Wild Kondo/As Amazonas/Os Paladinos - A Saga do Tempo

Capítulo 2 - Um Dia de Um Passado Esquecido

A Saga do Tempo – Wild Kondo
Livro 1: Os Cavaleiros da Távola do Wild Kondo
Capítulo 2: Um Dia de Um Passado Esquecido
Contagem de Palavras: 1198 Palavras

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Os Lutadores olhavam para todos os lados, procurando algo que fosse familiar, mas não parecia haver nada desse tipo por perto.

— Aonde viemos parar? — perguntou Alex.

— Não sei dizer onde, mas tenho uma ideia de como — respondeu Matsaniel. — Gabriel, você ainda está com seu cilindro?

— Sim — respondeu o rapaz, levantando o cilindro aberto.

— Certo, traz ele aqui perto de mim — pediu Matsaniel. — Mila, você pode segurar esse?

— Sim — respondeu Camila, indo pegar o cilindro que estava com Matsaniel.

— O que vai fazer? — perguntou Gabriel.

— Vou ler os pergaminhos, mas não quero que eles fiquem expostos por muito tempo — respondeu Matsaniel.

O garoto rapidamente pegou os dois pergaminhos de seus cilindros e os abriu diante de seus olhos. Um segundo depois disso, ele os fechou, os colocou de volta aos recipientes e os tampou novamente.

— Pronto, já memorizei — disse Matsaniel.

— E o que dizem? — perguntou Gabriel.

— Basicamente falam sobre o que fazem — respondeu Matsaniel. — O Pergaminho do Tempo nos transportou pelo tempo e o Pergaminho do Espaço pelo espaço, até algum lugar e época em que precisávamos estar. Eles precisam de um tempo para recarregarem, antes de nos mandarem de volta. De acordo com os pergaminhos, o tempo é relativo para cada uso e é especificamente o necessário para fazermos o que temos que fazer. Ambos os pergaminhos também contam com fortes feitiços de tradução, sendo o do Espaço para o transmissor e o do Tempo para o receptor.

— O que isso significa? — perguntou William.

— Que vamos poder entender tudo o que lermos e ouvirmos e que os outros conseguirão entender tudo o que falarmos e escrevermos — respondeu Matsaniel.

— Antes o pergaminho só funcionava para quem o estava segurando — observou Gabriel. — Vai ser assim agora também?

— Não — respondeu Matsaniel. — Como estamos todos sob a magia dos pergaminhos, ambas funcionarão para todos.

— Bom, isso ajuda na jornada, mas ainda não sabemos onde estamos — disse o mais velho.

Tom limpou a garganta, atraindo a atenção de todos.

— Com a vossa licença, agora é minha hora de brilhar — disse ele. — Observando essas armaduras, posso deduzir que estamos em algum lugar do Reino Unido, mais ou menos no século VI.

— Me impressionei — disse Gabriel.

— Eu não — disse Matsaniel. — Sempre soube que o Tom gosta desse tipo de coisa

— Isso quer dizer que estamos no passado? — perguntou William. — E se fizermos algo que altere o futuro?

— Isso não vai acontecer — respondeu Matsaniel.

— E se eu, por exemplo, pisar em uma borboleta? — perguntou William.

— Você vai ser automaticamente promovido para uma pessoa muito, muito ruim — respondeu Matsaniel. — Acredite em mim quando digo que não é possível alterar o futuro através do passado.