POV??? Alguém?

Peace x

XxXx BeatrizM21 XxXx

&quot;O Artista&quot; - {h. s.} - CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora