Minha mulher descobriu que eu a traia, e se achou no direito de achar ruim e de vir questionar. Ela tinha que ser submissa a mim, não importa o que aconteça. Ela me irritou novamente e então eu a surrei cada vez mais, Sayuri como sempre se intrometeu e apanhou também, elas devem respeito a mim. Saí de casa de novo e fui para o meu lugar, onde estava rodeado de lindas mulheres que me traziam um prazer descomunal. Lá era meu mundo, o meu lugar, família era algo que tinha formado para nada praticamente.
Passei a noite em um quarto de hotel com duas mulheres que realmente sabiam o que faziam, adorei sentir elas inteirinhas só para mim. Que se dane minha família, meu pai me ensinou que eu tinha que ser assim, correr atrás de outras mulheres, mas sem deixar a minha escapar de mim porque ela me devia obediência.
Na manhã seguinte fui para casa e encontrei as duas empacotando algumas coisas, fiquei possesso e queria entender o que estava acontecendo.
- O que pensam que estão fazendo? – disse enfurecido
- Nós vamos embora dessa casa! Nem que tenha que levar a Sayuri para morar debaixo da ponte comigo. – a minha mulher gritou e só podia ser brincadeira.
- Ah, mas não vão mesmo, acha que é assim que funciona? – peguei o cinturão e bati em Sayuri que se encolheu no canto do quarto. Eu senti tanta raiva de tudo aquilo que estava passando na minha cabeça,a voz do meu falecido pai ecoava as coisas tradicionais e também as coisas que como aquele homem que ele era tinha me ensinado.
Bati sem me importar, lembrei do quanto meu pai tinha sofrido com a traição da minha mãe e lembrei do quanto ele mudou, se tornou mais forte com a suas outras mulheres, lembro da sua sala onde tinha cinturões para surrá-las quando eram desobedientes e lembro de quando ele me ensinou a fazê-las obedecer as regras.
Comecei a socá-la e chutá-la, Sayuri chorava desesperadamente e só parei quando eu senti a necessidade de sair para beber. Meu pai se orgulharia do homem que me tornei. A minha mulher estava desmaiada cheia de sangue,mas não me importei, as consequências vieram por causa de tudo o que ela estava fazendo.
Sayuri continuava ali chorando e sequer tive pena, se não tomasse cuidado com suas ações, se não fosse meu orgulho ela sofreria o mesmo.
Saí para um bar mais afastado de casa e bebi muito, mulheres passavam e me davam mole e mais uma vez eu me perdia em cada uma delas. As mulheres com quem eu me encontrava eram bem diferentes e eram atraentes.
Passei mais dois dias fora de casa com as minhas companhias mais do que especiais, paguei bebidas, passeios, restaurantes caros e hotéis. Isso sim era a vida de um homem, isso sim que era viver segundo os prazeres.
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A Menina do Tênis Florido
Roman d'amourSayuri chega a uma nova escola, seus pais mudam sempre e ela nunca consegue manter suas amizades. Alvo de brincadeirinhas de mal gosto e piadinhas sem fundamento ela entra em estado de tristeza profunda se fechando para todos. Renan um garoto difere...