Nas Amarras Do Sheik

Capítulo 53

Pov. Ruby

Isso é de verdade? Está acontecendo mesmo?

Eu mal consigo enxergar o homem a minha frente graças aos meus olhos embaçados, ele me encara esperando uma resposta, mas estou tão em choque que só sei chorar e hiperventilar.

- Essa é a hora que você diz alguma coisa! - ele parece tão ansioso quanto eu enquanto segura a caixinha com o anel mais lindo que eu já vi em toda a minha vida.

- Não creio que isso esteja mesmo acontecendo! É CLARO QUE SIM, MIL VEZES SIM! - ele segura a minha mão e coloca o anel, deixando um beijo em cima e outro na plma da minha mão.

Estou tão em êxtase que tudo perece se passar em câmera lenta, conhecer sua história e tudo o que o levou a ter suas atitudes comigo me deu uma nova visão sobre o Milksheik.

Saber que ele sofreu tanto ou mais do que eu nesses meses separados alegrou um pouco o meu lado masoquista, é claro que preferiria que nenhum de nós tivesse sofrido esse tempo todo, mas por mais que me custe admitir isso, ele tinha razão quando disse que eu não iria embora se ele me pedisse na época, por mais assustada e por mais pesadelos que eu tivesse com toda essa história de sequestro, eu não deixaria ele sozinho se soubesse de tudo o que sei agora.

Suas mãos acariciam meu rosto e me esfrego nele sem uma gota de pudor, a raiva e a mágoa que sentia se torna uma lembrança cada vez mais distante a medida que suas mãos começam a explorar meu pescoço e descem para meus seios, que o pijama mal esconde, os apertando e massageando.

Deixo minha vadia interior tomar o controle e beijo sua boca cheia de saudade, ele me envolve tão faminto quanto eu, sua língua pede passagem e abro a boca permitindo que ele me explore do jeito que quiser, seus braços me apertam e estou tão próxima a ele que é quase como se fossemos um só.

O pijama que já era curto se enrola no meu corpo e facilmente poderia ser confundido com um conjunto de langerie, mas me sinto tão quente agora, que mesmo essas roupas me dão calor.

Faço menção de tirar a blusa e Faruk me ajuda no processo deixando meus seios livres, ele parece apreciar a visão, seus olhos turcos me encaram com fome e isso infla ainda mais o meu ego, ele deixa um selinho nos meus lábios e abaixa a cabeça tomando meu seio em sua boca, o seu hálito quente é como brasa na minha pele, sinto sua língua me lamber e seus dentes morderem e puxar o bico sensível até o soltarem com um som estalado, meu corpo inteiro se arrepia com a pontada de dor, mas me ofereço à ele, e ele mais do que prontamente faz o mesmo com o outro seio, minha calcinha fica em estado de calamidade.

- Quer ir para o quarto? - sua voz é abafada pelo meu seio que ainda está em sua boca, e me esforço muito para entendê-lo e responder sem gemer.

- Não! Quero vo... - sua mão se infiltra na minha calcinha e perco as palavras. Ele massageia o meu clitóris de um lado para outro e rebolo na sua mão sem nenhum pingo de pudor, me seguro nos seus braços para não me jogar para trás quando dois dedos me invadem subitamente.

- Preciso de palavras mulher! - ele ainda tá falando?

- Só me fode Faruk!

- Que boquinha suja a futura senhora Hassan têm, será que devia te ensinar algumas lições!? - ele desabotoa sua calça e puxa seu membro para fora, minha língua saliva, mas agora tenho outra parte do corpo que está sedenta por ele, por todo ele.

- Com o seu pau dentro de mim, eu aprendo até árabe. - sua risada grossa chega aos meus ouvidos, mas estou concentrada em outra coisa agora, ele tira seus dedos da minha vagina e nem reclamo pelo abandono, sento no seu membro mais rápido do que ele esperava e nossos gemidos se misturam, tanto pela surpresa como pela sensação de ser completada por ele.

O seu ritmo de vai e vem aumenta e começo a pular em seu colo buscando mais fricção, um alívio que só vou sentir quando me desfazer em um gozo no seu colo, ele segura na minha bunda com as duas mãos e me ajuda nos movimentos de subir e descer cada vez mais rápido.

Seguro no encosto do sofá gemendo a cada movimento dos nossos corpos, seus gemidos são abafados quando ele volta a colocar meu seio em sua boca, o suor escorre pelas minhas costas, torço os dedos da mão e dos pés sentindo-me cada vez mais perto das estrelas que só ele já conseguiu me proporcionar.

Faruk começa a estocar seu pau dentro de mim cada vez mais forte e sinto que ele também está bem perto de gozar, e sabendo que isso vai ser o fim tanto para mim e para ele, o aperto dentro de mim tornando seus movimentos mais difíceis, ele afasta seu rosto para me olhar por alguns segundos, e posso curar que vi chamas em seu olhar.

- Faz isso de novo! - sento no seu colo engolindo todo o seu comprimento e faço de novo, minha vagina aperta seu pau e ele joga a cabeça para trás com a sensação, me jogo também no seu peito sentindo o meu líquido escorrer. - Isso é fodidamente gostoso. Você é minha ruína mulher.

Fico molinha no seu colo, mas lembro que ele ainda não gozou e buscando forças com Odin, começo a rebolar, fazendo um movimento para frente e para trás sem tirar nenhum centímetro do seu pau de dentro de mim, minha intimidade ainda está sensível, mas é uma sensação tão boa que não paro, ele com a cabeça ainda jogada para trás começa a falar em árabe e não entendo nada do que sai da sua boca, mas a julgar pelas suas mãos que apertam a minha cintura e bunda ele está gostando.

Quando já estou quase me desfazendo no seu pau de novo, ele me segura com mais força e ajuda nos movimentos, fazendo nossos corpos se esfregarem com brusquidão, com mais vigor, sinto minha intimidade apertá-lo em um sinal claro de que vou gozar e dessa vez ele me acompanha jogando todo o seu líquido dentro de mim, caio em seu peito completamente exausta.

[...]

Sinto a claridade incomodar meus olhos e me viro para o outro lado, batendo a mão em um corpo quente e um pouco peludo.

Abro apenas um olho, para não acordar de vez, e vejo Faruk dormindo completamente relaxado ao meu lado na cama, a cortina meio aberta ilumina um pouco o quarto e vejo que ele está como veio ao mundo, fecho os olhos rapidamente.

Quando foi que eu fui dormir? Nem ao menos me lembro de ter vindo para o quarto. Espio por debaixo da coberta e vejo que ele não é o único que está pelado. Cadê minhas roupas?

Flashs da noite anterior começam a pipocar na minha cabeça e vejo nós dois exaustos no sofá, o que durou apenas alguns minutos já que o homem parecia estar possuído ontem a noite, mal tive tempo de me recuperar e ele já está ereto novamente, a segunda rodada de sexo foi no chão da sala mesmo.

A terceira foi depois de eu ter conseguido me esquivar dele e ter ido tomar banho, mal consegui ligar o chuveiro e ele já estava ajoelhado na frente da minha vagina me tomado em sua boca, quase se afogou umas duas vezes, mas só parou quando eu finalmente gozei na sua boca.

Quando o dia já começava a dar sinais de que iria começar ele estava judiando da minha pobre bunda com tapas pesados que devem ter acordado metade do prédio mais cedo, enquanto transavamos na cama mesmo e era essa lembrança que estava mais fresca e dolorida em meu corpo. Mais era com certeza uma das minhas favoritas.

Pego o celular da mesinha de cabeceira e checo as horas, levo um susto ao ver que já passa das três horas da tarde, vejo algumas chamadas perdidas de Gisele e uma mensagem da mãe de Faruk avisando que iria passar em casa para um chá da tarde às quatro horas.

Dou um pulo da cama e pego um roupão pendurado atrás da porta.

- Acorda Milksheik! - grito para ele enquanto rodo o quarto pegando o que sobrou das nossas roupas.

Abro as cortinas e ele nem se mexe. Será que matei o homem? Dou um tapa estalado no meio do seu peito e ele pula assustado e rola na cama reclamando de dor.

- Bom dia meu amor, dormiu bem? Bora colocar uma roupa e arrumar esse apartamento? Sua mãe está vindo e tudo o que eu não quero é que ela sinta esse cheiro de sexo que está impregnado em cada canto desse apartamento.

- Quê?

Oie Pessoinhas

Vamos fingir que hoje é sábado?
Perdoem essa autora atrasada, tenho um filho que queria jogar vôlei comigo esse fim de semana, não soube dizer não kkkkk

Não sou boa em escrever Hot, então perdoem qualquer coisa.

Falta dois em...