Capítulo 11 - Acertando os Ponteiros

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A Saga do Tempo – Wild Kondo
Livro 1: Os Cavaleiros da Távola do Wild Kondo
Capítulo 11: Acertando os Ponteiros
Contagem de Palavras: 2420 Palavras

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As coisas não estavam nem um pouco boas. O trio de Lutadores se via cercado por Criaturas de Pedra e acuado por uma bruxa que realmente tinha poderes. Matsaniel ainda segurava excalibur, mas, mesmo que ela fosse eficaz contra os oponentes, os números ainda estavam contra eles. Naquele momento, só havia uma coisa que poderia ser feita.

— Tudo bem, entrego a espada — disse Matsaniel.

Camila e Bruno encararam o amigo, surpresos, mas não disseram nada, apenas deixaram que ele caminhasse até Morgana.

— Sim, sim, finalmente — disse a bruxa, estendendo as mãos para receber excalibur.

Agora Matsaniel estava diante da bruxa. No entanto, em vez de entregar a espada, ele a segurou pelo cabo e a cravou no chão.

— Está entregue, é só pegar — disse o jovem.

— O quê?! — exclamou Morgana, surpresa. — Não!

— Morgana... — chamou Meiling.

— Não, a espada é minha! — exclamou Morgana.

Ela segurou a espada pelo cabo e tentou puxá-la, mas, mesmo que não estivesse presa tão profundamente, a lâmina não se moveu nem mesmo um pouco.

— Você não é a escolhida — disse Matsaniel. — A espada não vai sair.

— Você vai ver, eu só preciso de tempo — disse Morgana, lutando para puxar a espada de qualquer jeito. — Ataquem!

Com esse comando, as Criaturas de Pedra começaram a se mover. No entanto, nesse momento, uma das que montavam guarda na entrada foi jogada para longe. Tom havia feito isso com um soco.

— Pessoal, chegamos — anunciou Gabriel. — Que confusão é essa que vocês aprontaram?

— Gabriel, finalmente — observou Matsaniel.

— Mais Lutadores Wild Kondo? — perguntou Meiling, entrando em pânico. — Morgana, precisamos sair daqui. As coisas não estão ficando boas para o nosso lado.

— Não! — exclamou Morgana. — Minha espada!

Ela continuou tentando puxar excalibur, mas isso apenas fez com que a espada a rejeitasse ainda mais. A lâmina começou a disparar feixes de energia em todas as direções, pulverizando todas as Criaturas de Pedra que tiveram o azar de se encontrar em seu caminho. O teto da caverna também sofreu com isso, sendo alvejado pelos disparos e começando a desabar aos poucos.

Agora, além de terem que lidar com as Criaturas de Pedra, os Lutadores ainda tinham que se preocupar em não serem esmagados pelos escombros em queda. Nesse momento, Bruno começou a dar um show. Ele arremessava pedrinhas com sua espada, que atingiam os oponentes como se fossem tiros de canhão. Em certo momento, uma das criaturas de demolição apareceu e tentou acertá-lo. Bruno se escondeu atrás de um grande pedregulho que já havia caído e, quando a criatura veio em grande velocidade para atingi-lo, se despedaçou ao se chocar contra o escudo improvisado.

— Como está fazendo isso? — perguntou William, surpreso.

— Esse é o meu poder Elemental: Camaleão — respondeu Bruno. — Posso fazer qualquer coisa ficar com as propriedades de qualquer metal cujas propriedades eu conheça.

— Estou vendo que está usando bem as coisas que conversamos naquela noite — observou Matsaniel. — Transformou as pedrinhas em Chumbo Astral, presumo.

Wild Kondo/As Amazonas/Os Paladinos - A Saga do TempoOnde histórias criam vida. Descubra agora