Wild Kondo/As Amazonas/Os Paladinos - A Saga do Tempo

Capítulo 8 - A Hora do Castelo

A Saga do Tempo – Wild Kondo
Livro 1: Os Cavaleiros da Távola do Wild Kondo
Capítulo 8: A Hora do Castelo
Contagem de Palavras: 1648 Palavras

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Depois de voltar para onde os amigos estavam, arrastando Tom, Bruno se sentou para ficar de vigia. Os demais já estavam adormecidos, Matsaniel desde antes, Camila abraçada ao braço dele, Gabriel resmungando coisas enquanto dormia, Alex abraçado com seu arco e aljava, Marcos com um espelho na mão e Tom desmaiado por causa do evento recente. Depois de tudo, Bruno estava tão cansado que nem percebeu que William não estava presente. O referido acabou encontrando a despensa do castelo e ficou por lá mesmo.

De manhã cedo, ao raiar do primeiro raio de sol, Matsaniel despertou de imediato, parecendo como se já estivesse acordado há tempo. Com a movimentação, Camila também despertou e, corada, soltou o braço do amigo.

— Que dor de cabeça — reclamou Tom, despertando também. — Bruno, noite passada, eu...

— Não estava sendo você mesmo — completou Bruno. — Não se preocupe, sei disso.

— Que bom que você estava lá — disse Tom. — Obrigado.

— Falando nisso, preciso me desculpar por ter sido rude com você — disse Gabriel. — Não é por nada que, quando isso acontece, eu me tranco no meu quarto.

— Está tudo bem, pessoal — disse Bruno. — O Mat me explicou algumas coisas e interpretei o resto sozinho. Fico feliz que tenha acabado.

— Nota mental: da próxima vez em que viajarmos pelo tempo, preciso ver exatamente em que fase da lua estamos — disse Matsaniel. — Também seria bom planejarmos para lidarmos melhor com isso caso aconteça de novo quando estivermos fora do QG.

— Aliás, não estou vendo o William por aqui — observou Gabriel, olhando ao redor. — Será que ele acordou antes de nós?

— O William! — exclamou Bruno, parecendo aflito. — Me preocupei tanto com o Tom que me esqueci dele.

— Não se preocupe, vamos encontrá-lo onde tiver comida — disse Matsaniel. — Dos males que poderiam estar a solta, a gula era um dos menos piores.

— Ainda é pior que o Marcos ou eu — disse Alex, se juntando à conversa. — Eu só fiquei abraçado com as minhas flechas.

— Fiquei me olhando no espelho — disse Marcos. — Que vergonha. Não gosto nem um pouco quando me dá esse surto de vaidade.

— Problema para lidar noutro momento — disse Matsaniel. — Vamos achar o William.

...

Não foi tão difícil encontrar a despensa do castelo, bastou apenas que perguntassem para um servo que sabia o caminho. No entanto, na procura dessa pessoa em questão, Matsaniel precisou apagar a memória de uma serva que estava morrendo de medo de Tom.

— É só vergonha em cima de vergonha — lamentou Tom.

— Já passou — disse Matsaniel. — Apenas sigamos.

Depois disso, eles rapidamente chegaram à despensa, onde encontraram William dormindo perto dos mantimentos. Matsaniel fez questão de acordá-lo, sem calma alguma, e William se levantou reclamando de dor de estômago.

— Não quero ver mais comida por uma semana — reclamou William, com as mãos sobre a barriga.

— Pelo que estou vendo, você comeu o suficiente para esse período — observou Matsaniel. — Não se preocupe com as calorias. Como estamos diretamente procurando pela Meiling, é possível que teremos uma batalha em breve, então você vai gastar uma boa energia.