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LUNA

Chegando à casa do Apollo, a noite estava tranquila, o ar fresco tocava meu rosto e o silêncio da rua parecia me acalmar

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Chegando à casa do Apollo, a noite estava tranquila, o ar fresco tocava meu rosto e o silêncio da rua parecia me acalmar. Ele abriu a porta para mim com um sorriso leve no rosto, mas seus olhos demonstravam preocupação.

— Entra — ele disse, dando espaço para que eu passasse.

Assim que entrei, senti a atmosfera aconchegante da casa, mas ao mesmo tempo, um peso no peito. Apollo fechou a porta e se aproximou de mim em passos hesitantes.

— Tá tudo bem? — ele perguntou, com sua voz baixa e cheia de cuidado.

Suspirei, tentando organizar meus pensamentos antes de responder.

— Tive uma briga com o João — falei, me sentando no sofá. — Ele descobriu sobre o beijo… e, bom, você sabe como ele é.

Apollo se sentou ao meu lado, a expressão no rosto dele era de compreensão.

— Eu imaginei que ele ia ficar bravo — ele disse, passando a mão pelos meus cachos. — Mas o que ele falou?

— Ele acha que eu menti pra ele, que escondi de propósito. E, sinceramente, acho que ele nunca vai aceitar a ideia de eu estar com você — falei, sentindo o peso das palavras saindo.

Apollo ficou em silêncio por um momento, como se estivesse processando tudo o que eu havia dito.

— Eu não quero te causar problemas com o Jotape, Luna. Vocês são irmãos e sei que a relação de vocês é importante. Se isso for algo que vai te prejudicar, a gente pode... sei lá, dar um tempo.

— Não fala isso — eu disse, sentindo meu coração apertar. — Eu não quero dar um tempo. O problema é entre mim e o João, e eu vou resolver. Eu só preciso de tempo pra falar com ele de cabeça fria.

Ele olhou pra mim, com aquele olhar que sempre me deixava tranquila.

— Eu te entendo. Só não quero que você se sinta pressionada por causa de mim.

Dei um sorriso fraco e me inclinei em direção a ele, encostando minha cabeça em seu ombro.

— Eu quero estar com você, Apollo. Mesmo que seja complicado.

Ele passou o braço ao redor de mim, me puxando para mais perto.

— A gente vai resolver isso, juntos. Sem pressa. Eu tô aqui, e sempre vou estar, tá? Você pode ficar aqui em casa o tempo que precisar.

Ficamos ali, em silêncio, sentindo o conforto de estar um com o outro. Mesmo com toda a confusão, naquele momento, tudo parecia mais fácil.

Depois de um tempo, Apollo me perguntou:

— Quer comer alguma coisa? Eu não sou um chef, mas posso tentar cozinhar.

Eu ri, levantando a cabeça do ombro dele.

ECLIPSE, apollo mcOnde histórias criam vida. Descubra agora