SASUKE
Sentia meu sangue ferver de raiva, aquela desgraçada tinha o cheiro de pecado, uma mistura de morango e baunilha que parecia estar impregnado no meu nariz, mesmo depois de ter saindo por aquela porta, com meu dinheiro no bolso e um sorriso filho da puta na cara, de quem havia me vencido. Eu ainda sentia meu pau latejar por ela, mas isso estava só começando, e ela iria aprender que ninguém me provoca, me toca daquela forma e sai sorrindo, muito menos viva.
Me sentei na cadeira que eu sabia pertencer a Jiraya, que agora era minha, não me importei com as coisas as quais joguei no chão, era um monte de tralha ridícula.
Minha intenção inicial não era comprar essa espelunca. Mas em minha pesquisa sobre a tal “sereia” eu descobri que esse lugar era visado pela Akatsuki. E antes que eles tomassem mais uma area, eu resolvi agir, fazendo uma proposta bem acima do valor de compra, até mesmo do prédio.
Jiraya e Tsunade entraram na sala, seus rostos estavam lívidos, apavorados, ainda mais vendo a bagunça que fiz.
Sakura havia saído rápido, sem olhar para os lados, fingindo pavor, como uma maldita manipuladora, como se eu tivesse a intimidado, não que eu não tivesse, mas eu diria que que o efeito foi completamente o contrário. Aquela filha da puta levou a minha sanidade com ela.
— Senhor Uchiha, sabemos que Sakura pode ser um pouco difícil, mas ela é nossa melhor garota, ela é a mais lucrativa desse lugar… - Tsunade começou a argumentar.
— Cuide de sua vida, Tsunade. Com Sakura eu lido. — Respondo irritado, não querendo falar dessa desgraçada mais. — Acho que vocês dois tem problemas mais importantes. — Jogo uma pasta com alguns arquivos sobre a mesa vazia, ao qual Jiraya toma para si.
Seus olhos percorrem as folhas, saldos de dívidas do prédio, desde o básico até mesmo a hipoteca, e uma dívida com uma gangue.
O codinome do líder é Pain, que faz parte da Akatsuki e não se sabe exatamente qual a sua aparência, e Itachi já teve problemas com ele. O maldito tentou tomar alguns pontos de vendas de droga da Organização, além de fazer agiotagem para alguns comércios na nossa área, contudo meu irmão conseguiu afastá-lo de nossos negocios temporariamente, claro com a minha ajuda, me lembro disso com muita satisfação, mandei tantos filhos da puta pra vala que o cemitério ficou pequeno, contudo não consegui por as mãos em ninguém importante, ninguem ligado ao líder ou coisa parecida, e esse misterio me irrita muito.
Mas hoje a conversa era outra, Jiraya tinha uma divida com o tal Pain, e antes que transformem esse lugar num quartel general da organização rival, eu achei melhor intervir.
Abro a maleta que trouxe comigo, revelando bolos de dinheiro, o valor suficiente para saldar a dívida com a hipoteca e com o agiota, e ainda sobraria alguns trocados, além de que eu deixarei esses dois no comando, afinal não sou um cafetão, muito menos um desocupado.
— Eu sei das dívidas que vocês têm, e estou disposto a pagá-las, e ainda manterei vocês como administradores. Mas esse lugar será meu, eu serei o dono, e todo o lucro será meu e da Organização. Escolham, é pegar ou largar. — digo resoluto, sabendo que eles vão pegar, afinal quem dorme com a cabeça tranquila devendo a alguma organização criminosa, por menor que ela seja.
— Eu preciso de tempo para… — Puxo a maleta de volta pra mim, a fecho e me levanto.
— Talvez seja o necessário para que a Akatsuki chegue até aqui. Tenham um bom dia. — digo, caminhando para fora, enquanto os dois me encaram com certo desespero.
— Não, por favor, senhor Uchiha. Eu aceito a venda… — Jiraya concorda e eu sorrio de lado.
— Ótimo. Paguem as dívidas, esse é o meu telefone, e só me liguem quando tiver um problema real. — Entrego a maleta e saio, seguido de Juugo e Suigetsu.
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Mermaid- A sereia e o mafioso
RomanceSasuke Uchiha, o executor da Organização Amaterasu, decide se divertir em uma boate que ele não conhece, a Mermaid, onde garotas se apresentam em danças sensuais, entre outros serviços, e é nessa noite que ele conhece a sereia mais arrogante e malcr...