Capítulo 18

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— Maya! Bem ai! Não pare.

Depois do que aconteceu no banheiro do bar, Maya e Carina saíram juntas em direção à casa da italiana. Elas nem se preocuparam em se despedir dos amigos, convencidas de que eles estavam muito bêbados para notar a falta delas de qualquer maneira.

Elas voltaram no carro de Maya, já que Carina tinha ido até o bar de Uber. O caminho foi silencioso, mas era possível sentir a tensão no ar, a impaciência. Quando chegaram na casa de Carina, rapidamente saíram do carro, a italiana tendo dificuldade em abrir a porta, já que Maya estava bastante entretida em seu pescoço.

— Maya, me deixe abrir a porta — Carina disse, frustrada.

— Mas eu estou deixando — Maya respondeu com um sorriso, mordiscando a pele exposta do pescoço da italiana.

Depois da terceira tentativa, Carina conseguiu finalmente abrir a porta, as mãos atrapalhadas pelos risos e os corpos que mal se desgrudavam. Elas tropeçaram para dentro do quarto, ainda se beijando com uma intensidade que fazia o ar ao redor delas parecer mais quente.

As mãos de Maya estavam firmes na cintura de Carina, puxando-a para perto enquanto Carina mordia levemente o lábio inferior de Maya, arrancando um suspiro profundo.

Com um movimento rápido, Carina fechou a porta atrás de si, rindo baixinho.

— Andrea está dormindo no quarto ao lado — ela disse, a voz rouca, mas cheia de uma provocação sutil, os olhos brilhando de desejo.

Maya parou por um segundo, um sorriso cheio de malícia curvando seus lábios.

— É... Bom, então ele vai acordar com alguns barulhos, porque eu não quero que você fique quieta. — ela respondeu, antes de puxar Carina de volta para si, as mãos deslizando ainda mais para baixo, segurando-a com firmeza.

Carina não conseguiu conter um gemido abafado quando os lábios de Maya voltaram aos seus, ainda mais famintos. Elas tropeçaram até a cama, as roupas sendo descartadas no chão do quarto, enquanto se entregavam uma à outra, sem pensar em mais nada.

E foi assim que Carina acabou naquela posição, com as pernas tremendo levemente, os dedos se agarrando à cabeceira da cama, sentada no rosto de Maya.

O corpo dela arqueava involuntariamente cada vez que a boca da loira se movia, cada toque mais intenso do que o anterior. Maya a devorava com uma fome selvagem, como se precisasse dela para respirar, como se quisesse arrancar cada som, cada suspiro, de Carina.

Carina jogou a cabeça para trás, os cabelos caindo soltos sobre seus ombros, as unhas cravando na cama, tentando segurar algum controle que escorregava entre seus dedos a cada nova onda de prazer que Maya trazia. Seus gemidos se misturavam ao som abafado dos lábios de Maya contra ela, a respiração de ambas acelerada e descompassada.

"Ma—Maya," Carina conseguiu murmurar entre gemidos, a voz embargada, quase implorando.

Mas Maya não parou, movendo-se com ainda mais determinação, a língua circulando o clitóris da mulher com a pressão certa. Cada toque, cada movimento, fazia Carina se contorcer acima dela, os gemidos escapando de seus lábios sem controle. Maya sabia exatamente onde pressionar, onde provocar, e estava implacável, guiada pela resposta de Carina, que mal conseguia manter os olhos abertos, o corpo dominado pelo prazer crescente.

Uma mão de Carina deslizou até os cabelos de Maya, os dedos se enroscando neles enquanto tentava encontrar algum controle em meio à tempestade de sensações. Mas o ritmo de Maya era incansável, a língua deslizando com uma fome que parecia nunca ser saciada.

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