𝟏𝟐. 𝐓𝐰𝐞𝐥𝐯𝐞

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Somewhere in the Narrow Sea

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Somewhere in the Narrow Sea

O sol estava no meio do céu, sem nuvens ou a possibilidade de chuva, o vento estava fraco e os tripulantes faziam seu trabalho como era de costume. Maegor bebericou novamente o vinho em sua taça e observou Lorde Davos Blacktide, já faziam três dias que estavam em pleno Mar Estreito.

– Vamos demorar mais quanto tempo até chegarmos em King’s Landing? – Maegor perguntou impaciente.

– Se o clima continuar assim, talvez mais dez ou onze dias... – Davos explicou enquanto observava o mapa sobre a mesa de madeira.

– Isso está demorando mais do que o esperado, Davos – Ele suspirou irritado – Enquanto estamos presos aqui, eu irmão usurpa do Trono que é meu.

– Eu entendo, Sua Graça, mas os ventos não estão ao nosso favor... – O mais velho suspirou – Alias, tenho novas notícias de King’s Landing. Nosso informante enviou um corvo...

– Certo, o que está havendo? – Maegor apanhou o pequeno pedaço de pergaminho, e o leu atentamente – Ora, ora... parece que a Rainha Visenya está grávida do primeiro herdeiro de Aegon, isso vai ser mais interessante do que eu pensei.

– O que está pensando em fazer, Milorde? – Davos cruzou os braços o observando.

– Queimar todos eles é claro, e terei o prazer de matar a Rainha e o bebê na frente de Aegon – Ele sorriu sombriamente – Não haveria vingança melhor contra aquele usurpador.

– Devia toma-la como esposa depois de destronar, Aegon – O mais velho sugeriu –  O povo pode não ver com bons olhos um sucessor que assassinou a família de seu antecessor.

 – Não estou interessado em um casamento, Davos, ainda mais com a esposa do Aegon, que por acaso está carregando o filho dele – Maegor retrucou – Vou queima-los, todos eles, usurpadores!

– O senhor não tem um dragão, Milorde – Davos explicou.

– Por hora, Davos... por hora... – Ele sorriu enquanto o plano se formava em sua cabeça.



Red Keep, King’s Landing – Westeros

O fogo queimava tudo e todos ao redor de Aegon, as chamas eram fatais e ele podia sentir o calor contra sua pele. A torre mais alta de Red Keep estava se desfazendo e caindo em ruínas, assim como a cidade era consumida pelo calor e o caos.

Os gritos dos civis ecoavam em seus ouvidos, assim como as lagrimas de dor e sofrimento. Dragões voavam no céu, mas ele só conseguia distinguir dois deles, Vermithor – o dragão que pertencera a seu pai, o Rei Jaehaerys – e Balerion, que agora pertencia a si mesmo.

Aegon olhou para os lados e tudo o que podia ver era o caos e o clima de uma verdadeira guerra. Fogo para todos os lados, construções destruídas e nada além do caos de uma batalha. Sua armadura reluzia com o estandarte da casa Targaryen e a espada em sua mão era mais pesada do que se lembrava.

𝐂𝐑𝐎𝐖𝐍 𝐎𝐅 𝐅𝐋𝐀𝐌𝐄𝐒 | Aegon Targaryen Onde histórias criam vida. Descubra agora