40.

0 0 0
                                    


Vt.

Vt: Não sabia que a princesa fumava...— Não perdi a chance de dar uma marolinha nela. Ainda mais quando eu vi ela sentada na praça, fumando.

Ia deixar ela quietinha, mas não consegui, tive que mexer.

Patricia: Claro que não sabia, você não me conhece.— Falou igual um cavalo, metendo coice. Depois soltou a fumaça para cima e eu acompanhei esse movimento, fitando seus lábios rosados, contornando a ponta do baseado.

Vt: Qual foi, garota? Tu é mal educada assim com os outros, mermo?

Patrícia: Só com quem me perturba, tipo você.— Apontou com as unhas grandes, pintadas de vermelho na minha direção, com uma cara de deboche. Encarei ela, serinho. Ela olhou para o lado e eu vi a safada, dando risada. Balancei a minha cabeça em negação.

Vt: Que isso. Tu é grossona, hein garota.

Patrícia: Só não quero ser legal com você.— Rebateu com um sorrisinho meigo nos lábios.

Vt: Tu é advogada?— Mudei o assunto. Cansei de tomar fora dessa loira, abusada.

Patrícia: Ainda não me formei, mas estou quase terminando. Falta bem pouquinho.— Fez um sinal de "menos" com os dedos e eu balancei a minha cabeça concordando.

Vt: Quando se formar. Vou ter a minha advogada particular. Nem queria!— Falei de gastação, esfregando as minhas mãos uma na outra.
Patricia me olhou com a maior cara de nojo. Só faltou vomitar.— Vem cá, tu vai tratar seus clientes assim? Fazendo cara de nojo? Dando fora...

Patrícia: Só com os inconvenientes igual a você.
— Nem falei mais nada, só balancei a minha cabeça, resmungando um"Jae" e levantei. — Ué? Já vai?— Olhou para mim.

Vt: Vou mermo. Tenho mais o que fazer, loirinha.— Me espreguicei. Aproveitei a visão que eu tinha do rostinho dela. Parece até uma Barbie. Essa boca dela acaba comigo, cara. Rosinha...

Patricia: Pensei que você fosse mais insistente...Que pena.— Soltou uma risada de deboche e eu balancei a minha cabeça em negação.

Vt: Tua sorte é que hoje eu tô na paz, Patricia. Papo reto.

Patrícia: Entendi.— Fez pouco caso e voltou a fumar.

Vt: Um dia nós marcamos para fumar juntos, depois nós ficamos da melhor forma. — Sorri de lado e ela esticou o dedão, me mandando um "joia" enquanto fumava seu baseado. — Jae, loirinha. — Estendi a mão, ela colocou a dela por cima da minha e bateu.

Pelo menos, essa educação ela tem.

Mas, è aquilo, eu gosto de marolar.

Patrícia: É isso que dá, viu. Por isso que eu não gosto de dar confiança... — Tirou a mão de cima da minha, rapidamente, quando eu "cocei" a mão dela com o dedo e sorri de lado, encarando os olhos dela. Soltei uma risada nasal, mandei um "Jae" para ela e sai dali.

Mas, eu volto.

...

Vt: Na escuta, Davizinho. Qual foi? — Acordei com a minha cara toda amassada.

Tive um sonho gostosinho...

Sonhei com a loira naquelas coisinhas mais para frente.

Acordei rindo.

Quem vê, até pensa que sou menor emocionado.

Nem conheço a mina, só troquei meias-palavras com ela e já estou com ela, não meus sonhos.

Pelo menos nos meus sonhos, eu dou uns tapão gostoso na bunda dela. Tudo para descontar as palavras de amor que ela lançou para mim. Fora os tapas no rostinho de Barbie dela, mas era tudo no amor. Ia acontecer mais coisa, mas meu celular começou a tocar e vibrar sem parar, me tirando do céu.

Refém Where stories live. Discover now