capítulo 17📨

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[...] Só sua boca tem o mel.. que acalma meus desejos e me leva até o céu surreal.. e bom demais pena que toda vez.. a gente faz amor e eu me sinto mal, você já tem alguém e acha normal. A gente faz amor e eu me sinto mal, mas eu quero de novo, o meu desejo é imortal."

Já era a hora de nos reunirmos para sabermos e esperar o resultado dos votos. Mas já era certeza que João iria vencer.

Estou desesperada, tentando ligar pro João mas ele não atende.

Vou ter que ir sozinha na casa da Renata.

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Antes de sair tento mais uma vez ligar pro João.

- alô?

- seu puto, cadê você?? Porque não atendeu?

- s/n, desculpe estava muito ocupado. Vai pra casa da mamãe. Já já chego lá.

"Tá bom"

Desligo o telefone e chamo um Uber. A ruas estavam um caos, pessoas ainda indo votar, e um caos total. Por sorte, a casa dos Campos fica em Apipucos, um bairro que conheço bem, pois minha família mora por lá.

- é aqui, pode parar.

Fico com muita vergonha de falar no interfone.

- sou a S/n, a secretária do João. Ele me pediu pra vim aqui.

Eles abrem o portão e eu entro.

Sou recebida pela mãe de João, e ela pede que eu entre.

- oi, oi. - entro cumprimentando.

No momento tem muita gente, pessoas que eu conheço e que trabalham com o João e comigo.

Seu vice, o João Marques, era secretário de João, agora que ele é vice eu fiquei com a vaga. Por isso. Hehe.

- a senhora viu o João?

R: ele disse que tá vindo.

Eu fico nervosa, pois João não havia chegado ainda.

Depois de alguns minutos João chega.

- oi gente!!

Ele da um beijo em sua mãe Renata e cumprimenta todos.

J: s/n..

Eu: oi João. - digo tranquilamente.

J: gente hoje é um dia muito importante. Vamos comemorar muito!!! E vamos acompanhar as eleições de São Paulo também, porque Tábata também está concorrendo!

Affs, tinha que ser né?

Ele diz que todos nós ficaremos lá até a apuração dos votos para que comemoremos.

Vejo ele no telefone distante, mas não digo nada, fico apenas na minha, um pouco deslocada, pois sempre fui vergonhosa.

- oi s/n! -diz Vitor se aproximando.

Eu: olá Vitor! Como vai? Ansioso para atuar ao lado de João?

V: confesso que sim, ele sempre foi meu grande amigo. E uma ótima pessoa como você sabe. Passei meu papel pra você e vejo que valeu a pena.

Eu: ah, obrigada Vitor.

Quando olho pro lado de João, ele ainda estar a falar no telefone, mas olhando pra cá. Odeio este olhar dele.

- da licença, vou logo ali.

- dona Renata, você pode me dizer onde fica o sanitário?

R: tem um no fim do corredor, em cima, você vai até e sobe as escadas. São poucas.

𝒂𝒑𝒂𝒊𝒙𝒐𝒏𝒂𝒅𝒂 𝒑𝒐𝒓 𝒖𝒎 𝒑𝒐𝒍𝒊𝒕𝒊𝒄𝒐 • 𝐉𝐨𝐚̃𝐨 𝐂𝐚𝐦𝐩𝐨𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora