Capítulo 08 -Eu Atirei!

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O sol brilhava intensamente sobre a ilha, refletindo-se nas janelas da academia. Niko entrou com passos decididos e um sorriso no rosto. Ao avistar Alê, acenou.

— Oi! — disse Niko, aproximando-se.

— Oi, Niko! — Alê respondeu.

— Pode me ajudar com o meu treino de hoje? — Niko pediu.

— Claro! Vamos lá, vai treinar o que? — Alê perguntou, ajustando a faixa na testa.

— O que você sugerir! — Niko respondeu, já se preparando.

— Pode ser... Superior? — Alê sugeriu.

— Tudo bem! — Niko concordou.

Os dois começaram a se preparar, enquanto Niko puxava conversa.

— Não falei com você desde que falou com a fera! — ele comentou com um brilho travesso nos olhos.

— A fera? — Alê repetiu, confuso.

— Sim, a minha mãe. Não conhece o apelido dela? — Niko riu.

— Não... Não conhecia! — Alê riu também, imaginando a situação.

— E então, como foi a conversa? — Niko perguntou, curioso.

— Foi... tranquila. Acredito que sua mãe só quer o seu bem e o da academia! — Alê respondeu, dando uma olhada ao redor.

Niko assentiu, pensativo.

— Sei... Que horas você sai daqui?

— Daqui uma hora! — Alê informou.

— Maravilha! É o tempo que acabamos aqui. Posso te deixar em casa? Tenho uma coisa pra te contar! — Niko ofereceu, esperançoso.

— Niko, e a sua mãe? — Alê questionou com um olhar preocupado nos olhos.

— A minha mãe não tem que ser pauta agora! — Niko declarou, com um tom firme.

Nesse momento, Pretinha apareceu por trás deles, com um sorriso travesso.

— Oi! É que eu estava ouvindo a conversa, e Alê aceita sim que o senhor leve ele, mas só se o senhor me der uma carona também, pode ser? — disse ela, piscando os olhos.

— Pode, Pretinha! No fim do expediente, eu levo vocês dois! — Niko respondeu, sorrindo.

— Agora vamos terminar o seu treino Niko, venha! — Alê insistiu, puxando Niko para o equipamento.

Os três riram, e Pretinha observou os dois com um olhar apaixonado.

Logo, Juca, filho de Iolanda, ex-namorado de Alê, apareceu na academia.

— Alê, precisamos conversar! — ele falou em direção a Alê, com um ar de urgência na voz.

Alê olhou para ele, percebendo a seriedade em seu tom.

— Juca? — Alê ficou surpreso.

— Preciso ter uma conversa séria com você! — Juca insistiu.

— Ele está no local de trabalho! — Pretinha falou, mas Juca insistiu.

— Eu só saio daqui depois que conversarmos! — Juca falou.

— Só um momento Juca, assim que eu terminar aqui conversamos! — Alê garantiu.

— Vou esperar! — Juca respondeu, se afastando.

Alê revirou os olhos.

— Não acredito nisso. Ele fez de propósito, só pode! — Alê murmurou.

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