Capítulo 21 - O lugar mais seguro

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Sakura

Sasuke me paga por me deixar de babá dessa mimada!

Eu não me lembro de conhecer alguém mais chato e manhoso em toda a minha vida. Izumi parece uma criança de quatro anos, no supermercado fazendo birra para a mãe comprar a porra de um cereal cor de rosa.

E eu só não a agredi ainda porque prometi a Sasuke que não ia fazer nada com essa grávida e também porque estou buscando o equilíbrio espiritual, alinhar a porra dos meus chakaras, mas está cada segundo mais difícil. 

E por falar em grávida, ela vomitou três vezes depois que saímos da cabana, nos fazendo atrasar ainda mais, porque em cada parada ela tinha que pôr tudo para fora, caminhar e respirar para restabelecer a pressão, porque “ela viu na internet”.

E para piorar, ela colocou a culpa em mim!

Disse que eu dirijo mal e por isso ela enjoa com mais facilidade, porque “com Itachi, eu não passei mal…”

Eu juro, se tiver que ficar com ela mais um dia na estrada terei que ir direto para o inferno, pois vou cometer um assassinato.

Nesse momento, parei num posto para ela ir ao banheiro, depois de muito reclamar e dizer que a bexiga dela iria explodir. Acho que Izumi não entendeu o conceito de “Fuga.” Ainda mais nas roupas, o jeans branco e a camiseta azul clara era como um chafariz, por sorte eu tinha um moletom preto, todo surrado, ao qual eu obriguei ela a vestir, para chamar menos a atenção.

Aproveito a pausa para comprar algumas coisas na conveniência, só muito chocolate para aguentar essa garota.

— Achei que você tinha me deixado para trás… — Reviro os olhos ao ouvir a voz melosa dela.

— Não foi por falta de vontade. — Ela me olha cinicamente. — Você é insuportável, garota.

— E você acha que eu quero estar na sua presença? Não quero! Mas meu marido me pediu para te acompanhar, e eu não quebro as promessas que faço a ele. — A prefeita do da Coitadolândia está ao meu lado.

— Bom para você, agora para de me encher o saco, antes que eu quebre a promessa de te entregar viva em Milwaukee.

Ela continua reclamando enquanto eu pego algumas balas de caramelo e chocolate, uma barra de cereais e um refrigerante, prefiro ignorá-la, como se ela fosse uma criança birrenta. Dizem que ignorar funciona.

E de fato, ela se afasta e vai escolhendo algumas bobagens doce para ela comer, nos direcionamos para o caixa e como a criança que ela é, me empurra e fica na minha frente.

Falta mais uma hora para chegar ao destino, mas pelo menos está de dia, melhora para dirigir e posso ser mais rápida, me livrar logo dessa insuportável, só espero que a tal Hinata não seja tão infantil quanto ela, ou vou acabar preferindo arrumar um hotel barato e cheio de pulgas para ficar.

— Vou pagar no cartão… — a voz doce informa a mulher tão mal humorada quanto eu, do outro lado do balcão.

— NÃO! — Grito e todas as pessoas à volta olham para mim. Porra, chamei muito mais atenção do que deveria. — O cartão está bloqueado, Jully. Se lembra? — Estico uma nota de cem dólares para a mulher e passo a minha compra junto com a dela. Sorrio sem graça, tentando desfazer o clima estranho.

Pego a sacola, onde a funcionária colocou tudo junto, meu troco e puxo Izumi para fora.

— Você está louca!? Como você ia usar um cartão!? — Rosno irritada, contendo a vontade de beliscar o braço dela.

Mermaid- A sereia e o mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora