Wild Kondo/As Amazonas/Os Paladinos - A Saga do Tempo

Capítulo 10 - O Que Há Nas Sombras

A Saga do Tempo – As Amazonas
Livro 3: A Sombra de Hades
Capítulo 10: O Que Há Nas Sombras
Contagem de Palavras: 1423 Palavras

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Hades avançou ofensivamente contra as garotas, mas era extremamente fácil desviar de seus golpes. Por fim, não demorou absolutamente nada para Lara e Sophia dominarem ele.

— Daqui ele não escapa — disse Sophia, segurando um dos braços.

— Helena, pode fazer aquilo que você fez com os outros — disse Lara.

— Tudo bem — disse Helena.

Sem demora, a garota se aproximou de Hades e começou o processo da dispensa, por fim extraindo rapidamente o Núcleo Mágico dele, uma esfera preta brilhante.

Nesse momento, no Olimpo, Hades perdeu a conexão com sua Mão. O desequilíbrio resultante terminou de cortar o sinal da esfera luminosa que os deuses usavam para observar a Terra.

— Não! — exclamou Zeus. — Rápido, me ajudem a reestabelecer o sinal.

Enquanto os outros deuses se reuniam ao redor da esfera, Hades apenas se levantou e deixou aquele lugar. Ele não tinha mais nada para fazer ali.

De volta à Terra, a Mão de Hades estava fraco por ter tido seu Núcleo Mágico removido à força, mas conseguiu reunir a pouca energia que tinha para falar antes que Helena terminasse o processo de destruir o Núcleo.

— Vocês são Lutadoras Wild Kondo? — perguntou ele.

— Somos as Amazonas Wild Kondo — corrigiu Sophia.

O olhar dele mudou para o confuso, da mesma forma de quando era Hades que falava através dele.

— Sim, somos nós — disse Lara. — Esse nome que escolhemos ainda dará problema...

— Tudo bem... — disse o jovem. — Tenho uma mensagem para vocês.

— Mensagem? — perguntou Helena. — De quem?

— Do meu parceiro, Hades — respondeu ele. — Há algum lugar em que poderíamos conversar longe de olhares curiosos?

As três se entreolharam e chegaram à mesma conclusão.

— Alguém tem alguma coisa para vendar ele? — perguntou Lara.

...

Foi difícil, e rendeu um punhado de memórias alteradas, mas o trio conseguiu chegar à base secreta trazendo o jovem vendado por um pano preto, que era um pedaço da própria camiseta.

— Pi? — chamou Lara. — Voltamos.

Não houve resposta. Não havia indícios de que alguém estava por ali.

— Onde será que ele se meteu dessa vez? — perguntou Sophia.

— Sobre quem estão falando? — perguntou o jovem vendado.

— Pi — respondeu Helena. — É um espírito que ajuda a gente.

— Eu gostaria de ver isso — disse ele.

— Até sabermos mais sobre você, não vai ver absolutamente nada — disse Sophia.

— Nesse caso, posso falar de uma vez? — perguntou o jovem.

— Não — respondeu Lara. — Precisamos que o Pi ouça o que você tem a dizer também.

— Isso me complica — disse ele.

— Que tal começarmos pelo seu nome? — sugeriu Helena.

— Tudo bem — respondeu ele. — Me chamo Stelios, Stelios Gregoriou.